Google China

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Google China
Google China
Tipo de sítio Privado
Proprietário(s) Google Inc.
Fundador(es) Google
Endereço eletrônico www.google.com.hk

O Google China (谷歌, pinyin: Gǔgē) é um site controlado pelo Google Inc., o maior mecanismo de busca corporativo. O Google China é o segundo mecanismo de pesquisa mais usado na República Popular da China, depois do Baidu. Em 22 de março de 2010, o Google começou a redirecionar todo o tráfego de https://www.google.cn/ para https://www.google.com.hk/, contornando assim as autoridades chinesas e permitindo a pesquisa sem censura.[1][2]

História[editar | editar código-fonte]

Um escritório da Google em Pequim
Um escritório da Google em Pequim

O Google China foi fundado pelo Google em 2005 e dirigido por Kai-Fu Lee até 4 de setembro de 2009.

No final de 2009, o Google foi alvo de um ataque cibernético, chamado Operação Aurora, originado na República Popular da China.

A sede inicial do Google China estava localizada na NSC Tower, em Pequim, e depois foi transferida para o Tsinghua Science Park. O novo local está em uso desde 2006.[3]

Em 23 de março de 2010, às 03:00 horas, o Google começou a redirecionar todas as pesquisas do Google.cn para o Google.com.hk.[4]

Censura[editar | editar código-fonte]

Em 2010, a Google transferiu o seu motor de busca de Pequim para Hong Kong, de forma não oficial, para evitar submeter-se à auto-censura imposta pelo Estado. Em maio de 2012, surgiu uma notificação de interrupção da pesquisa para os utilizadores em caso de censura de uma palavra ou sinograma pelo sistema de censura estatal chinês. A partir de dezembro de 2012, esta notificação foi abandonada pela Google.[5]

Projeto Dragonfly[editar | editar código-fonte]

Em agosto de 2018, fugas de informação de funcionários da Google sugeriram que a Google estava a trabalhar há mais de um ano para voltar a entrar no mercado chinês com um motor de busca que cumprisse os requisitos do governo chinês.[6] O regresso à divulgação de resultados censurados está a provocar resistência entre os funcionários da empresa5 e organizações de direitos humanos, incluindo a Amnistia Internacional.[7]

Referências

  1. «Google via dalla Cina. Pechino: «Nessuna ripercussione nei rapporti con gli Usa» - Corriere della Sera». www.corriere.it. Consultado em 10 de maio de 2024 
  2. «China slams Google censoring move» (em inglês). 23 de março de 2010. Consultado em 10 de maio de 2024 
  3. 网易. «Google已在京租下整栋大厦 预计将扩充5倍员工_网易科技». tech.163.com. Consultado em 10 de maio de 2024. Arquivado do original em 20 de março de 2007 
  4. «China slams Google censoring move» (em inglês). 23 de março de 2010. Consultado em 10 de maio de 2024 
  5. «Google abandonne discrètement son système de notification de la censure en Chine». Le Monde.fr (em francês). 8 de janeiro de 2013. Consultado em 13 de maio de 2024 
  6. ICI.Radio-Canada.ca, Zone Techno- (2 de agosto de 2018). «Chine : Google teste un moteur de recherche censuré». Radio-Canada (em francês). Consultado em 13 de maio de 2024 
  7. ICI.Radio-Canada.ca, Zone Techno- (4 de agosto de 2018). «La colère grandit chez les employés de Google au sujet des projets de l'entreprise en Chine». Radio-Canada (em francês). Consultado em 13 de maio de 2024