Estaleiro da Bahia
O Estaleiro da Bahia S.A (EBASA) é um empreendimento em execução pelo consórcio formado entre OAS, Setal e Piemonte, no distrito de São Roque do Paraguaçu, na Baía de Todos-os-Santos.
Esse estaleiro baiano faz parte do processo de retomada por meio da desconcentração da indústria naval brasileira, na qual também estão incluídos o também baiano de Maragogipe Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), o alagoano Estaleiro Eisa Alagoas, o pernambucano Estaleiro Atlântico Sul, o amazonense Estaleiro da Amazônia.[1]
A ser fianciado pelo Fundo da Marinha Mercante, o estaleiro se concentrará na construção de sondas de perfuração, plataformas de produção, navios petroleiros e de apoio às plataformas petrolífera e naval (PSV e AHTS) e terá a capacidade de produção de 110 mil toneladas de aço ao ano, além da geração de cerca de cinco mil empregos diretos.[2]
O EBASA junto ao EEP e ao Estaleiro São Roque do Paraguaçu formam o Polo da Indústria Naval da Bahia, que abrange os municípios de Maragogipe e Saubara, e ainda receberá também investimentos da TWB Bahia, a qual opera o sistema de ferry-boats entre Salvador e a Ilha de Itaparica.[3]
Em janeiro de 2015 o estaleiro já tinha 82% das obras concluídas, mas os serviços de construção foram paralisados face a inadimplência da empresa Sete Brasil.[4]
Referências
- ↑ SANDES, Giovanni (março de 2010). «Os estaleiros estão chegando». Cais do Porto.com. Consultado em 4 de novembro de 2012
- ↑ www.oasempreendimentos.com. «Grupo OAS». Consultado em 4 de novembro de 2012. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2013
- ↑ SECOM-BA (11 de novembro de 2008). «Pólo Naval terá investimentos de R$ 2 bi com a implantação de três estaleiros». Consultado em 4 de novembro de 2012
- ↑ «Estaleiro na Bahia demite mais 350 trabalhadores». Correio 24 horas - Rede Brasil. 15 de fevereiro de 2015. Consultado em 18 de fevereiro de 2015
