Damasceno Vieira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Damasceno Vieira
Nome completo João Damasceno Vieira Fernandes
Nascimento 6 de maio de 1853
Porto Alegre
Morte 6 de março de 1910 (56 anos)
Salvador
Progenitores Mãe: Belmira Vieira do Nascimento
Pai: José Vieira Fernandes
Ocupação poeta, dramaturgo e historiador

João Damasceno Vieira Fernandes (Porto Alegre, 6 de maio de 1853Salvador, 6 de março de 1910) foi um jornalista, poeta, dramaturgo e historiador brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de José Vieira Fernandes e Belmira Vieira do Nascimento e pai dos escritores Arnaldo Damasceno Vieira e João Damasceno Vieira (Damasceno Vieira Filho).[1] Iniciou seus estudos na escola de Bibiano Francisco de Almeida, depois continuados na Escola Normal. Não seguiu a carreira do magistério, tendo preferido o funcionalismo público, onde iniciou, na tesouraria da fazenda do estado, em 6 de julho de 1874.[1]

Com a Proclamação da República, foi perseguido por suas pretensas ligações com o antigo regime. Inocentado, foi trabalhar na alfândega em Santos e depois na Bahia.[1]

Foi membro da Sociedade Partenon Literário, da Sociedade Ensaios Literários e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.[1] Foi importante colaborador do jornal literário Álbum do Domingo.[2] Na Bahia, integrou o Grêmio Literário e a Nova Cruzada. Era ligado ao positivismo.[1]

Publicou Musa Moderna em 1885, iniciando a poesia científica no Rio Grande do Sul. Também escreveu sob o pseudônimo de Luciano de Aguiar.[1]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Ensaios tímidos, 1872
  • Uma história de amor, 1876
  • Auroras do sul, 1879
  • Adelina, 1880
  • O casamento de Sara, 1884
  • A musa moderna, 1885
  • Ecos de Paris, 1886
  • Arnaldo, 1886
  • Anália, 1889
  • Uruguaiana, 1889
  • A voz de Tiradentes, 1890
  • Através do Rio da Prata (memórias), 1890
  • Os gaúchos, 1891
  • Escrínios, 1892
  • Poemetos e quadros, 1895
  • Brinde a Olímpio Duarte, 1897
  • Castro Alves, 1898
  • A flor de manacá, 1900
  • A crítica na literatura crítica, 1907
  • Albatrozes, 1908
  • Epinício ao general Osório
  • Esboços literários

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f PORTO-ALEGRE, Achylles. Homens Illustres do Rio Grande do Sul. Livraria Selbach, Porto Alegre, 1917.
  2. Ferreira, Athos Damasceno. Imprensa literária de Porto Alegre no século XIX. EdUFRGS, 1975, p. 103