Laura Restrepo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Laura Restrepo
Laura Restrepo
Laura Restrepo (2013)
Nome completo Laura Restrepo Casabianca
Nascimento 1950 (74 anos)
Bogotá,  Colômbia
Nacionalidade Colômbia Colombiana
Prémios Prémio Alfaguara (2004)
Género literário Romance, conto
Movimento literário Pós-modernismo
Magnum opus Doce Companhia

Laura Restrepo Casabianca (Bogotá, 1950) é uma escritora colombiana.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Graduou-se em Filosofia e Letras na Universidad de Los Andes e posteriormente fez uma pós-graduação em Ciências Políticas. Foi professora de Literatura na Universidad Nacional e na Universidad del Rosario.

Dedicou-se á vida política e ao jornalismo. Conciliou a militância política com as suas atividades como escritora e jornalista, sendo nomeada em 1983 membro da comissão negociante da paz entre o governo e o grupo guerrilheiro M-19. Em 2004 foi nomeada diretora do Instituto de Cultura y Turismo de Bogotá, porém renunciou pouco depois após ter sido galardoada com o Premio de Novela Alfaguara.

Em 1986 publicou seu primeiro livro: Historia de un entusiasmo, fruto de suas experiências com o M-19. teve que exilar-se no México e em Madrid até que o M-19 abandonou as armas e passou a ser um partido de oposição. Em 1997 ganha o Premio Sor Juana Inés de la Cruz (Feria Internacional del Libro de Guadalajara, México) pelo seu romance Dulce compañía. Em 1998 foi agraciada com o Prix France Culture outogardo pela crítica francesa ao melhor romance estrangeiro publicado na França. Em 2003 ganhou o Premio Arzobispo Juan Sanclemente, outorgado pelos alunos do Liceo de Santiago de Compostela ao melhor romance em língua espanhola, e em 2004 o Premio Alfaguara de Novela por Delirio, no qual ela explora o mundo do narcotráfico colombiano e as profundidades da mente humana através da história de um homem que busca devolver o juízo à sua esposa. Também escreveu diversos ensaios e um livro para crianças.

Em 2009 publicou a sua obra mais recente, o romance “Demasiados Héroes”. Restrepo situa essa obra nos tempos da ditadura argentina, de 1976 a 1983. Lorenza, uma escritora colombiana e Mateo, seu filho, viajam à Buenos Aires com o objetivo de encontrar o pai de Mateo, Ramón, um militante argentino, que os abandonou quando Mateo era apenas uma criança. Durante sua viagem, Lorenza conta a Mateo, entre outras histórias, como foi que seu pai o seqüestrou para fazer com que ela voltasse ao seu lado, depois de sua separação. Esse romance mostra as diferenças entre as duas gerações, mãe e filho, assim como resistência às ditaduras e o jugo da memória.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Historia de un entusiasmo (1986).
  • La isla de la pasión (1989).
  • Las vacas comen espaguetis (1989). livro para crianças.
  • En qué momento se jodió Medellín (1991). ensaio.
  • Leopardo al sol (1993). Traduzido para o português sob o título de "O Leopardo ao sol" (Presença, 2002).
  • «Ensayo» en Otros niños (1993).
  • Dulce compañía (1995). Traduzido para o português sob o título de “Doce Companhia” (Record, 1997).
  • La novia oscura (1999). Traduzido para o português sob o título de “A Noiva Escura” (Companhia das Letras, 2003) ou "A Noiva Obscura" (Presença, 2004).[1]
  • La multitud errante (2001).
  • Olor a rosas invisibles (2002).
  • Delirio (2004). Traduzido para o português sob o título de “Delírio” (Companhia das Letras, 2008).
  • Demasiados heroes (2009). Traduzido para o português de "Demasiados heróis" (Porto Editora, 2011).[2]
  • Hot sur (2012)
  • Pecado (2016)

Como co-autora[editar | editar código-fonte]

  • Once ensayos sobre la violencia (1985).
  • Operación Príncipe (1988). Jornalismo.
  • Del amor y del fuego (1991). Ensaio.


Referências

  1. «Petróleo, pratas e putas : relações de poder em A noiva escura, de Laura Restrepo». Universidade Caxias do Sul. Consultado em 12 de maio de 2020 
  2. «Heróis Demais». Mata Hari. Consultado em 13 de maio de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]