Pavonia alnifolia

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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Subfamília: Malvoideae
Tribo: Hibisceae
Género: Pavonia
Espécie: Pavonia alnifolia

Pavonia alnifolia, também chamada de gueta,[1] é uma espécie de planta do gênero Pavonia e da família Malvaceae.

Pavonia alnifolia possui distribuição restrita às restingas do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Consta na lista das espécies ameaçadas de extinção fornecida pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, uma condição decorrente da destruição e exploração acelerada do seu ambiente natural.[1]

A espécie pode ser faclmente reconhecida pela presença de sulcos longitudinais nos ramos, pecíolos e pedicelos e pelas lâminas foliares ásperas, geralmente glabras e lustrosas em ambas as faces, obovadas a lago-oblongas. Apresenta o tubo estaminal muito típico, pelas partes livres dos estames muito curtas (1-2mm), densamente condensadas na porção apical, conferindo ao conjunto uma forma capitada.[1]

Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie terrícola e arbórea.[1]

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[2]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é endêmica do Brasil e encontrada nos estados brasileiros de Espírito Santo,[3] Rio de Janeiro[4][5] e Santa Catarina.[1] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de restinga.[1]

Compostos naturais[editar | editar código-fonte]

As plantas da espécie secretam compostos orgânicos através de estruturas secretoras especializadas, como tricomas e idioblastos mucilaginosos.[5] Seu extrato contém flavonoides e polifenóis com atividade gastroprotetora.[6]

Notas[editar | editar código-fonte]

Contém conteúdo em CC-BY-SA 4.0 proveniente de Malvaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.[1]

Referências

  1. a b c d e f g «Pavonia alnifolia A.St.-Hil.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 
  3. Assis, André Moreira de; Thomaz, Luciana Dias; Pereira, Oberdan José (março de 2004). «Florística de um trecho de floresta de restinga no município de Guarapari, Espírito Santo, Brasil». Acta Botanica Brasilica: 191–201. ISSN 0102-3306. doi:10.1590/S0102-33062004000100016. Consultado em 1 de maio de 2022 
  4. Fontoura, Talita; Rocca, Marcia Alexandra; Schilling, Ana Cristina; Reinert, Fernanda (janeiro–março de 2009). «Epífitas da floresta seca da Reserva Ecológica Estadual de Jacarepiá, sudeste do Brasil: relações com a comunidade arbórea». Rodriguésia: 171–185. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860200960109. Consultado em 1 de maio de 2022 
  5. a b Pimentel, Rafael Ribeiro; Machado, Silvia Rodrigues; Rocha, Joecildo Francisco (abril–junho de 2011). «Estruturas secretoras de Pavonia alnifolia (Malvaceae), uma espécie ameaçada de extinção». Rodriguésia: 253–262. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860201162203. Consultado em 1 de maio de 2022 
  6. Ewald, B. T.; Loyolla, C. M.; Pereira, A. C. H.; Lenz, D.; Medeiros, A. R. S.; Andrade, T. U.; Nogueira, B. V.; Pereira, T. M. C.; Endringer, D. C. (julho–setembro de 2015). «Atividade gastroprotetora do extrato etanólico de Pavonia alnifolia A.St.-Hil.». Revista Brasileira de Plantas Medicinais: 392–397. ISSN 1516-0572. doi:10.1590/1983-084X/13_054. Consultado em 1 de maio de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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