Soneto 1: diferenças entre revisões
bot: revertidas edições de 189.110.249.59 ( modificação suspeita : -35), para a edição 37969806 de Pikolas |
meu piru |
||
Linha 19: | Linha 19: | ||
Segundo a tradução de [[Thereza Christina Rocque da Motta]], |
Segundo a tradução de [[Thereza Christina Rocque da Motta]], |
||
:Dentre os |
:Dentre os matecerherdeiro ostentará a sua lembrança; |
||
:Jamais venha a rosa da beleza a fenecer, |
|||
:Porém mais madura com o tempo desfaleça, |
|||
:Seu suave herdeiro ostentará a sua lembrança; |
|||
:Mas tu, |
:Mas tu,to aos teus olha a chama de tua luz com teu próprio alento, |
||
:Alimenta a chama de tua luz com teu próprio alento, |
|||
:Atraindo a fome onde grassa a abundância; |
:Atraindo a fome onde grassa a abundância; |
||
:Tu, teu próprio inimigo, és cruel demais para contigo. |
:Tu, teu próprio inimigo, és cruel demais para contigo. |
Revisão das 22h34min de 26 de março de 2015
Soneto 1 |
---|
From fairest creatures we desire increase, |
–William Shakespeare |
Soneto 1 é um dos 154 sonetos escritos por William Shakespeare.
Traduções
Segundo a tradução de Thereza Christina Rocque da Motta,
- Dentre os matecerherdeiro ostentará a sua lembrança;
- Mas tu,to aos teus olha a chama de tua luz com teu próprio alento,
- Atraindo a fome onde grassa a abundância;
- Tu, teu próprio inimigo, és cruel demais para contigo.
- Tu, que hoje és o esplendor do mundo,
- Que em galhardia anuncia a primavera,
- Em teu botão enterraste a tua alegria,
- E, caro bugre, assim te desperdiças rindo.
- Tem dó do mundo, ou sê seu glutão –
- Devora o que cabe a ele, junto a ti e à tua tumba.[1]
Na tradução de Jerônimo Aquino,
- Em tudo o que há mais belo, a rosa da beleza
- Se nos impõe, gerando o anseio de aumentá-la,
- E, entre os seres mortais, a própria natureza
- Ao herdeiro confere o dom de eternizá-la
- Mas tu, assim concentrado em teu olhar brilhante,
- Sem o alento de outra alma, a que a tua dê abrigo,
- Cheio de amor, negando amor a todo instante,
- De ti mesmo e do teu encanto és inimigo.
- Tu, agora, esplendoroso ornamento do mundo
- E arauto singular de alegre primavera,
- Tu, botão, dentro em ti sepultas, infecundo,
- Teu gozo e te destróis, poupando o que exubera.
- Faze prole, ou, glutão, em ti e na sepultura,
- Virá a tragar o mundo a tua formosura.[2]
Referências
- ↑ http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/12/06/soneto-1-william-shakespeare-347252.asp
- ↑ Edição da Martin Claret, ano 2005. Coleção Obra Prima de Cada Autor
- Alden, Raymond. The Sonnets of Shakespeare, with Variorum Reading and Commentary. Boston: Houghton-Mifflin, 1916.
- Baldwin, T. W. On the Literary Genetics of Shakspeare's Sonnets. Urbana: University of Illinois Press, 1950.
- Booth, Stephen. Shakespeare's Sonnets. New Haven: Yale University Press, 1977.
- Dowden, Edward. Shakespeare's Sonnets. London, 1881.
- Hubler, Edwin. The Sense of Shakespeare's Sonnets. Princeton: Princeton University Press, 1952.