Albin Roussin: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Legobot (discussão | contribs)
m A migrar 3 interwikis, agora providenciados por Wikidata em d:q2831897
+ data
Linha 12: Linha 12:
No contexto das [[Guerras Liberais]], devido aos incidentes diplomáticos registrados naquele país sob o governo do rei [[Miguel I de Portugal|D. Miguel]] (1828-34), envolvendo súditos da [[Inglaterra]] e da França, sem obter, como a primeira, as satisfações exigidas, o rei [[Luís Filipe de França]] incumbiu o almirante Roussin de forçar a barra do [[rio Tejo]].
No contexto das [[Guerras Liberais]], devido aos incidentes diplomáticos registrados naquele país sob o governo do rei [[Miguel I de Portugal|D. Miguel]] (1828-34), envolvendo súditos da [[Inglaterra]] e da França, sem obter, como a primeira, as satisfações exigidas, o rei [[Luís Filipe de França]] incumbiu o almirante Roussin de forçar a barra do [[rio Tejo]].


A missão foi desempenhada a contento, tendo a esquadra do referido almirante ultrapassado a barreira do fogo cruzado da artilharia dos [[Forte de São Julião da Barra]] e do [[Forte de São Lourenço do Bugio]], respondido ao fogo do [[Forte de Nossa Senhora das Mercês de Catalazete]] e ancorado no porto de Lisboa, onde apresou oito navios. Impôs então, ao soberano português, as condições humilhantes do [[Tratado de 14 de Julho de 1831]].
A missão foi desempenhada a contento, tendo a esquadra do referido almirante ultrapassado a barreira do fogo cruzado da artilharia dos [[Forte de São Julião da Barra]] e do [[Forte de São Lourenço do Bugio]], respondido ao fogo do [[Forte de Nossa Senhora das Mercês de Catalazete]] e ancorado no porto de Lisboa, onde apresou oito navios (11 de julho de 1831). Impôs então, ao soberano português, as condições humilhantes do [[Tratado de 14 de Julho de 1831]].


{{biografias}}
{{biografias}}

Revisão das 18h39min de 20 de fevereiro de 2014

Albin Roussin.

Albin Roussin foi almirante da Marinha de Guerra da França.

No contexto da guerra do Império do Brasil contra as Províncias Unidas do Rio da Prata (1825-28), da qual resultou a independência da República Oriental do Uruguai (27 de Agosto de 1828), a pretexto de reparações por perdas de súditos da França naquele conflito, a barra da Baía de Guanabara foi forçada por uma esquadra de três navios sob o comando do almirante Roussin (6 de julho de 1828).

Ultrapassando a defesa combinada constituída pela Fortaleza de Santa Cruz, pela Fortaleza de São João e pelo Forte da Laje, veio ancorar à vista do porto do Rio de Janeiro. Sob ameaça de bombardeio da então capital, exigiu do governo imperial uma satisfação (e o imediato pagamento) pelas perdas dos súditos franceses, bem como a devolução de navios apreendidos na bacia do Prata por ocasião do bloqueio naval da Marinha do Brasil a Buenos Aires.

Diante dessa afronta à soberania nacional, mas desprovido de meios para resistir na ocasião, o governo imperial brasileiro teve de ceder à imposição.

Esse oficial francês repetiria, poucos anos mais tarde, essa mesma operação em Portugal.

No contexto das Guerras Liberais, devido aos incidentes diplomáticos registrados naquele país sob o governo do rei D. Miguel (1828-34), envolvendo súditos da Inglaterra e da França, sem obter, como a primeira, as satisfações exigidas, o rei Luís Filipe de França incumbiu o almirante Roussin de forçar a barra do rio Tejo.

A missão foi desempenhada a contento, tendo a esquadra do referido almirante ultrapassado a barreira do fogo cruzado da artilharia dos Forte de São Julião da Barra e do Forte de São Lourenço do Bugio, respondido ao fogo do Forte de Nossa Senhora das Mercês de Catalazete e ancorado no porto de Lisboa, onde apresou oito navios (11 de julho de 1831). Impôs então, ao soberano português, as condições humilhantes do Tratado de 14 de Julho de 1831.