José Maria Fonseca Domingos

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José Maria Fonseca Domingos
Nascimento 10 de fevereiro de 1936
São João da Venda, Loulé
Morte 9 de janeiro de 2003 (66 anos)
Faro
Nacionalidade Portugal Portugal
Ocupação Poeta e funcionário público

José Maria Fonseca Domingos (São João da Venda, Loulé, 10 de Fevereiro de 1936 - Faro, 9 de Janeiro de 2003) foi um escritor português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascimento e formação[editar | editar código-fonte]

José Maria Fonseca Domingos nasceu em 10 de Fevereiro de 1936 na localidade de São João da Venda, parte da freguesia de Almancil, no concelho de Loulé.[1]

Estudou no Liceu de Faro, onde foi aluno de Joaquim Magalhães.[2]

Cidade de Faro, no Algarve.

Carreira profissional e artística[editar | editar código-fonte]

Com cerca de 18 anos, José Maria Fonseca Domingos estabeleceu-se na Venezuela, onde conheceu figuras da cultura local, tendo-se familizarizado com obras poéticas de grandes autores da região, especialmente Pablo Neruda,[2] Alfonsina Storni e Rubén Darío.[1] Regressou à Europa em 1963, tendo passado pela França antes de voltar a Portugal.[2] Empregou-se primeiro numa casa comercial, tendo depois passado por uma empresa bancária e pela Administração Regional de Saúde de Faro, onde ficou até à sua aposentação.[2] Também foi sócio da Associação dos Jornalistas e Escritores do Algarve,[2] e membro da Associação da Imprensa Regionalista Algarvia e da Assoicação dos Órgãos de Comunicação Social do Algarve.[1]

Destacou-se principalmente pela sua obra literária, composta por contos e poesia, tendo escrito principalmente sobre os problemas sociais e laborais entre as classes, oscilando entre os estilos neo-realista e pós-modernista.[1] Em 1966 começou a colaborar na imprensa algarvia, primeiro no periódico Folha de Domingo tendo passado depois pelo Notícias de Almancil, O Algarve, Sambrasense , Notícias de Loulé, Correio Meridional, Notícias de São Brás e O Olhanense.[1] Desde 1987 que participou em diversos concursos literários, tendo-se distinguido tanto em Portugal como Brasil], tendo recebido mais do que uma centena de prémios,[2] especialmente no âmbito dos jogos florais.[1] Foi um dos membros fundadores da Tertúlia do café Hélice, em Faro.[1] Utilizou algumas vezes o pseudónimo Elmano Sulino, inspirado no escritor Manuel Maria Barbosa du Bocage.[1]

Também fez esculturas em barro, onde fez especialmente caricaturas de pessoas e animais.[1]

Falecimento[editar | editar código-fonte]

José Maria Fonseca Domingos faleceu na cidade de Faro, em 9 de Dezembro de 2002.[2]

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Em 18 de Fevereiro de 2006, teve lugar uma sessão de homenagem a José Maria Fonseca Domingos, no auditório da Biblioteca Municipal de António Ramos Rosa, em Faro.[1]

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

  • Um Violino na Ramada (1992)
  • Arranhadelas (1994)
  • Asas no Vento (1995)
  • Veredas (1996)
  • Sem Sol (1997)
  • Para além do Bojador (1999)

Referências

  1. a b c d e f g h i j MESQUITA, José Carlos Vilhena. «Fonseca Domingos, um progressista poeta do povo» (PDF). Universidade do Algarve. Consultado em 1 de Dezembro de 2018 
  2. a b c d e f g MARREIROS, 2015:235-236

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MARREIROS, Glória Maria (2015). Algarvios pelo coração, algarvios por nascimento. Lisboa: Edições Colibri. 432 páginas. ISBN 978-989-689-519-8 


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