Grande província ígnea

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Províncias geológicas mundiais. As grandes províncias ígneas são mostrada como manchas púrpura escuro
Escarpa da Província magmática do Paraná-Etendeka, Serra do Rio do Rastro, Santa Catarina
Mapa geológico simplificado da Bacia do Paraná (modificado de Milani, 1997[1]), com a os basaltos da província magmática do Paraná-Etendeka em azul escuro

Uma Grande província ígnea é o resultado de acúmulo de rochas ígneas em áreas extremamente grandes (acima de 100 mil quilômetros quadrados. As rochas resultantes incluem tanto rochas intrusivass como soleira quanto rochas rochas extrusivas, como fluxos delava e depósitos de piroclastos), surgidas quando o magma extravasa na superfície, em tempos geológicos relativamente curtos.[2] No Brasil, o maior exemplo de uma grande província ígnea é a Província magmática do Paraná-Etendeka, que uma província formadas principalmente por basaltos depositados sobre a crosta continental da América do Sul, na Bacia do Paraná, e que se estende até a Namíbia, com mais de 1,2 milhões de quilômetros quadrados. A Província magmática do Paraná-Etendeka está relacionado à abertura do Oceano Atlântico Sul, durante a Era Mesozoica, quando da fragmentação do supercontinente Gondwana.

Referências

  1. Milani, E. J. (1997). Evolução tectono-estratigráfica da Bacia do Paraná e seu relacionamento com a geodinâmica fanerozoica do Gondwana sul-ocidental. 2 vol. Il. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Curso de Pós-Graduação em Geociências, Porto Alegre.
  2. Coffin, M; Eldholm, O (1992). «Volcanism and continental break-up: a global compilation of large igneous provinces». In: Storey, B.C., Alabaster, T., Pankhurst, R.J. Magmatism and the Causes of Continental Breakup. Col: Special Publications. 68. London: Geological Society of London. pp. 17–30. Bibcode:1992GSLSP..68...17C. doi:10.1144/GSL.SP.1992.068.01.02 
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