Gey Espinheira

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Gey Espinheira
Nascimento 20 de maio de 1946
Poções
Morte 17 de março de 2009
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação escritor
Empregador(a) Universidade Federal da Bahia

Carlos Geraldo D’Andrea Espinheira CBJM dito Gey Espinheira (Poções, 20 de maio de 1946 — Salvador, 17 de março de 2009) foi um sociólogo, professor e brasileiro. Considerado um dos maiores defensores dos direitos humanos no Brasil, realizou pesquisas, nos campos institucional e social, sobre violência, democracia, cidadania e educação. Foi um dos pioneiros no trabalho com metodologias participativas em Ciências Sociais.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (1970), Mestre pela mesma Universidade (1975) e Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1997), foi pesquisador do Centro de Recursos Humanos e professor adjunto da Ufba. [1]

Ao longo de sua carreira, orientou dezenas de novos cientistas sociais, que se tornaram professores e pesquisadores de inúmeras universidades baianas e brasileiras.

Faleceu pouco antes de completar 63 anos, em consequência de complicações de um câncer de esôfago.[2] Tinha quatro filhos e era casado com Ita Marina Espinheira[3] Era também irmão do cineasta Tuna Espinheira e do escritor Ruy Espinheira Filho.

Obra[editar | editar código-fonte]

Entre os seus principais trabalhos estão os seguintes:

  • Os limites do indivíduo: mal-estar na racionalidade, os limites do individuo na medicina e na religião
  • Relógio da Torre (vencedor no gênero na 2ª Edição do Concurso Literário Bahia de Todas as Letras da Editora - EDITUS, da Universidade Estadual de Santa Cruz)
  • Metodologia e prática do trabalho em comunidade (EDUFBA, 2008)
  • Sociedade do medo livro-diagnóstico sob sua coordenação
  • "Sociedade e Violência- criminalidade no cotidiano de vida dos moradores do Subúrbio Ferroviário de Salvador".
  • Divergência e prostituição - uma análise da comunidade prostitucional do Maciel (dissertação)
  • Mal-estar na racionalidade: os limites do indivíduo na medicina e na religião (tese).

Homenagens póstumas[editar | editar código-fonte]

Em sua homenagem, a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJCDH-Ba) instituiu o Prêmio Gey Espinheira de Mídia e Direitos Humanos com o intuito de estimular a consolidação de uma Cultura de Direitos Humanos, premiando aqueles que efetivamente contribuam para a difusão dos princípios, normas e condutas que valorizem a dignidade da pessoa e a qualidade de vida. [4] [5]

Em 28 de novembro de 2014 recebeu (post mortem) da Assembleia Legislativa da Bahia a Comenda de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira, a mais alta honraria do Estado, [nota 1], em razão de sua trajetória em defesa dos interesses sociais. [6][7]

Notas e referências

Notas

  1. Título criado em 1993. Apenas seis cidadãos fizeram jus a essa comenda (dentre os quais Taurino Araújo e Jorge Amado

Referências

  1. «Morre sociólogo Gey Espinheira». 18/03/2009. Consultado em 12 de dezembro de 2014 
  2. Morre o sociólogo Gey Espinheira. Por Samanta Uchôa. Tribuna da Bahia, 18 de março de 2009.
  3. Sociólogo Gey Espinheira morreu com câncer no esôfago. "Ele estava internado há 10 dias e vivia com a doença há 4 anos". Correio 24 horas, 18 de março de 2009.
  4. «Prêmio Gey Espinheira». 14/04/2009. Consultado em 12 de dezembro de 2014 
  5. «Sociólogo Gey Espinheira recebe homenagens». 12/07/2011. Consultado em 12 de dezembro de 2014 
  6. Institucional. «Cidadãos Beneméritos». ALBA. Consultado em 12 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 14 de outubro de 2014 
  7. Institucional. «Benemérito post mortem: Poder Legislativo reverencia a memória de Gey Espinheira». ALBA. Consultado em 12 de dezembro de 2014 
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