Usuário(a):Fernanda Melo Pereira/Testespg2

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Perda auditiva sensorioneural é um tipo de perda de audição na qual a sua causa está relacionada com o nervo vestibulococlear (nervo craniano VIII), a orelha interna ou centros de processamento central do cérebro. A perda auditiva pode ser de origem coclear ou retrococlear.

Achados audiológicos[editar | editar código-fonte]

  • Paciente pode se queixar de zumbido[1];
  • Exame de meatoscopia normal;
  • Limiares auditivos apresentam via aérea alterada (maior que 25 dBNA) e via óssea alterada (maior que 15 dBNA); GAP aéreo/ósseo (diferença entre via aérea e via óssea) menor ou igual a 10 dBNA[2];
  • No exame de timpanometria, a curva é do tipo A;
  • Os reflexos acústicos, dependendo do grau da perda auditiva, podem estar presentes demonstrando recrutamento ou ausentes[3];
  • No exame das Emissões Otoacústicas, quando de origem coclear, apresenta ausência;
  • No exame do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) quando a perda é de grau leve ou moderado, de origem coclear, as latências das ondas I, III e V e os interpicos IIII, III-V e I-V encontram-se normais em forte intensidade[4]. Já para perdas auditivas maiores que 60 dBNA, geralmente a onda I está ausente e a onda V pode apresentar atraso na latência[5].

Causas da perda auditiva sensorioneural[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

Categoria:Audiologia Categoria:Fonoaudiologia Categoria:Otologia

  1. MONDELLI, Maria Fernanda Capoani Garcia; ROCHA, Alice Borges da. Correlação entre os achados audiológicos e incômodo com zumbido. Arquivos Internacionais de Otorrinolaringologia (impresso), [s.l.], v. 15, n. 2, p.172-180, jun. 2011.
  2. LOPES, Andréa Cintra; MUNHOZ, Graziella Simeão; BOZZA, Amanda. Audiometria Tonal Liminar e de Altas Frequências: Classificação da deficiência auditiva por meio da audiometria tonal liminar. In: BOÉCHAT, Edilene Marchini et al (Org.). Tratado de Audiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. Cap. 8, p. 63.
  3. PEREIRA, Ana Emília Linares; ANASTASIO, Adriana Ribeiro Tavares. Reflexo Acústico | Aplicações Clínicas: Introdução. In: BOÉCHAT, Edilene Marchini et al. Tratado de Audiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. Cap. 12, p. 90.
  4. MATAS, C.G.; MAGLIARO, F.C.L. Introdução aos Potenciais Evocados Auditivos e Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico. In: BEVILACQUA, M.C. et al. Tratado de Audiologia. São Paulo: Santos, 2011. p. 187-188.
  5. HOOD, L.J. Clinical Applications of the Auditory Brainstem Response. San Diego: Singular Publishing Group, 1998.