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No livro de [[Samuel]] há referência ao rei [[Saul]], o primeiro rei de [[Israel]], ter consultado ao [[profeta]] Samuel após este já ter morrido. O fez através de uma [[cartomante]] e o relato dá conta que o profeta (seria uma aparência dele) apareceu a ele, mas o repreendeu por ter consultado a cartomantes, que consultam aos mortos. Em conseqüência, Saul perdeu a guerra à qual saiu em campanha. Em certa passagem da Bíblia foi dito: "não consultará um povo a seu Deus? Em favor de vivos se consultará os mortos?"
No livro de [[Samuel]] há referência ao rei [[Saul]], o primeiro rei de [[Israel]], ter consultado ao [[profeta]] Samuel após este já ter morrido. O fez através de uma [[cartomante]] e o relato dá conta que o profeta (seria uma aparência dele) apareceu a ele, mas o repreendeu por ter consultado a cartomantes, que consultam aos mortos. Em conseqüência, Saul perdeu a guerra à qual saiu em campanha. Em certa passagem da Bíblia foi dito: "não consultará um povo a seu Deus? Em favor de vivos se consultará os mortos?"


Em certo período da [[Idade das Trevas]], a Igreja reprimiu a prática de adivinhação, sonhos e visões, atribuindo a qualquer que reivindicasse sonhos ou presságios a prática de [[bruxaria]]. A [[Torricelli]] foi atribuída a prática de bruxaria quando passou a prever a chuva com seu invento conhecido por [[barômetro]], com o qual se pode medir a pressão atmosférica, e [[Joanna Dark]] morreu na fogueira da [[Santa Inquisição]] por ter certos sonhos, que foram interpretados como bruxaria. Há mais de 200 anos, [[Nostradamus]] fez profecias sobre muitos acontecimentos, incluindo o fim do mundo em 11 de agosto de 1999. Em 1903, conforme publicado no livro Eventos Finais, [[Ellen G. White]] previu os terremotos de [[São Francisco (Califórnia)|São Francisco]] e [[Los Angeles]], bem como, em 1009, a queda das torres gêmeas. E disse: "Quando isto ocorrer (a queda das torres), o [[Espírito]] de Deus estará se afastando da Terra".
Em certo período da [[Idade das Trevas]], a Igreja reprimiu a prática de adivinhação, sonhos e visões, atribuindo a qualquer que reivindicasse sonhos ou presságios a prática de [[bruxaria]]. A [[Torricelli]] foi atribuída a prática de bruxaria quando passou a prever a chuva com seu invento conhecido por [[barômetro]], com o qual se pode medir a pressão atmosférica, que foram interpretados como bruxaria. Há mais de 200 anos, [[Nostradamus]] fez profecias sobre muitos acontecimentos, incluindo o fim do mundo em 11 de agosto de 1999. Em 1903, conforme publicado no livro Eventos Finais, [[Ellen G. White]] previu os terremotos de [[São Francisco (Califórnia)|São Francisco]] e [[Los Angeles]], bem como, em 1009, a queda das torres gêmeas. E disse: "Quando isto ocorrer (a queda das torres), o [[Espírito]] de Deus estará se afastando da Terra".


Chegou a nosso tempo muitas práticas de certas formas de adivinhação, contidas na cultura popular e muitas são praticadas de forma doméstica e amadora. Nossa linguagem está repleta de palavras, como "agouro", "profecia", "visão", "vidente", "visionário", "prognóstico", "adivinhação", etc., que podem ser usadas dentro de um conceito místico ou até científico.
Chegou a nosso tempo muitas práticas de certas formas de adivinhação, contidas na cultura popular e muitas são praticadas de forma doméstica e amadora. Nossa linguagem está repleta de palavras, como "agouro", "profecia", "visão", "vidente", "visionário", "prognóstico", "adivinhação", etc., que podem ser usadas dentro de um conceito místico ou até científico.

Revisão das 01h44min de 13 de abril de 2015

Do Latim, vaticiniu, Vaticinação; predição feita por um Vate; prognóstico; profecia.

Prática de prognosticação augúrio, adivinhação, ou predição através da entranhas dos animais, ou direção da fumaça, etc, que os etruscos faziam numa das áreas onde se construiu Roma, pertencente ao centro da cidade. Provavelmente por causa dos vaticínios praticados nesta área, ela passou a ser conhecida por Vaticano.

História

Percebe-se na história da humanidade a prática de vaticínios, ou adivinhação, visão do futuro, agouro, mau ou bom. Em regra, os povos antigos praticavam ocultismo que continham adivinhação. As palavras vaticínio e augúrio, em geral estão associadas aos cultos obscuros – aquele que se faz a ídolos, aos mortos, ou a coisas inanimadas –, mas o profetizar pode se dar também fora da esfera da obscuridade. No primeiro caso, antes de sair à guerra, os generais romanos consultavam a Marte, o deus da guerra, para ver se retornariam vitoriosos. No segundo caso, nas histórias da Bíblia, os reis consultavam ao profeta (vidente) do Senhor (o Deus revelado) para muitos assuntos administrativos, inclusive para ver se deviam ir à guerra.

No livro de Samuel há referência ao rei Saul, o primeiro rei de Israel, ter consultado ao profeta Samuel após este já ter morrido. O fez através de uma cartomante e o relato dá conta que o profeta (seria uma aparência dele) apareceu a ele, mas o repreendeu por ter consultado a cartomantes, que consultam aos mortos. Em conseqüência, Saul perdeu a guerra à qual saiu em campanha. Em certa passagem da Bíblia foi dito: "não consultará um povo a seu Deus? Em favor de vivos se consultará os mortos?"

Em certo período da Idade das Trevas, a Igreja reprimiu a prática de adivinhação, sonhos e visões, atribuindo a qualquer que reivindicasse sonhos ou presságios a prática de bruxaria. A Torricelli foi atribuída a prática de bruxaria quando passou a prever a chuva com seu invento conhecido por barômetro, com o qual se pode medir a pressão atmosférica, que foram interpretados como bruxaria. Há mais de 200 anos, Nostradamus fez profecias sobre muitos acontecimentos, incluindo o fim do mundo em 11 de agosto de 1999. Em 1903, conforme publicado no livro Eventos Finais, Ellen G. White previu os terremotos de São Francisco e Los Angeles, bem como, em 1009, a queda das torres gêmeas. E disse: "Quando isto ocorrer (a queda das torres), o Espírito de Deus estará se afastando da Terra".

Chegou a nosso tempo muitas práticas de certas formas de adivinhação, contidas na cultura popular e muitas são praticadas de forma doméstica e amadora. Nossa linguagem está repleta de palavras, como "agouro", "profecia", "visão", "vidente", "visionário", "prognóstico", "adivinhação", etc., que podem ser usadas dentro de um conceito místico ou até científico.

No conceito místico, há ainda os que fazem prognósticos através de cartas, pedras, bola de cristal, etc.. Inclusive se pode prever coisas despetelando o mal-me-quer, num desenho da fumaça do cigarro ou desenho formado na superfície do café dentro da xícara. Em tudo, isto se assemelha às artes divinatórias dos povos antigos.

Na esfera da ciência popular, pessoa com qualquer experiência sobre algum assunto pode prever um acontecimento conseqüente de uma cadeia de fatores. É comum ao homem do campo, ou mesmo da cidade, após alguma idade olhar para o céu e dizer se está próxima a chuva ou não. Vendo também a forma como alguém dirige é possível praticamente prever quanto tempo levará para provocar um acidente. Os operadores de bolsas de valores fazem previsões sobre queda ou alta das ações constantemente.

No caso da ciência oficial, através do que chamam futurologia, atualmente 250 cientistas de 150 países fizeram previsão catastrófica sobre o planeta Terra em conseqüência da devastação ambiental. Os serviços meteorológicos fornecem dados, muitas vezes infalíveis, sobre as condições do tempo para dois ou mais dias, até semanas, produzidos por meio de observações e cálculos matemáticos. Através do estudo do DNA se pode saber doenças que o indivíduo irá desenvolver no futuro, mesmo quando ele ainda é um feto.