Grande Apostasia: diferenças entre revisões

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'''Grande Apostasia''' é um termo utilizado por algumas religiões [[protestantes]] [[Restauracionismo|restauracionistas]], especialmente os seguidores do [[mormonismo]], as [[Testemunhas de Jeová]], os [[adventistas]] e [[Estudantes da Bíblia]], entre outros; a um fenômeno que teria ocorrido entre os séculos II a IV [[d.C.]].
'''Grande Apostasia''' é um termo utilizado por algumas religiões [[restauracionistas]] [[Restauracionismo|restauracionistas]], especialmente os seguidores do [[mormonismo]], as [[Testemunhas de Jeová]], os [[adventistas]] e [[Estudantes da Bíblia]], entre outros; a um fenômeno que teria ocorrido entre os séculos II a IV [[d.C.]].


Conhecido como o período em que a [[Igreja primitiva|Igreja]] cristã estabelecida por [[Jesus Cristo]] e seus apóstolos, teria deixado de seguir após a morte dos "apóstolos originais", segundo alguns afirmam, as mesmas doutrinas e estruturas da [[Igreja primitiva]], por causa de "alteração da doutrina cristã " e a "introdução de crenças e práticas pagãs" influenciadas pela [[cultura greco-romana]]. Isso pode ser visto na afirmação de [[Santo Inácio de Antioquia]], bispo de Antioquia, que declarou por volta de [[110]] d.C. na sua epístola aos esmirneus:
Conhecido como o período em que a [[Igreja primitiva|Igreja]] cristã estabelecida por [[Jesus Cristo]] e seus apóstolos, teria deixado de seguir após a morte dos "apóstolos originais", segundo alguns afirmam, as mesmas doutrinas e estruturas da [[Igreja primitiva]], por causa de "alteração da doutrina cristã " e a "introdução de crenças e práticas pagãs" influenciadas pela [[cultura greco-romana]]. Isso pode ser visto na afirmação de [[Santo Inácio de Antioquia]], bispo de Antioquia, que declarou por volta de [[110]] d.C. na sua epístola aos esmirneus:
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''Cuidem de seguir o bispo, assim como Jesus Cristo segue o pai, e o presbitério como se fossem os apóstolos.''
''Cuidem de seguir o bispo, assim como Jesus Cristo segue o pai, e o presbitério como se fossem os apóstolos.''


Assim, Inácio defendia a tese de que cada igreja devia ser supervisionada por um bispo, e que este devia ser distinto do presbitério, ou corpo de homens de mais idade. Os protestantes restauracionistas também afirmam que com o passar dos anos, várias doutrinas "pagãs" se infiltraram no [[cristianismo]], como a [[Santíssima Trindade]], a crença do [[inferno]] de fogo, o purgatório e a imortalidade da alma humana, especialmente nos séculos IV e V depois de Cristo.
Assim, Inácio defendia a tese de que cada igreja devia ser supervisionada por um bispo, e que este devia ser distinto do presbitério, ou corpo de homens de mais idade. Alguns grupos restauracionistas também afirmam que com o passar dos anos, várias doutrinas "pagãs" se infiltraram no [[cristianismo]], como a [[Santíssima Trindade]], a crença do [[inferno]] de fogo, o purgatório e a imortalidade da alma humana, especialmente nos séculos IV e V depois de Cristo.


Outras igrejas, como a [[Igreja Católica]] usam o termo para designar a atitude [[apóstata]] naqueles que abandonem a fé.
Outras igrejas, como a [[Igreja Católica]] usam o termo [[apóstata]] para aqueles que abandonem a fé.
Entretanto a Bíblia afirma que o período conhecido como Grande Apostasia ocorrerá no Fim dos Tempos antecedendo a volta de Cristo e o Juízo Final.


=={{Bibliografia}}==
=={{Bibliografia}}==

Revisão das 04h23min de 20 de abril de 2014

Grande Apostasia é um termo utilizado por algumas religiões restauracionistas restauracionistas, especialmente os seguidores do mormonismo, as Testemunhas de Jeová, os adventistas e Estudantes da Bíblia, entre outros; a um fenômeno que teria ocorrido entre os séculos II a IV d.C..

Conhecido como o período em que a Igreja cristã estabelecida por Jesus Cristo e seus apóstolos, teria deixado de seguir após a morte dos "apóstolos originais", segundo alguns afirmam, as mesmas doutrinas e estruturas da Igreja primitiva, por causa de "alteração da doutrina cristã " e a "introdução de crenças e práticas pagãs" influenciadas pela cultura greco-romana. Isso pode ser visto na afirmação de Santo Inácio de Antioquia, bispo de Antioquia, que declarou por volta de 110 d.C. na sua epístola aos esmirneus:

Cuidem de seguir o bispo, assim como Jesus Cristo segue o pai, e o presbitério como se fossem os apóstolos.

Assim, Inácio defendia a tese de que cada igreja devia ser supervisionada por um bispo, e que este devia ser distinto do presbitério, ou corpo de homens de mais idade. Alguns grupos restauracionistas também afirmam que com o passar dos anos, várias doutrinas "pagãs" se infiltraram no cristianismo, como a Santíssima Trindade, a crença do inferno de fogo, o purgatório e a imortalidade da alma humana, especialmente nos séculos IV e V depois de Cristo.

Outras igrejas, como a Igreja Católica usam o termo apóstata para aqueles que abandonem a fé. Entretanto a Bíblia afirma que o período conhecido como Grande Apostasia ocorrerá no Fim dos Tempos antecedendo a volta de Cristo e o Juízo Final.

Ver também