Expedição francesa ao Annapurna

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A expedição francesa ao Annapurna que teve lugar em 1950, foi conduzida por Maurice Herzog com Louis Lachenal como segundo, e com Gaston Rébuffat, Lionel Terray, Marcel Ichac (cineasta), Jean Couzy, Marcel Schatz, Jacques Oudot (médico), Francis de Noyelle (diplomata) e Adjiba (xerpa), tinha por finalidade realizar a primeira ascensão de um cume de mais de 8 000 m.

Distinções[editar | editar código-fonte]

Toda a expedição francesa ao Annapurna recebe em conjunto o Prix Guy Wildenstein.[1]

Controvérsia[editar | editar código-fonte]

Só Maurice Herzog e Louis Lachenal atingem o cume do Annapurna. No entanto este feito é posto em dúvida por diferentes pessoas próximas de Maurice Herzog, e não só alpinistas mas mesmo pela própria filha que levanta a hipótese de uma mentira e de uma manipulação dos meios de comunicação.[2]

Em 1996 Jean Claude Lachenal, o filho de Louis, vai falar com o editor Michel Guérin que em 1955 havia publicado os Carnets du vertige segundo as notas escritas pelo seu pai durante a expedição, mas revistas pelo irmão de Maurice Herzog, Gérard Herzog, e mostra manuscritos inéditos do seu pai que descrevem uma outra versão da ascensão. Les Carnets du vertige são então enriquecidos e reeditados.[3]

Divulgação[editar | editar código-fonte]

A expedição foi popularizada na França por:

Posteriormente este livro de M Herzog foi posto em dúvida pelo:

  • jornal de Louis Lachenal;
  • livro Un héros, le livre de Félicité Herzog escrito pela filha de Herzog.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Filmes[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «PRIX MARIE-CHRISTINE UBALD-BOCQUET» (em francês) 
  2. Charlie Buffet, Maurice Herzog : quand la fille déchire l'étoffe du héros | arquivos: site de Marianne, 15 septembre 2012
  3. «Les mémoires posthumes écornent le mythe» (em francês)