Jaime Quiroga y Pardo Bazán

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Jaime Quiroga y Pardo Bazán
Jaime Quiroga y Pardo Bazán
Nascimento Jaime José Emilio Elías Quiroga y Pardo Bazán
21 de julho de 1876
Corunha
Morte 11 de agosto de 1936
Madrid
Cidadania Espanha
Progenitores
Cônjuge Manuela Esteban-Collantes
Irmão(ã)(s) María del Carmen Quiroga y Pardo Bazán, María de las Nieves Quiroga y Pardo Bazán
Alma mater
Ocupação militar
Título conde

Jaime José Emilio Elías Quiroga y Pardo Bazán (Corunha, 21 de julho de 1876 - Madri, 11 de agosto de 1936) foi um nobre, militar e escritor espanhol. Ostentou o título nobiliárquico de II Conde de Torre de Cela, mas também pode ser referido como «conde de Pardo Bazán».[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido em 21 de julho de 1876, era filho primogénito da escritora Emilia Pardo Bazán e de José Quiroga e Pérez Deza.[2] No início do século XX, como militar, foi vice-presidente da Juventude Carlista de Madri e vogal da junta directora do Círculo carlista madrileno.[3][4] Jaime Quiroga e Pardo Bazán, que chegou a ser oficial do Arma de Caballería, participou na campanha de Melilla como voluntário no regimento de húsares da Princesa. Contraiu matrimônio em maio de 1916 com Manuela Esteban Collantes y Sandoval, filha de Saturnino Esteban Collantes.[5] Sua mãe cedeu-lhe o condado da Torre de Cela em 21 de julho de 1916; depois da morte da mãe, Quiroga arquitetou para que lhe fosse concedido o título póstumo de Grandeza de Espanha.[6]

Fotografado por Goñi no verão de 1909 em Melilla dando água a seu cavalo (Actualidades, 1 de setembro de 1909).

Membro da junta directora do Centro de Ação Nobiliária, já proclamada a Segunda República Espanhola, ofereceu sua casa em 1 de junho de 1931 para a reunião de um grupo de conspiradores antirrepublicanos entre os quais se encontravam o general José Cavalcanti, o coronel José Enrique Varela e Eugenio Vegas Latapié ou o doutor Albiñana.[7] Em 1932 chegou a ficar preso no Cárcere Modelo de Madri como suposto implicado na tentativa golpista da Sanjurjada de agosto, sendo libertado em 25 de setembro.[8][9][10]

Pouco depois do início da Guerra Civil, foi detido em sua casa por milicianos da FAI junto com seu filho único de 19 anos, Jaime Quiroga e Esteban Collantes, e fuzilados pouco depois. O assassinato aconteceu na Praça de Espanha ou em San Antonio da Flórida na manhã do 11 de agosto em Madri, depois de ter sido conduzido no dia anterior à checa de Belas Artes.[11]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • (1902) Notas de un viaje por la Italia del norte: Niza, Mónaco, Monte-Carlo, Génova, Milán, Pavía, el Lago Mayor y Venecia[12]
  • (s.a.) Aventuras de un francés, un alemán y un inglés[12]
  • (1922) Las alas del cisne.

Referências

  1. González Calleja 2011, p. 439.
  2. Vales Vía 2005, p. 271.
  3. «La Juventud Carlista». El Correo Español: 2. 9 de dezembro de 1903 
  4. «Noticias». Diario Universal: 3. 3 de janeiro de 1903 
  5. León Boyd 1916; Vales Vía 2005, p. 271
  6. Hernández Barral 2012, pp. 285-286.
  7. González Calleja 2011, pp. 33 y 439.
  8. «Centro de Acción Católica». Barcelona. La Vanguardia: 29. 4 de junho de 1929 
  9. «Después de los sucesos. Detenidos en libertad.». Madrid. La Libertad. XIV (3907): 7. 27 de setembro de 1932. ISSN 9968-4942 
  10. «De la intentona monárquica. Detenidos en libertad». Madrid. Heraldo de Madrid. XLII (14.557): 2. 26 de setembro de 1932. ISSN 2171-0090 
  11. Sánchez-Andrade, Cristina (1 de outubro de 2021). «Lo que no sabemos que sabemos». El País (em espanhol). Consultado em 9 de outubro de 2021 
  12. a b González Herrán 2000, p. 58.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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