Day-O (The Banana Boat Song)

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"Day-O (The Banana Boat Song)"
Single de Harry Belafonte
do álbum Calypso
Lado B "Star-O"
Lançamento 1956 (1956)
Gravação 1955
Estúdio(s) Grand Ballroom, Webster Hall, New York City
Gênero(s) mento, calipso
Duração 3:02
Idioma(s) Patoá jamaicano
Gravadora(s) RCA Victor
Composição
  • Harry Belafonte
  • William Attaway
  • Lord Burgess
Cronologia de singles de Harry Belafonte
"Mary's Boy Child"
(1954)
"Hold 'Em Joe"
(1957)
"Day-O (The Banana Boat Song)" no YouTube
"Day-O (The Banana Boat Song)"
Single de The Tarriers
do álbum The Tarriers
Lançamento 1956 (1956)
Gravação 1956
Estúdio(s) Glory Records
Gênero(s) mento, calipso
Duração 2:58
Idioma(s) Patoá jamaicano
Gravadora(s) Glory Records
Composição
Cronologia de singles de The Tarriers
"The Banana Boat Song"
(1956)
"Cindy, Oh Cindy"
(1956)
Harry Belafonte, John Murray Anderson's, 18 de fevereiro de 1954

"Day-O (The Banana Boat Song)" é uma tradicional canção folclórica jamaicana. A música tem influências do gênero mento, mas é comumente classificada como um exemplo da música calipso.

A canção é uma música de protesto e chamada e resposta, do ponto de vista dos estivadores que trabalhavam no turno da noite carregando bananas nos navios. A letra descreve como a luz do dia chegou, seu turno acabou e eles querem que seu trabalho seja contado para que possam ir para casa.

A versão mais conhecida foi lançada pelo cantor jamaicano Harry Belafonte em 1956 (originalmente intitulada "Banana Boat (Day-O)" ) e mais tarde se tornou uma de suas canções mais conhecidos. Naquele mesmo ano, os The Tarriers lançaram uma versão alternativa que incorporou o refrão de outra canção folk jamaicana chamada "Hill and Gully Rider". Ambas as versões se tornaram populares simultaneamente no ano seguinte, ficando em 5º e 6º lugar no Top 40 de singles dos EUA em 20 de fevereiro de 1957.[1]  A versão dos Tarriers foi interpretada diversas vezes em 1956 e 1957, incluindo pelas Fontane Sisters, Sarah VaughanSteve Lawrence e Shirley Bassey, todos os quais ficaram entre os 40 primeiros em seus respectivos países.[2]

A versão de Belafonte tornou-se febre ao aparecer na comédia de terror Beetlejuice (1988), na cena onde os convidados do jantar são possuídos pelos fantasmas dos protagonistas Adam e Barbara.[3] Em 1991 - ano que o filme passou a ser exibido no Brasil e conquistou uma legião de fãs - foi lançado um clássico comercial do chiclete Bubbaloo Banana, que parodiava a canção.[4] No mesmo ano, a canção integrou o elenco da trilha complementar da telenovela Vamp.

Referências

  1. «All US Top 40 Singles For 1957». Top40Weekly.com. Consultado em 6 de janeiro de 2022 
  2. Petrusich, Amanda (22 de fevereiro de 2017). «Harry Belafonte and the Social Power of Song». The New Yorker. Condé Nast. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  3. Evens, Nick (31 de março de 2018). «Why The Day-O Scene In Beetlejuice Was Difficult To Shoot». CinemaBlend. Consultado em 15 de outubro de 2020 
  4. «Sabor banana do chiclete Bubbaloo, febre nos anos 90, será relançado». SP: G1. 18 de julho de 2016