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Tomás António Garcia Rosado: diferenças entre revisões

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Em 1914, já coronel, foi diretor da recém-criada Escola Central de Oficiais. Com o eclodir da Grande Guerra, organizou o corpo expedicionário a Moçambique, mas não chegou a comandá-lo.
Em 1914, já coronel, foi diretor da recém-criada Escola Central de Oficiais. Com o eclodir da Grande Guerra, organizou o corpo expedicionário a Moçambique, mas não chegou a comandá-lo.


Foi promovido a general em dezembro de 1917 e nomeado Chefe do Estado-Maior do Exército. Em julho de 1918, em condições melindrosas, foi nomeado comandante do Corpo Expedicionário Português na Flandres, substituindo o general [[João Tamagnini Barbosa]].<ref name="Crono">{{Citar web | url=http://www.arqnet.pt/portal/portugal/grandeguerra/pgm1916.html|título=Cronologia da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial|acessodata=01/01/2014|autor=|data= |formato= |publicado= Portal da História|páginas=|língua=|citação=}}</ref>
Foi promovido a general em dezembro de 1917 e nomeado Chefe do Estado-Maior do Exército. Em julho de 1918, em condições melindrosas, foi nomeado comandante do Corpo Expedicionário Português na Flandres, substituindo o general Fernando Tamagnini de Abreu e Silva.


Regressado em 1919, reassumiu a chefia do Estado-Maior do Exército até 1924, ano em que passou à reserva e passou a integrar o Supremo Tribunal Militar.
Regressado em 1919, reassumiu a chefia do Estado-Maior do Exército até 1924, ano em que passou à reserva e passou a integrar o Supremo Tribunal Militar.

Foi embaixador de Portugal em Londres entre 1926 e 1934, ano em que passou à reforma.<ref name="Convenção">{{Citar web | url=http://www.gddc.pt/cooperacao/instrumentos-bilaterais/dg-175-1932.html|título=Convenção sobre Processo Civil e Comercial|acessodata=01/01/2014|autor=|data= |formato= |publicado= Gabinete de documentação|páginas=|língua=|citação=}}</ref>
Foi embaixador de Portugal em Londres entre 1926 e 1934, ano em que passou à reforma.<ref name="Convenção">{{Citar web | url=http://www.gddc.pt/cooperacao/instrumentos-bilaterais/dg-175-1932.html|título=Convenção sobre Processo Civil e Comercial|acessodata=01/01/2014|autor=|data= |formato= |publicado= Gabinete de documentação|páginas=|língua=|citação=}}</ref>



Revisão das 02h17min de 15 de março de 2016

Tomás António Garcia Rosado
Tomás António Garcia Rosado
Nascimento 4 de março de 1864
Beja, Reino de Portugal Portugal
Morte 30 de agosto de 1937
Sintra, Portugal Portugal
Nacionalidade Portuguesa
Cônjuge Maria Adelaide da Costa[1]
Filho(a)(s) Maria José, Álvaro, Albertina, Ilda, Margarida e Manoel.[1]
Ocupação General do Exército português

Tomás (nascido Thomás) António Garcia Rosado OTE (Beja, 4 de março de 1864 - Sintra, 30 de agosto de 1937)[2], conhecido como General Garcia Rosado, foi um general de Infantaria português, administrador colonial e diplomata. Comandou o Corpo Expedicionário Português na Grande Guerra.

Biografia

Nasceu em Beja em 4 de março de 1864, filho de José Francisco Rosado, oficial do Exército, e de Angélica do Carmo Garcia Rosado. Frequentou o Colégio Militar entre 1875 e 1879, tendo ali sido contemporâneo, entre outros, de Gomes da Costa, Sá Cardoso, Teixeira Botelho e Eduardo Costa.

Concluiu o curso de Estado-Maior da Escola do Exército (atual Academia Militar) em 1885, sendo promovido a alferes no ano seguinte.

Em 1895, como capitão, participou na expedição à Índia Portuguesa organizada para combater os Ranes revoltados e chefiada pelo Infante D. Afonso de Bragança. Pelos seus feitos recebeu o grau de Oficial da Ordem da Torre e Espada.

Prestou comissão na Companhia de Moçambique entre 1897 e 1898. Entre 1904 e 1905 foi Governador-Geral deste país.

O General Garcia Rosado, na capa do Le Pays de France (Setembro de 1918).

Em 1914, já coronel, foi diretor da recém-criada Escola Central de Oficiais. Com o eclodir da Grande Guerra, organizou o corpo expedicionário a Moçambique, mas não chegou a comandá-lo.

Foi promovido a general em dezembro de 1917 e nomeado Chefe do Estado-Maior do Exército. Em julho de 1918, em condições melindrosas, foi nomeado comandante do Corpo Expedicionário Português na Flandres, substituindo o general Fernando Tamagnini de Abreu e Silva.

Regressado em 1919, reassumiu a chefia do Estado-Maior do Exército até 1924, ano em que passou à reserva e passou a integrar o Supremo Tribunal Militar.

Foi embaixador de Portugal em Londres entre 1926 e 1934, ano em que passou à reforma.[3]

Faleceu em Sintra em 30 de agosto de 1937, com 78 anos, vítima de hemorragia cerebral.

Era casado com Maria Adelaide da Costa, de quem teve uma filha, Ilda da Costa Garcia Rosado.[1] É bisavô do escritor Pedro Garcia Rosado.

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Referências

  1. a b c «Tomás António Garcia Rosado». Projeto Germil. Consultado em 1 de janeiro de 2014 
  2. «Tomás António Garcia Rosado». Instituto de História Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. Consultado em 1 de janeiro de 2014 
  3. «Convenção sobre Processo Civil e Comercial». Gabinete de documentação. Consultado em 1 de janeiro de 2014 

Toponímia

  • Lisboa - Rua General Garcia Rosado

Bibliografia

  • «Le général Garcia Rosado», in Le Pays de France, n° 205, 19 septembre 1918, p.3
  • Alves de Fraga, Luís. General Tomás Garcia Rosado, o Outro Comandante do CEP. Lisboa: Prefácio. ISBN 972-8816-99-5 
  • Matos, Alberto da Costa; prefácio: António dos Santos Ramalho Eanes (2009). O Colégio Militar na Toponímia Portuguesa. Lisboa: Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar. ISBN 978-989-96104-0-8 

Ligações externas