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== Obras ==
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* ''Celacanto'' (1989);
* ''Celacanto'' (1989);
* ''Loucos de Pedra'' (2001, obra póstuma);
* ''Loucos de Pedra'' (Ed. Iluminuras - 2001, obra póstuma);
* ''Bento Nascimento - Aos vivos'' (2007, obra póstuma).
* ''Bento Nascimento - Aos vivos'' (2007, obra póstuma).



Revisão das 13h43min de 15 de março de 2015

Bento Nascimento (Itajaí, Santa Catarina, 1962 - 1993). Um dos mais importantes poetas catarinenses contemporâneos[1], autor das obras "Loucos de pedra" e "Bento Nascimento - aos vivos", ambas póstumas. Em vida publicou apenas "Celacanto", em 1989, em parceria com Antonio Carlos Floriano[2].

Biografia

Estreou com o livro "Celacanto", em 1989, em companhia de outro poeta, o professor itajaiense Antônio Carlos Floriano, sua única publicação de livro em vida. Segundo o próprio Bento, o livro foi publicado como coletânea da obra dos dois poetas por motivos econômicos, tendo que, ambos, arcarem com o seu custo. Esta publicação, saída de um movimento marginal em uma cidade sem tradição literária, provocou um verdadeiro "boom" na poesia local, tendo vendido 2.000 cópias e sendo esgotada, influenciando o aparecimento de outros poetas na região[3].

Tendo sido uma espécie de beatnik com uma pitada de punk, mordaz, irônico e de impulsos incontroláveis, sua morte incomum parece estar de acordo com a sua vida: caiu de uma pickup a 500m de sua casa[4].

Atualmente,o poeta é citado em estudos de universidades[5] e é objeto de diversas homenagens em Itajaí[6], que o considera o nome mais ilustre da poesia naquela cidade.

Seus poemas circularam em vários fanzines fotocopiados no sul do Brasil na década de 1990, incluindo as cidades de Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba.

A poética

Em seus poemas de uma paradoxal "simplicidade ousada", expondo uma estética ao natural à moda de Manuel Bandeira, o poeta usa, no entanto, em alguns momentos, algumas estruturas sintáticas somente verificáveis na oralidade cotidiana, bem como expressões e neologismos circulantes nos meios em que conviveu.

Com uma visão profundamente piedosa, ao mesmo tempo que irônica, em relação à condição humana de si próprio e do outro, seus poemas, na intenção de retratar esta condição pelas mínimas coisas da existência[4], despudorados e podendo parecer chocantes para alguns leitores[7], não dispensam mesmo as imagens asquerosas e as referências explícitas à relação sexual[8].

Obras

  • Celacanto (1989);
  • Loucos de Pedra (Ed. Iluminuras - 2001, obra póstuma);
  • Bento Nascimento - Aos vivos (2007, obra póstuma).

Referências

Ligações externas