Gomes Gonçalves
| Gomes Gonçalves | |
|---|---|
 | |
| Nascimento | 1067 |
| Fresno de Cantespino, Segóvia | |
| Nome completo | |
| Gomes Gonçalves, conde de Candespina | |
| Cônjuge | Urraca Munhoz |
| Descendência | Ver descendência |
| Pai | Sancha Sanches |
| Mãe | Gonçalo Salvadores |
Gomes Gonçalves (em castelhano: Gómez González; c. 1067[1] — Fresno de Cantespino, 26 de outubro de 1110) conhecido como o Conde de Candespina por ter morrido naquela batalha, foi um castelhano membro da mais alta nobreza.
Antepassados[editar | editar código-fonte]
Foi filho do conde Gonçalo Salvadores, tenente em La Bureba e de sua segunda esposa a condesa Sancha Sanches.[2][3] Seus avós paternos foram Salvador Gonçalves e sua esposa Muniadona e os avós maternos, Sancho Macerátiz,[4] tenente em Montes de Oca, provavelmente da casa real de Pamplona, e sua mulher Andregoto.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Foi nomeado alferes do rei Afonso VI de Leão em 1092, cargo que ocupou até 1098[2] o 1099[1] e governou várias tenências em datas diferentes a partir do ano 1087: O Bureba, Viesgo, Astúrias, Mena, Pancorbo, Cerezo de Río Tirón, Peralada e Poza de la Sal e em 1075 figura pela primeira vez com a dignidade condal.[5] Com a morte de Afonso VI de Leão e Castela em 1109 e antes do casamento com Afonso I de Aragão, o conde Gomes tinha sido um dos candidatos para casar com a rainha Urraca I de Leão e Castela. Esta união foi apoiada pela nobreza castelhana embora o rei Alfonso VI, e em seu leito de morte ordenou que Urraca herdasse o tronou e se concordou suo compromisso com o rei de Aragão.
Sua última aparição na documentação foi em 15 de outubro de 1110[6] e poucos dias depois morreu lutando na Batalha de Candespina defendendo os interesses da rainha Urraca e em contra seu marido o rei de Aragão.
Matrimonio e descendência[editar | editar código-fonte]
Casou com Urraca Munhoz, filha de Munio Gonçalves e de Maior Rodrigues, e irmã do conde Rodrigo Munhoz. Urraca, depois de enviuvar, casou com o conde Bertrando de Risnel.[7] Os filhos deste casamento foram:
- Rodrigo Gomes, conde em Bureba.[8][9] Em 1126 confirma um documento chamando-se filius comitis Gonzalviz Gomez et filius comitisse Urrache Moniuz. Casou com a condessa Elvira Ramires filha do conde Ramiro Sanches de Pamplona e de Cristina Rodrigues, filha de Rodrigo Diaz "o Campeador".
- Diego Gomes, fundador do Mosteiro Santa Maria de La Vid e seu primeiro abade, morreu antes de 19 de dezembro de 1135, quando seus irmãos Rodrigo, Sancha, e Estefânia, fazem uma doação ao Mosteiro São Salvador de Ona em sufrágio pela alma de seu irmão Diego.
- Estefânia Gomes.[9]
- Sancha Gomes [9]
- Gonçalo Gomes,[9] que confirma no Mosteiro de San Millán de Suso em 1114 chamado Gonzalvo Gomez, filius comitis e foi possivelmente o pai de Gomes Gonçalves de Manzanedo embora esta filiação não está confirmada na documentação.
Referências
- ↑ a b Canal Sánchez-Pagín 2003, p. 38.
- ↑ a b Torres Sevilla-Quiñones de León 1999, p. 396.
- ↑ Sánchez de Mora 2003, p. 49.
- ↑ Canal Sánchez-Pagín 2003, p. 51.
- ↑ Torres Sevilla-Quiñones de León 1999, pp. 396-397.
- ↑ Canal Sánchez-Pagin 2003, p. 46.
- ↑ Canal Sánchez-Pagín 2003, p. 50.
- ↑ Torres Sevilla-Quiñones de León 1999, p. 397.
- ↑ a b c d Canal Sánchez-Pagín 2003, p. 53.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Gómez González», especificamente desta versão.
- Canal Sánchez-Pagín, José María (2003). «El conde Gómez de Candespina: su historia y su familia». Anuario de Estudios Medievales (em espanhol) (33). ISSN 0066-5061
- Lacarra y de Miguel, José María (1978). Alfonso el Batallador (em espanhol). Zaragoza: Guara. ISBN 84-85303-05-9
- Lema Pueyo, José Ángel (2008). Alfonso el Batallador, rey de Aragón y Pamplona (1104-1134) (em espanhol). Gijón: Trea. ISBN 978-84-9704-399-1
- Sánchez de Mora, Antonio (2003). La nobleza castellana en la plena Edad Media: el linaje de Lara. Tesis doctoral. Universidad de Sevilla (em espanhol). [S.l.: s.n.]
- Torres Sevilla-Quiñones de León, Margarita (1999). Linajes nobiliarios de León y Castilla (em espanhol). Salamanca: Junta de Castilla y León. ISBN 84-7846-781-5
- Zurita, Jerónimo (1998). Anales de la Corona de Aragón (PDF) (em espanhol). [S.l.]: Institución "Fernando el Católico" (C.S.I.C.)
