Melanophryniscus simplex

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Estado de conservação
Espécie deficiente de dados
Dados deficientes (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Bufonidae
Gênero: Melanophryniscus
Espécie: M. simplex
Nome binomial
Melanophryniscus simplex
Caramaschi & Cruz, 2002

Sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus simplex) é uma espécie de anfíbio da família Bufonidae. A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo nos municípios de Antônio Prado, Bom Jesus, Cambará do Sul, Canela, Nova Roma do Sul e São Francisco de Paula, no estado do Rio Grande do Sul e nos municípios de Campo Belo do Sul, Campos Novos e São Joaquim no estado de Santa Catarina [3][4].

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A ameaça por desconexão de habitat pode ser importante quando a matriz for composta por Pinus spp. [3]

Reprodução[editar | editar código-fonte]

A espécie se reproduz em ambientes abertos, mas pode também ser encontrada em borda e no interior de mata (hábitat generalista). Entretanto, a espécie necessita de um mosaico de paisagens, com poças em áreas abertas e próximas a fragmentos florestais, para o desenvolvimento do seu ciclo reprodutivo (girinos em poças de áreas abertas e adultos associados a fragmentos de floresta).

Assim como outras espécies do gênero, Melanophryniscus simplex tem reprodução do tipo explosiva [3][5]. Em duas localidades observaram-se eventos reprodutivos da espécie logo após fortes chuvas. Estes eventos foram registrados em pequenos corpos d'água lóticos e temporários em bordas de mata nativa com reflorestamento com Pinheiro, em bordas de mata nativa com áreas abertas, em valas de escoamento de estradas e trilhas próximas a fragmentos de floresta e no interior de florestas [3].

Os machos vocalizam às margens desses corpos d'água, geralmente onde a água é mais rasa freqüentemente escondidos na vegetação emergente ou em troncos e pedras sobre a água, o amplexo é axilar e a fêmea deposita uma massa (ovos mais uma camada gelatinosa) com cerca de cem ovos na água [3].

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Frost, D.R. (2014). «Melanophryniscus simplex». Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0. American Museum of Natural History, New York, USA. Consultado em 7 de novembro de 2014 
  2. Garcia, P. (2004). Melanophryniscus simplex (em inglês). IUCN 2014. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2014. Página visitada em 7 de novembro de 2014..
  3. a b c d e Colombo, P.; Zank, C.; Schmidt, L.E.C.; Gonçalves, G.; Marinho, J.R. (2007). «Anura, Bufonidae, Melanophryniscus simplex: distribution extension». Check List. Journal of Species Lists and Distribution. 3: 305–307 
  4. Braun, P.C. & Braun, C.A.S. (1980). «Lista prévia dos anfíbios do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.» 56 ed. Iheringia, Série Zoologia,. 56: 121-146. 
  5. Santos, R.R. ; Leonardi, S.B. ; Caorsi, V.Z. & Grant, T. (2011). «Directional orientation of migration in an aseasonal explosive-breeding toad from Brazil.». Journal of Tropical Ecology (26): 415-421 
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