Saltar para o conteúdo

Manuel Tomás Vieira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Manuel Tomás Vieira
Nascimento 5 de agosto de 1861
Morte 2 de junho de 1927
Cidadania Brasil
Ocupação político, prefeito

Manuel Tomás Vieira (Araucária, 5 de agosto de 1861Canoinhas, 3 de junho de 1927) foi um político brasileiro.

Nasceu em 1859, em Barigui de Cima, em Araucária/PR.

Nomeado Juiz de Paz (1908) no distrito de Curitibanos/SC.

Como militar obteve as patentes de Capitão, Major e Coronel do Exército.

Foi comerciante, fazendeiro e ervateiro. Administrava uma grande área de terras que pertencia ao Estado e ficava na localidade onde hoje está a cidade que leva seu nome (Major Vieira/SC). Na época essa área era chamada de Campina dos Santos e, antes de se tornar município, chamava-se Colônia Vieira.

Era compadre, afiliado político e principal cabo eleitoral do Coronel Francisco Ferreira de Albuquerque, Superintendente (atual cargo de Prefeito) de Curitibanos, de 1907-1913. Relações que influenciaram na emancipação do distrito de Santa Cruz de Canoinhas (hoje Canoinhas/SC), na época pertencia a Curitibanos.

Manoel foi o fundador e organizador de Santa Cruz de Canoinhas (1911), e seu primeiro Superintendente (Prefeito), de 6 de dezembro de 1911 a 25 de julho de 1918. Tornou-se Comandante da Guarda Nacional local e desempenhou importante papel na delimitação do território do município.

Em sua administração, eclodiu na região de Canoinhas a Guerra do Contestado (1912-1916), gerada por diversos fatores (sociais, políticos, econômicos e messiânicos). Canoinhas foi envolvida no conflito, principalmente em 1914 e 1915, quando várias vezes a vila e povoados do interior foram atacados pelos revoltosos, tendo recebido mais de 2.000 soldados na disputa do território entre Paraná e Santa Catarina.

A população, líderes e pessoas influentes reagiram aos ataques em luta armada e o Prefeito Manoel contava com pequeno grupo do Regimento de Segurança de Santa Catarina, uma unidade de soldados do 16º Batalhão de Infantaria do Exército e grande número de civis para resistir à investida.

Foi coproprietário da tipografia Viera & Terrens, em 1918, Presidente do Clube União Recreativa de Canoinhas (1915) e doou patrimônio particular, oito lotes urbanos, para a construção da Igreja Matriz Cristo Rei, no Centro da cidade.

Eleito Deputado Estadual ao Congresso Representativo de Santa Catarina (Assembleia Legislativa), com 2.127 votos, tomou posse à 10ª Legislatura (1916-1918). Para mesma legislatura foi eleito seu compadre, Francisco Ferreira de Albuquerque.

Em Canoinhas foi eleito Suplente de Vereador (1919) e Vice-Presidente do Conselho Municipal (1924-1926).

Faleceu em 3 de junho de 1927, em Canoinhas/SC.

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Piazza, Walter: Dicionário Político Catarinense. Florianópolis: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1985.
Ícone de esboço Este artigo sobre políticos ou política de Santa Catarina é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.