Mandaguari (Óleo)

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Mandaguari
  Povoado do Brasil  
Localização
Mapa
Mapa de Mandaguari
Coordenadas 22° 56' 16" S 49° 26' 01" O
Unidade federativa  São Paulo
Município Óleo
História
Criado em 04 de novembro de 1919 (104 anos)

Mandaguari (mais conhecido como Lajeado) é um povoado (aglomerado rural) e foi um distrito do município brasileiro de Óleo, no interior do estado de São Paulo[1].

História[editar | editar código-fonte]

Origem[editar | editar código-fonte]

O povoado de Mandaguari foi fundado em fins do século XIX no território do município de Santa Cruz do Rio Pardo. Conforme relato histórico, seu nome original era Lajeado, passando depois a ser conhecido como Mandaguaí ou Mandaguari, sendo este último nome oficializado na criação do distrito em 1919[2].

Só que a sede do distrito ficou por pouco tempo em Mandaguari, porque a Estrada de Ferro Sorocabana, que cortava seu território, ficava distante do local, e devido a isto a vila estava em plena decadência, ao contrário do povoado de Batista Botelho, que estava se desenvolvendo rapidamente, dado as facilidades de transporte que tinha com a capital do estado e com as demais cidades da região por causa da ferrovia.

Assim, por esse motivo, Batista Botelho passou a ser a nova sede do distrito de paz no ano de 1925[3].

Formação administrativa[editar | editar código-fonte]

  • Lei nº 942 de 10/08/1905 - Cria o distrito de Mandaguaí, com território do distrito de Óleo, no município de Santa Cruz do Rio Pardo[4].
  • Lei nº 1.114 de 24/12/1907 - Extingue o distrito[5].
  • Lei nº 1.657 de 04/11/1919 - Cria novamente o distrito de Mandaguari no município de Óleo[2][6].
  • Distrito policial de Mandaguari criado em 25/11/1919[7].
  • Lei nº 2.119 de 30/12/1925 - Transfere a sede do distrito para a estação de Batista Botelho[3][8].

Geografia[editar | editar código-fonte]

Aspecto local.
Praça.

Demografia[editar | editar código-fonte]

População urbana[editar | editar código-fonte]

Crescimento população urbana
Censo Pop.
1980253
1991243−4,0%
200030324,7%
2010234−22,8%
Fonte: IBGE e Fundação SEADE

Até o Censo 2010 (IBGE) Mandaguari era classificado pelo IBGE como aglomerado rural[9].

Rodovias[editar | editar código-fonte]

O principal acesso ao povoado é a estrada vicinal Batista Botelho - Mandaguari[10].

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Serviços públicos[editar | editar código-fonte]

Aspecto local.

Registro civil[editar | editar código-fonte]

Atualmente é feito na sede do município, pois o Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais foi transferido pela Lei nº 2.119 de 30/12/1925 e seu acervo foi recolhido ao também já extinto cartório do distrito de Batista Botelho[11].

Saneamento[editar | editar código-fonte]

O serviço de abastecimento de água é feito pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP)[12][13].

Energia[editar | editar código-fonte]

A responsável pelo abastecimento de energia elétrica é a CPFL Santa Cruz, distribuidora do grupo CPFL Energia[14][15].

Religião[editar | editar código-fonte]

Igreja.

O Cristianismo se faz presente no povoado da seguinte forma:[16]

Igreja Católica[editar | editar código-fonte]

Igrejas Evangélicas[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico 
  2. a b «Cria o distrito de paz de Mandaguari, no município de Óleo, da comarca de Santa Cruz do Rio Pardo». www.al.sp.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2022 
  3. a b «Transferindo a sede do distrito de paz de Mandaguari para estação de Baptista Botelho, no município de Oleo, da comarca de Pirajú». www.al.sp.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2022 
  4. «Lei n° 942, de 10/08/1905». www.al.sp.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2022 
  5. «Lei n° 1.114, de 24/12/1907». www.al.sp.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2022 
  6. «Lei n° 1.657, de 04/11/1919». www.al.sp.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2022 
  7. «Divisão judiciária e administrativa do Estado de São Paulo em 1937 - publicação: 1938». bibliotecadigital.seade.gov.br. Consultado em 23 de novembro de 2023 
  8. «Lei n° 2.119, de 30/12/1925». www.al.sp.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2022 
  9. «IBGE | Censo 2010 | Sinopse por Setores». censo2010.ibge.gov.br. Consultado em 3 de fevereiro de 2021 
  10. «DER/SP: Mapas» (PDF). www.der.sp.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2022 
  11. «Cartórios Anexados e Extintos». www.arpensp.org.br. Consultado em 23 de novembro de 2023 
  12. «Sabesp » Sistemas de Abastecimento» (PDF). site.sabesp.com.br. Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  13. «Sabesp » Área de Atuação» (PDF). site.sabesp.com.br. Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  14. «CPFL Santa Cruz | Grupo CPFL». www.grupocpfl.com.br. Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  15. «Arsesp - Mapa de Concessionárias». www.arsesp.sp.gov.br. Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  16. O termo "cristão" (em grego Χριστιανός, transl Christianós) foi usado pela primeira vez para se referir aos discípulos de Jesus Cristo na cidade de Antioquia (Atos cap. 11, vers. 26), por volta de 44 d.C., significando "seguidores de Cristo". O primeiro registro do uso do termo "cristianismo" (em grego Χριστιανισμός, Christianismós) foi feito por Inácio de Antioquia, por volta do ano 100. Tyndale Bible Dictionary, pp. 266, 828
  17. «História – Diocese de Ourinhos». Consultado em 20 de novembro de 2023 
  18. «Localidade - Congregação Cristã no Brasil». congregacaocristanobrasil.org.br. Consultado em 20 de outubro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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