Tensão no Rio

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Tensão no Rio
Tensão no Rio (BRA)
 Brasil
1982 •  110 min 
Género drama
Direção Gustavo Dahl
Roteiro Gustavo Dahl
Elenco Ana Maria Magalhães
Anselmo Duarte
Dina Sfat
Flávio Santiago
Gracindo Júnior
José Lewgoy
Lilian Lemmertz
Música Arrigo Barnabé
Cinematografia Antônio Luiz Mendes Soares
Idioma português

Tensão no Rio é um filme brasileiro de drama do ano de 1982, com roteiro e direção de Gustavo Dahl.

Enredo[editar | editar código-fonte]

O filme desloca para a questão do drama, objetivando lidar com grandes conspirações. O autor preocupou-se em dar um senso de humor, usando o sarcasmo e um país fantasioso, para trazer as problemáticas do enredo para a realidade; uma obra nada sutil, em período de redemocratização do Brasil.[1] Assim que o filme se inicia, um grande letreiro alerta quem o está assistindo que qualquer semelhança com a realidade é uma mera coincidência, afinal na época o Brasil passava por um período de redemocratização. O enredo trata das complicadas relações externas entre o Brasil e o país imaginário de Valdívia.

Engajando ao sarcasmo, contém uma taxa de referência que passa ao longo de toda a trama. As convenções do Thriller político são praticamente predominantes no longa, e se fazem presentes logo na primeira cena. Quando um casal conversa sobre a futilidade vivida no cotidiano, em frente ao prédio oficial do Rio de Janeiro, eles se despedem. Então, surge o marido (Raul Cortez), que é um ex-ministro do país imaginário de Valdívia, que está exilado em solo brasileiro. Ao entrar no carro dá-se uma enorme explosão, que conseguiu ser bem sucedida por um close nas feições desesperadas da sua esposa (Lilian Lemmertz). Uma curiosidade é que ela não volta a aparecer, mas ainda assim é a diva de Walter Hugo Khouri.

Após esse fato, o presidente de Valdívia (Anselmo Duarte), que traz uma caracterização de generais latinos, torna-se o ponto central do longa. Entre outros fatos desencadeados, vem também a crise que muda o eixo político, e que causa um escândalo que afeta jornalistas, políticos, adido militar, subordinados, trazendo cada um deles as suas próprias misérias e patologias, nas quais agem com mecanismos de matança e é claro exploração da mídia.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Emerson Santiago. «Redemocratização». Info Escola. Consultado em 3 de setembro de 2016 
  2. «Longa-metragem / Sonoro / Ficção». Cinemateca Brasileira. Consultado em 3 de setembro de 2016