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Legado[editar | editar código-fonte]

Desde cedo o talento de Pelé era claro. Durante o início de sua carreira, o jogador se destacou pela grande precocidade. Em 1954, jogando um campeonato juvenil, fez 47 gols em 33 jogos, sendo 7 numa única partida.[1] Antes de chegar ao Santos, Pelé teve uma rápida passagem pelo Noroeste. Lá, apesar de ter apenas 15 anos, foi-lhe oferecido um salário igual ao do atacante Ranulfado, estrela do time.[2] Waldemar de Brito, que o levou ao Santos, quando apresentou o jogador a diretoria santista, afirmou: "Esse menino vai ser o melhor jogador de futebol do mundo". [3]

Em um dos seus primeiros treinos pelo Santos, Pelé deu três cortes seguidos na bola, deixando o zagueiro Hélvio, titular da equipe principal, no chão. O defensor chegou a ir para cima de Pelé, tendo que ser contido pelos comanheiros e posteriormente expulso do treino.[4]

Pelé estreou pelo Santos com apenas 15 anos. Ficou na reserva, mas com a lesão do titular Del Vecchio, lhe substituiu e marcou seu primeiro gol logo em sua primeira partida.[5]

Os números do jogador impressionam pela precocidade. Estreou no time profissional com apenas 15 anos. Foi artilheiro de um torneio pela primeira com 16, atuando pelo combinado Vasco-Santos na Taça Morumbi, onde marcou 6 gols em 4 partidas, chegando também a marcar 3 gols em uma única partida. Pelé ainda marcaria 3 gols ou mais em outras 128 partidas. Ainda com 16 anos foi convocado para a seleção brasileira, marcando logo em sua estreia. Com 17 anos foi convocado para a Copa do Mundo de 58, onde se sagrou campeão mundial a mesma idade. Já nessa Copa, apesar de ter iniciado na reserva, durante a competição Pelé se tornou peça fundamental para o título, marcando gols considerados memoráveis, como o contra o País de Gales, considerado o (?) mais bonito em Copas do Mundo pela FIFA, e o gol na final, considerado pela revista inglesa World Soccer o quinto gol mais bonito da história do futebol.[6] Por esta participação até hoje o brasileiro mantém o recorde do jogador mais jovem a marcar um gol em Copa do Mundo e numa final de Copa do Mundo; o mais jovem a marcar 3 gols em uma partida de Copa do Mundo e o mais jovem a ser campeão. Pelé ainda marcou seu gol 500 com apenas 22 anos.

Durante sua carreira, Pelé destacou-se pela exímia habilidade técnica e pela grande força fisíca. Como mostram seus números, tinha uma grande facilidade em marcar gols. Apesar de não ter sido um centroavante, atuando como meia-atacante, Pelé foi um prolífico goleador[7] É o maior artilheiro da história do futebol, com 1283 gols. Foi por 10 anos seguidos artilheiro do Campeonato Paulista. É também o maior artilheiro da seleção brasileira, com 95 gols em 114 jogos.[8] Junto com o atacante Romário, o único a ter atravessado a barreira dos mil gols. Em 129 oportunidades marcou 3 ou mais gols em uma única partida: 3 gols em 93 partidas, 4 gols em 31, 5 gols em 6, e 8 gols em uma ocasião. Por sua extrema facilidade em ultrapassar os marcadores e em marcar gols, foi criada a figura do cabeça-de-área, um volante mais recuado, de modo a equipe adversária ter mais um homem na marcação a Pelé e assim impedir seus avanços.[9] Hoje, o cabeça-de-área, ou volante de contenção como também é chamado, se tornou uma função comum na maioria dos elencos.[10][11]

É também atribuído a Pelé o papel de ter sido o criador da chamada "mística da camisa 10". Após ganhar a camisa 10, na Copa do Mundo de 1958, o jogador passou a utilizá-la por toda a sua carreira. Desde então, tal número passou a ter um grande significado simbólico dentro do futebol, normalmente sendo dado aos atletas mais habilidosos e completos de suas equipes.[12] A chamada "magia da 10" foi expandida por ter sido usada, depois de Pelé, por grandes jogadores, como Maradona, Zico, Matthäus, Roberto Baggio, Platini, Zidane, Rivellino, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Messi, dentre outros.