Loulé

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Loulé

Vista geral de Loulé

Brasão de Loulé Bandeira de Loulé

Localização de Loulé

Gentílico Louletano
Área 763,67 km²
População 72 344 hab. (2021)
Densidade populacional 94,7  hab./km²
N.º de freguesias 9
Presidente da
câmara municipal
Vítor Manuel Gonçalves Aleixo (PS, 2021-2025)
Fundação do município
(ou foral)
1266
Região (NUTS II) Algarve
Sub-região (NUTS III) Algarve
Distrito Faro
Província Algarve
Orago Mãe Soberana
Feriado municipal Quinta-feira de Ascensão
Código postal 8100 Loulé
Sítio oficial www.cm-loule.pt
Município de Portugal

Loulé é uma cidade portuguesa no Distrito de Faro, sub-região (NUT III) e região (NUT II) Algarve, com cerca de 20 000 habitantes,[nota 1] sede do município de Loulé, o mais extenso e populoso do Algarve com 763,67 km² de área[3] e 72 344 habitantes (censo de 2021)[1][4] subdividido em 9 freguesias.[5]

O município de Loulé é limitado a norte pelo município de Almodôvar, a nordeste por Alcoutim e Tavira, a leste por São Brás de Alportel, a sudeste por Faro, a sudoeste por Albufeira, a oeste por Silves e a sul tem litoral no Oceano Atlântico. O município de Loulé engloba duas cidades, Loulé e Quarteira, e nele localiza-se o Santuário de Nossa Senhora da Piedade (Mãe Soberana).

No município de Loulé situam-se os complexos turísticos de Vilamoura/Quarteira, Quinta do Lago e Vale do Lobo (os dois últimos na freguesia de Almancil).

História[editar | editar código-fonte]

Pré-História

Com o valioso contributo da arqueologia, sabe-se, hoje, que a presença do homem no município de Loulé remonta ao Paleolítico Antigo. Nos milénios seguintes, no período da Era dos Metais, intensifica-se a incursão dos povos do Mediterrâneo Oriental, que progressivamente penetram no Sudoeste Peninsular, culminando com a chegada dos fenícios e dos cartagineses. Estes fundaram as primeiras feitorias na orla marítima do território do actual município, promovendo a pesca, a prospecção da metalurgia e a actividade comercial.

Ponte romana de Tôr

Antiguidade e Alta Idade Média

A partir dos meados do século II a.C., após a Segunda Guerra Púnica, os Romanos dão novo impulso às actividades económicas desenvolvendo a indústria conserveira, a agricultura e a exploração mineira do cobre e do ferro.

Período Muçulmano

Villa Romana de Vilamoura

Com a conquista dos Muçulmanos, no século VIII, nasce a urbe medieval, que virá a gerar a cidade histórica actual. Al-'Ulya' (Loulé) é-nos descrita, pela primeira vez, nas vésperas da reconquista cristã, nas crónicas árabes de Ibne Saíde e Abd Aluhaid, como sendo uma pequena Almedina (Cidade) fortificada e próspera, pertencendo ao Reino de Niebla, sob o comando do Taifa Ibne Mafom.

Reconquista Cristã

Em 1249, Dom Afonso III auxiliado por D. Paio Peres Correia, Cavaleiro e Mestre da Ordem de Santiago, conquista o Castelo de Loulé aos "mouros", fazendo a sua integração plena na Coroa Portuguesa, no momento em que concede o primeiro foral à "Vila" em 1266.

Descobrimentos

No período dos "Descobrimentos e Expansão Marítima", a região do Algarve, nomeadamente Loulé, inicia um novo ciclo de crescimento económico. A actividade comercial foi reanimada.

Século XVIII

Na primeira metade do século, durante o reinado de Dom João V, Portugal viveu um clima de prosperidade económica sustentado pelo ouro do Brasil. Tirando proveito da actividade artística e cultural inserida no espírito do Barroco, o interior das igrejas e capelas da vila são enriquecidas e valorizadas com excelentes retábulos em talha dourada e em azulejaria, obras que foram executadas pelos melhores artífices da região e fábricas do país. O terramoto de 1755 destruiu grande parte da Vila de Loulé.

Século XIX

A grande evolução dos transportes, com a construção da linha férrea no Algarve em 1887 e o desenvolvimento das vias de comunicação, contribuíram no seu conjunto para a profunda mudança no modo de viver da população. No entanto, algumas infraestruturas e equipamentos básicos só no decorrer do século XX passaram a ser equacionados de forma prioritária.

Século XX

O crescimento da cidade apoiou-se numa nova melhoria das vias de comunicação e na exploração mineira, a qual atraiu mais gente a Loulé, o que se traduziu numa acelerada actividade de construção civil em todo o município.

Clima[editar | editar código-fonte]

Loulé tem um clima mediterrânico com verões quentes e secos e invernos suaves e húmidos. A temperatura no verão varia de 19°C a 27°C e no inverno de 8°C a 14°C. A duração do sol é importante com 2.500 horas por ano.

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do município de Loulé

O município de Loulé está dividido em 9 freguesias:

Freguesias do município de Loulé
Freguesia Residentes (2011) Residentes (2021)[1]
Almancil 10677 11285
Alte 1997 1743
Ameixial 439 381
Boliqueime 4973 4794
Quarteira 21798 24428
Querença, Tôr e Benafim 2713 2520
Salir 2775 2446
São Clemente (Loulé) 17358 17953
São Sebastião (Loulé) 7433 6823
Total 70163 72373

Demografia[editar | editar código-fonte]

De acordo com os dados do INE o distrito de Faro registou em 2021 um acréscimo populacional na ordem dos 3.7% relativamente aos resultados do censo de 2011. No concelho de Loulé esse acréscimo rondou os 2.6.

Loulé
AnoPop.±%
1864 26 122—    
1878 31 729+21.5%
1890 38 782+22.2%
1900 44 343+14.3%
1911 44 355+0.0%
1920 44 248−0.2%
1930 44 026−0.5%
1940 52 126+18.4%
1950 50 953−2.3%
1960 45 126−11.4%
1970 35 679−20.9%
1981 44 051+23.5%
1991 46 585+5.8%
2001 59 160+27.0%
2011 70 622+19.4%
2021 72 332+2.4%

★ Número de habitantes que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.

Número de habitantes por Grupo Etário ★★[6]
1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2021
0-14 Anos 16 308 16 330 15 751 14 616 14 867 13 186 9 908 7 150 9 004 8 042 8 701 10 292 9 774
15-24 Anos 8 509 8 155 8 488 8 794 9 604 8 368 7 099 4 490 5 718 6 229 7 799 7 355 7 044
25-64 Anos 17 270 16 983 17 379 19 215 23 178 24 267 22 761 18 295 21 314 23 527 31 640 39 342 38 604
= ou > 65 Anos 1 950 2 450 2 212 2 788 3 978 4 678 5 358 6 135 8 015 8 787 11 020 13 633 16 910

★★ De 1900 a 1950, os dados referem-se à população "de facto", ou seja, aquela que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.

Economia[editar | editar código-fonte]

Marina de Vilamoura

Turismo[editar | editar código-fonte]

Vilamoura
Vilamoura

No município de Loulé, encontram-se alguns dos locais mais cobiçados do país. Destaca-se Vilamoura, que é o maior (?) complexo turístico da Europa. Dispõe de marina, uma academia de golfe e cinco campos de golfe, um casino, várias discotecas, clube de ténis, clube de mergulho, outras instalações de lazer, uma extensa praia, e dezenas de hotéis de 5 e 4 estrelas. Iniciada na década de 1960, Vilamoura tem uma área de 1600 hectares. O projecto arquitectónico desenvolve-se em torno da marina e inclui centenas de vivendas distribuídas pela zona residencial, e outros empreendimentos dedicados quase exclusivamente ao turismo.

Extracção Mineira[editar | editar código-fonte]

A mina de sal-gema, localizada em Loulé, surgiu aquando da mutação geológica que resultou na separação entre a Europa e África, que criou o Mar Mediterrânico, há 250 milhões de anos, ainda antes da era Jurássica. A cobertura de uma enorme massa de água salgada pela terra num período relativamente curto resultou no enorme torrão de pelo menos um quilómetro de profundidade, que hoje se estende a Leste de Loulé e não se sabe onde acaba. Há quem diga que ramos dessa linha de sal poderão atingir as proximidades de Barcelona, onde há uma jazida semelhante. Com início 90 m abaixo da superfície – após uma camada de calcário (1 aos 45 m) e outra de gesso (45 aos 90 m) -, a mina já foi explorada até aos 313 m de profundidade, mas as enormes galerias feitas pelo homem situam-se em dois níveis, a 230 e 260 mde profundidade. A primeira galeria situa-se 64 m abaixo do nível do mar. Antes realizada a poder de dinamite, picaretas e martelos pneumáticos, actualmente a extracção de sal é feita com uma máquina de perfuração, a que os trabalhadores chamam “roçadora”. Após esse trabalho, os camiões que circulam no interior das galerias (algumas maiores do que um túnel rodoviário comum) levam o minério a uma máquina que o desfaz e leva ao poço de transporte de material, até à superfície. Uma parte significativa da produção é exportada, onde é utilizado sobretudo para o fabrico de descongelante para as estradas europeias. A mina foi descoberta há meio século, graças a um furo realizado numa propriedade em Campinas de Cima. Actualmente e depois de décadas de aumento na sua produção, a mina louletana está a diminuir a sua produção, contudo, a empresa que procede à sua exploração pretende inserir a mina no roteiro turístico da região algarvia. O sal produzido, mais “salgado” que o utilizado nas cozinhas, não serve para alimentação humana. Para as novas tarefas “terciárias”, terão que ser instalados no subsolo, entre 230 e 260 m de profundidade, equipamentos como uma secção multimédia em que se explique aos visitantes o que é e para que serve a mina. Poderão ainda vir a ser construídas outras infraestruturas, tais como um restaurante, zonas de vendas baseadas nas pedras de sal (da pedra de sal-gema podem ser feitos candeeiros, esculturas e pisa-papéis, por exemplo), além de terem que ser abertos novos poços para instalar elevadores que substituam as “gaiolas” por onde agora descem e sobem os trabalhadores.

Património[editar | editar código-fonte]

Património não religioso[editar | editar código-fonte]

Património religioso[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Eventos[editar | editar código-fonte]

Carnaval A cidade é conhecida nacional e internacionalmente por ter um dos mais belos desfiles carnavalescos. Festival MED Incluído no roteiro dos maiores festivais de “World Music” da Europa, o Festival MED tem lugar no Centro Histórico de Loulé. Para além de um alinhamento musical que traz a Portugal os melhores nomes das músicas do mundo, este festival passa também pela mostra gastronómica, pelas artes plásticas, animação de rua, artesanato, dança, "workshops", e muito mais, com um claro objectivo de divulgar a cultura dos países da Bacia do Mediterrâneo. O MED surgiu em 2004, na tentativa de concretizar um festival de “música diferente e único”, que potenciasse a promoção do município e permitisse qualificar e diversificar a oferta turística. Assim, promover e revitalizar a zona histórica da cidade, numa perspectiva de dinamização cultural e, simultaneamente, de divulgação da cultura do Mediterrâneo, e da imagem turística em tempo de verão constituem, em termos gerais, os objectivos da sua realização. O MED continuará a desenvolver uma ideia inovadora e diferenciadora e afirmar-se-á como um evento de qualidade e de referência, resultando numa aposta ganha, pelos níveis de adesão, notoriedade e popularidade internacional entretanto alcançados. Tem já uma identidade própria e integra uma imagem de marca, que lhe confere destaque em alguns roteiros dos festivais temáticos, nomeadamente de “Músicas do Mundo”, nos planos estivais de além-fronteiras. Noite Branca A “Noite Branca” tem origem em algumas cidades europeias e norte-americanas e é normalmente associado a iniciativas de cariz humanitário ou de solidariedade social. Na Europa, nas zonas turísticas, o conceito urbano de Noite Branca evoluiu entretanto para uma vertente também comercial, associando a música à animação de rua, com o comércio aberto num novo conceito de "lifestyle", onde o "glamour" e a alegria ganham forma, e onde as baixas das cidades ou os seus centros ganham uma nova dinâmica. A “Noite Branca” em Loulé nasceu em 2007. No último sábado de agosto, na “ressaca” do escaldante verão algarvio, o centro da cidade, numa área aproximada de um quilómetro quadrado, vive momentos únicos de puro prazer. O comércio está aberto e engalanado de branco, com montras decoradas a rigor e os assistentes vestidos a preceito. Ourivesarias, sapatarias, grandes marcas de roupa… tudo com descontos para quem estiver de branco! A Cerca do Convento, área central da cidade, é palco de um cenário edílico, onde o branco representa o factor de união entre os diversos elementos. Os bares estão na rua e a rua ganha vida. Nas diversas praças, ruas, cantos e recantos há animação… Pelas ruas o ritmo é imparável. Mais de trinta artistas de rua dão alma e cor aos milhares de visitantes esperados. Malabaristas, cuspidores de fogo, homens-estátua, palhaços, mágicos, animadores… todos de branco! E também arte urbana.A decoração das ruas tem assinatura de Maria Raposo, prestigiada decoradora de interiores que tem em Loulé um desafio sem precedentes.

Festa Grande da Mãe Soberana.

Festa da Mãe Soberana É uma procissão anual da imagem da Nossa Senhora da Piedade. No domingo de Pascoa, ocorre a chamada festa pequena, onde a imagem da Nossa Senhora é levada do seu santuário até à Igreja de São Francisco. Após 15 dias, realiza-se a chamada Festa Grande, onde a imagem irá estar no espaço no monumento do Eng. Duarte Pacheco durante a missa, e posteriormente levada numa grande procissão, ao som das bandas, até ao cimo do serro, onde se encontra o santuario. Mais informação em «Lenda da Mãe Soberana»  e em «Turismo Diocese do Algarve - Mãe Soberana, em Loulé: a grande romaria algarvia» 

Desporto[editar | editar código-fonte]

O principal clube de futebol da cidade de Loulé é o Louletano Desportos Clube, que joga atualmente no Campeonato Nacional de Seniores e que tem no Futebol de Formação uma imagem de excelência, sendo uma referência a nível nacional nesta área. Também em Loulé podemos encontrar o Juventude Sport Campinense clube, que actualmente não tem futebol sénior e aposta na formação. Numa zona fronteira entre os municípios de Faro e Loulé, encontramos o Estádio Algarve, infraestrutura construída por ocasião do Euro 2004 e que é partilhada pelos dois principais clubes de futebol das duas cidades, respectivamente o Sporting Clube Farense e o Louletano Desportos Clube. Loulé tem ainda dois clubes de ciclismo, o Centro de Ciclismo de Loulé e o Clube BTT Terra de Loulé. Possui ainda três clubes de ginástica: Louletano Desportos Clube , Ginástica Clube de Loulé e Associação de Pais e Amigos da Ginástica de Loulé (APAGL). Ainda possui a única equipa de "rugby" a sul de Portugal: Rugby Club de Loulé (RCL). O ecletismo da região está também patente noutras modalidades: aqui foi criado o primeiro clube de "floorball" português - os Loulé Linces -, e tem sede um dos mais activos clubes de xadrez algarvios - o Loulé ++ Clube de Xadrez das Torres do al-Gharb.

Percursos pedestres[editar | editar código-fonte]

  • PR1 LLE Ameixial[30]
  • PR2 LLE Corte de Ouro[30]
  • PR4 LLE Revezes[30]
  • PR5 LLE Montes Novos[30]
  • PR6 LLE Pé do Coelho[30]
  • PR7 LLE - Percurso Pedestre do Barranco do Velho[30]
  • PR8 LLE 8 Vale da Rosa[30]
  • PR9 LLE Azinhal dos Mouros[30]
  • PR11 LLE Amendoeira[30]
  • PR12 LLE 7 Fontes[30]
  • PR13 LLE Serra e Montes[30]
  • PR14 LLE Tôr[30]
  • PR16 LLE Fonte Benémola[30]
  • PR18 LLE Rocha da Pena[30]

Praias[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas [31][editar | editar código-fonte]

Data % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V Participação
PS PPD/PSD FEPU/APU/ CDU PCTP/MRPP CDS-PP UDP/ BE PRD MPT IND PSD-CDS CH PAN PPM
1976 41,14 3 36,78 3 15,22 1 2,00 -
58,73 / 100,00
1979 29,51 2 42,74 4 15,13 1 7,48 - 1,32 -
68,16 / 100,00
1982 29,69 2 43,82 4 13,55 1 7,39 - 1,12 -
68,54 / 100,00
1985 24,66 2 52,28 5 7,41 - 4,02 - 0,48 - 8,02 -
59,19 / 100,00
1989 44,91 4 42,48 3 3,95 - 4,55 -
59,56 / 100,00
1993 48,90 4 39,96 3 2,95 - 1,96 - 2,65 -
64,58 / 100,00
1997 52,82 4 39,94 3 2,39 - 0,99 -
61,12 / 100,00
2001 43,98 3 46,84 4 1,45 - 2,25 - 1,57 -
58,35 / 100,00
2005 37,40 3 51,42 4 2,19 - 1,56 - 2,69 -
58,02 / 100,00
2009 32,62 3 57,00 6 1,92 - 2,64 - 2,90 -
54,48 / 100,00
2013 48,34 5 34,94 4 4,48 - 2,10 - 2,69 -
46,61 / 100,00
2017 65,90 7 CDS-PP 2,89 - PPD/PSD 2,84 - PSD-CDS 23,97 2
44,59 / 100,00
2021 55,44 6 3,57 - 3,30 - 22,18 2 8,68 1 2,52 - PSD-CDS
40,36 / 100,00

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data %
PS PSD PCP CDS UDP AD APU/

CDU

FRS PRD PSN BE PAN PSD
CDS
L CH IL
1976 39,55 29,52 8,23 7,71 2,10
1979 31,09 AD APU AD 2,71 43,57 13,41
1980 FRS 1,54 48,34 10,73 29,62
1983 38,30 34,59 7,37 0,89 11,80
1985 20,92 42,24 5,37 1,24 9,13 15,40
1987 22,77 56,57 CDU 2,90 0,59 5,84 4,79
1991 28,87 58,45 2,83 3,23 0,82 1,81
1995 44,87 38,18 8,35 0,45 3,84 0,34
1999 44,75 36,75 7,87 4,40 1,99
2002 33,65 47,11 9,06 3,12 2,60
2005 45,18 31,39 6,85 3,88 6,55
2009 30,07 32,32 11,80 4,83 12,96
2011 20,56 43,93 12,74 5,73 6,78 1,47
2015 30,32 CDS PSD 5,75 11,92 2,00 39,28 0,58
2019 37,33 27,11 4,03 4,11 9,53 4,72 0,95 2,00 0,93
2022[32] 38,19 27,71 0,93 3,13 4,97 2,12 1,03 12,43 5,27

Personalidades destacadas[editar | editar código-fonte]

Geminações[editar | editar código-fonte]

A cidade de Loulé é geminada com as seguintes cidades:[33]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Os Censos[1] não especificam a população das localidades (cidades, vilas, etc.), mas apenas das divisões administrativas (freguesias, municípios, etc.). A cidade de Loulé divide-se pelas freguesias de São Clemente e São Sebastião, mas é incorrecto considerar que a soma da população destas duas freguesias é a população da cidade, pois a área destas freguesias é mais vasta do que a da cidade, englobando diversas aldeias, cuja população não conta para a da cidade de Loulé. O Anuário Estatístico da Região do Algarve (2012)[2] também não especifica a população da cidade de Loulé, apenas apresentando o valor total (30 570) da população situada nos dois núcleos populacionais (Loulé e Quarteira) com 10 mil ou mais habitantes. Uma vez que, como se vê, a cidade de Quarteira tem necessariamente pelo menos 10 mil habitantes, daqui resulta que a população da cidade de Loulé rondará os 20 mil habitantes.

Referências

  1. a b c INE. «Censos 2021 - resultados preliminares». Consultado em 29 de julho de 2021 
  2. INE (2013). Anuário Estatístico da Região Algarve 2012 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 26. ISBN 978-989-25-0215-1. ISSN 0873-0008. Consultado em 11 de janeiro de 2015 
  3. Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013». Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013 
  4. «Portal do INE». www.ine.pt. Consultado em 8 de maio de 2023 
  5. Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  6. INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  7. «Bicas Velhas». Geoparque Algarvensis - Municípios de Loulé, Silves e Albufeira. Consultado em 9 de maio de 2023 
  8. «Fonte Grande e Fonte Pequena». Geoparque Algarvensis - Municípios de Loulé, Silves e Albufeira. Consultado em 9 de maio de 2023 
  9. «Moinho de Água da Fonte Benémola - Pesquisa Google». www.google.com. Consultado em 9 de maio de 2023 
  10. Autarquia 360. «Percurso da Fonte da Benémola». www.visitalgarve.pt. Consultado em 9 de maio de 2023 
  11. Autarquia 360. «Paisagem Protegida Local da Fonte Benémola». www.cm-loule.pt. Consultado em 9 de maio de 2023 
  12. Portugal, All About. «Forte Novo / Forte da Armação». All About Portugal. Consultado em 9 de maio de 2023 
  13. Simiris, Maria (23 de março de 2023). «Há uma guia turística com 81 anos na aldeia da Penina em Loulé». Barlavento. Consultado em 9 de maio de 2023 
  14. ClubeNet. «Pátio de Dona Antónia - Benafim, Fotos de, Benafim . Algarve - ROTAS TURISTICAS». www.rotasturisticas.com. Consultado em 9 de maio de 2023 
  15. Autarquia 360. «Ermida de Nossa Senhora da Conceição». www.visitalgarve.pt. Consultado em 9 de maio de 2023 
  16. Castro, Pedro (1 de setembro de 2015). «Capela de São Luís, Alte». Visitar Portugal. Consultado em 9 de maio de 2023 
  17. «Ermida da Nossa Senhora do Bom Sucesso | e-cultura». www.e-cultura.pt. Consultado em 9 de maio de 2023 
  18. «Ermida de S. João da Venda | e-cultura». www.e-cultura.pt. Consultado em 9 de maio de 2023 
  19. «Igreja da Misericórdia de Loulé ou Igreja de Nossa Sra. dos Pobres». Geoparque Algarvensis - Municípios de Loulé, Silves e Albufeira. Consultado em 9 de maio de 2023 
  20. «Património material». Junta de Freguesia de São Sebastião. Consultado em 9 de maio de 2023 
  21. «Igreja de Nossa Senhora da Conceição, matriz de Quarteira | e-cultura». www.e-cultura.pt. Consultado em 9 de maio de 2023 
  22. Boliqueime, Freguesia de. «Freguesia de Boliqueime». Freguesia de Boliqueime. Consultado em 9 de maio de 2023 
  23. «Igreja de São Francisco; Matriz de São Sebastião; Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco». Geoparque Algarvensis - Municípios de Loulé, Silves e Albufeira. Consultado em 9 de maio de 2023 
  24. Autarquia 360. «Igreja de S. Pedro do Mar – Quarteira». www.cm-loule.pt. Consultado em 9 de maio de 2023 
  25. «Igreja da Nossa Senhora da Alegria (Vilamoura) | e-cultura». www.e-cultura.pt. Consultado em 9 de maio de 2023 
  26. Portugal, All About. «Igreja Matriz de Benafim». All About Portugal. Consultado em 9 de maio de 2023 
  27. Autarquia 360. «Igreja de S. Sebastião - Boliqueime». www.cm-loule.pt. Consultado em 9 de maio de 2023 
  28. Autarquia 360. «Igreja Matriz de São Clemente - Loulé». www.cm-loule.pt. Consultado em 9 de maio de 2023 
  29. Portugal, All About. «Igreja Matriz da Tôr». All About Portugal. Consultado em 9 de maio de 2023 
  30. a b c d e f g h i j k l m n No portal do Município de Loulé
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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