Grande Apostasia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Grande Apostasia é um termo utilizado por algumas religiões restauracionistas restauracionistas, especialmente os seguidores do mormonismo, as Testemunhas de Jeová, os adventistas e Estudantes da Bíblia, entre outros; a um fenômeno que teria ocorrido entre os séculos II a IV d.C..

Conhecido como o período em que a Igreja cristã estabelecida por Jesus Cristo e seus apóstolos, teria deixado de seguir após a morte dos "apóstolos originais", segundo alguns afirmam, as mesmas doutrinas e estruturas da Igreja primitiva, por causa de "alteração da doutrina cristã " e a "introdução de crenças e práticas pagãs" influenciadas pela cultura greco-romana. Isso pode ser visto na afirmação de Santo Inácio de Antioquia, bispo de Antioquia, que declarou por volta de 110 d.C. na sua epístola aos esmirneus:

Cuidem de seguir o bispo, assim como Jesus Cristo segue o pai, e o presbitério como se fossem os apóstolos.

Assim, Inácio defendia a tese de que cada igreja devia ser supervisionada por um bispo, e que este devia ser distinto do presbitério, ou corpo de homens de mais idade. Alguns grupos restauracionistas também afirmam que com o passar dos anos, várias doutrinas "pagãs" se infiltraram no cristianismo, como a Santíssima Trindade, a crença do inferno de fogo, o purgatório e a imortalidade da alma humana, especialmente nos séculos IV e V depois de Cristo.

Outras igrejas, como a Igreja Católica usam o termo apóstata para aqueles que abandonem a fé. Entretanto a Bíblia afirma que o período conhecido como Grande Apostasia ocorrerá no Fim dos Tempos antecedendo a volta de Cristo e o Juízo Final.

Ver também