Polimialgia reumática

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Polimialgia reumática
Especialidade Reumatologia
Classificação e recursos externos
CID-10 M35.3
CID-9 725
CID-11 e 1248176279 103940897 e 1248176279
DiseasesDB 10331
MedlinePlus 000415
eMedicine 330815
MeSH D011111
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Polimialgia reumática (do grego Πολυμυαλγία: dores em vários músculos) é uma síndrome que causa dores ou rigidez muscular nas áreas do pescoço, ombros, braços e quadris, mas que podem ocorrer por todo o corpo. A dor pode ser repentina ou gradual durante um período de tempo. A maioria das pessoas afetadas por esta síndrome acordam com dores nos músculos; no entanto, há casos em que a pessoa afetada desenvolve dor durante a noite ou tem dores e rigidez ao longo do dia.[1]

Indivíduos com polimialgia reumática podem, também, ter arterite temporal, uma inflamação dos vasos sanguíneos faciais que podem causar cegueira caso não seja tratada corretamente.[2] A dor e a rigidez podem resultar em baixa qualidade de vida e podem `levar à depressão. A polimialgia reumática é frequentemente vista em associação à arterite temporal.[3] Acredita-se que a doença é trazida por uma doença viral ou bacteriana ou trauma, além da influência genética. Residentes da Europa Setentrional são tidos como pessoas de risco para a doença. Não existe um teste laboratorial definitivo, mas as análises sanguíneas da proteína c-reativa (CRP) e da velocidade de hemossedimentação (ESR) podem ser úteis.[4]

Geralmente, a síndrome é tratada com corticosteroides via oral.[5] A maioria das pessoas precisam continuar o tratamento com corticoides de dois a três anos.[6] Às vezes, a síndrome desaparece em um ou dois anos, mas os medicamentos e os cuidados pessoais podem melhorar as chances de recuperação.[7] O primeiro caso da doença ocorreu em 1996, descrito, inicialmente, em 11 pacientes do Hospital Monte Sinai, em Nova Iorque.[8][9]

Referências

  1. Gelfand JL (18 de novembro de 2007). «Polymyalgia Rheumatica and Temporal Arteritis». WebMD. Consultado em 10 de junho de 2008 
  2. Schmidt, J; Warrington, KJ (1 de agosto de 2011). «Polymyalgia rheumatica and giant cell arteritis in older patients: diagnosis and pharmacological management.». Drugs & Aging. 28 (8): 651–66. PMID 21812500. doi:10.2165/11592500-000000000-00000 
  3. Questions and Answers about Polymyalgia Rheumatica and Giant Cell Arteritis Arquivado em 2016-05-25 no Wayback Machine. NIH: National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases. (April 2015).
  4. Cimmino, Marco A. (1997). «Genetic and environmental factors in polymyalgia rheumatica». Annals of the Rheumatic Diseases. 56 (10): 576–577. PMC 1752263Acessível livremente. PMID 9389216. doi:10.1136/ard.56.10.576 
  5. Dejaco, C; Singh, YP (outubro de 2015). «2015 Recommendations for the management of polymyalgia rheumatica: a European League Against Rheumatism/American College of Rheumatology collaborative initiative.». Annals of the Rheumatic Diseases. 74 (10): 1799–807. PMID 26359488. doi:10.1136/annrheumdis-2015-207492 
  6. «Polymyalgia Rheumatica treatments and drugs». MayoClinic. 4 de dezembro de 2010. Consultado em 19 de janeiro de 2012 
  7. «Polymyalgia Rheumatica definition». MayoClinic. 17 de maio de 2008. Consultado em 19 de janeiro de 2012. Cópia arquivada em 23 de junho de 2008 
  8. Davison S, Spiera H, Plotz CM (fevereiro de 1966). «Polymyalgia rheumatica». Arthritis and Rheumatism. 9 (1): 18–23. PMID 4952416. doi:10.1002/art.1780090103 
  9. Plotz, Charles; Docken, William (maio de 2013). «Letters: More on the History of Polymyalgia Rheumatica and Giant Cell Arteritis». The Rheumatologist. ACR/ARHP. Consultado em 1 de junho de 2014 
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