Isaac Kerstenetzky: diferenças entre revisões
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'''Isaac Kerstenetzky''' (1926 - 1991)<ref>https://www.ciret.org/about_us/kerstenetzky.pdf</ref> foi um economista brasileiro e presidente do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] ([[IBGE]]) de [[1970]] a [[1979]]. |
'''Isaac Kerstenetzky''' (1926 - 1991)<ref>https://www.ciret.org/about_us/kerstenetzky.pdf</ref> foi um economista brasileiro e presidente do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] ([[IBGE]]) de [[1970]] a [[1979]]. |
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Revisão das 17h46min de 23 de abril de 2015
Isaac Kerstenetzky | |
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Orientador(es)(as) | Jan Tinbergen |
Campo(s) | Economia/estatística |
Isaac Kerstenetzky (1926 - 1991)[1] foi um economista brasileiro e presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 1970 a 1979.
Vida e carreira acadêmica
Isaac nasceu no bairro de Vila Isabel[2], Rio de Janeiro, filho de imigrantes judeus da Bessarábia. Foi casado e teve três filhos.
Graduou-se em economia pela Fundação Getúlio Vargas, e tornou-se mestre pela Universidade McGill, no Canadá. Fez especialização em Planejamento Econômico na Universidade de Haia, onde teve como orientador o prêmio Nobel em Economia Jan Tinbergen[3]. Kerstenetzky permaneceu ligado à FGV até 1970, quando assumiu a presidência do IBGE, e depois disso de 1979 até seu falecimento. Além disso, de 1980 a 1985 foi decano do Centro de Estudos Sociais da PUC-Rio.
Na Presidência do IBGE
Em 1970, convidado pelo Ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso, Kerstenetzky tornou-se presidente do IBGE. Até então, o Instituto focava suas ações em dados referentes a demografia e geologia apenas. Ele mudou isso sensivelmente, realizando pesquisas com o objetivo de encontrar estatísticas antes não tidas como importantes, como indicadores variados de pobreza - o que por vezes incomodou os governos militares - e usando técnicas antes não empregadas pelo órgão, como pesquisas por amostras de domicílios[4].
Sendo assim, o IBGE a partir da gestão Kerstenetzky se tornou uma ferramenta indispensável para a delineação das políticas sociais e econômicas do Brasil, além de ser uma incomôda prova que o Milagre Econômico da Ditadura brasileira não trouxe distribuição de renda.[5].
Referências
https://www.ciret.org/about_us/kerstenetzky.pdf http://ruecantodasletras.uol.com.br/biografias/1502359
Precedido por - |
Presidente do IBGE 1970 — 1979 |
Sucedido por - |