Usuário(a):Luís Meneses 92/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Jão Luís[editar | editar código-fonte]

Desde de 2006 engajado com a carreira musical, Jão Luís, nome artístico de João Luís dos Santos Meneses (Aracaju-Se, 30 de setembro de 1992-), é um cantor e compositor sergipano que têm se destacado no cenário musical da região. Hoje com 26 anos de idade, Jão tem uma bagagem musical bastante significativa, pois foi a partir de 14 anos que ele ganhou, pela primeira vez, dinheiro com música, dando início, então, à sua carreira que completa 12 anos em 2018.

Infância[editar | editar código-fonte]

Desde criança Jão assistia e acompanhava a carreira musical do seu pai Luiz Eduardo, precursor do Rock em Sergipe e um dos mais relevantes artistas do cenário regional até hoje, o qual presenteou-o com um violão quando tinha apenas 8 anos de idade. Com 9 anos começou a cantar no coral juvenil da então capela Nossa Senhora da Rosa Mística no interior de Sergipe, lugar onde cantou até os 18 anos, chegando até a gravar um cd com músicas católicas em parceria com o cantor Jacó e o tecladista Edson Matos. Paralelamente, o cantor fez uma grande amizade com o padre Claudomiro Rocha que o colocou para animar as festas das igrejas do interior: bingos, festas de padroeiros, festa junina, etc. Também fez parte do trio pé-de-serra da quadrilha da igreja que se apresentou em diversos interiores de Sergipe.

Primeiros passos[editar | editar código-fonte]

Suas primeiras conquistas foram iniciadas na escola com as famosas gincanas escolares e eventos como “Revelação de Talentos" e “Show de Calouros", o que impulsionou o artista a levar a música a sério e ingressar no curso de música da UFS em 2011. Em 2012, participou do primeiro concurso de música de Socorro, realizado no Shopping Prêmio, no qual saiu vencedor com sua composição Pra Quê?. No mesmo ano, foi também vencedor do IV Festival Aperipê de Música, idealizado pela organização das rádios públicas do Brasil, a qual veiculou sua música Na Maciota em todas as rádios públicas do Brasil. Também em 2012, Jão tenta a sorte nos reality shows da tv brasileira que estavam em alta. Participou do Ídolos e passou por algumas fases pré-eliminares, mas reprovou e não conseguiu passar na televisão. Essa reprovação causou um abalo no cantor pela maneira como foi tratado e avaliado por Supla, Fafá de Belém e Marco Camargo. Marco chega a tecer comentários do tipo: “Você pensa que é artista?"; "Você me dá sono". Nos anos seguintes tentou o The Voice Brasil, chegando até uma fase de bastidores, mas também não obteve sucesso. Foi em 2013 que o cantor decidiu lançar seu primeiro cd. Composto por cinco músicas autorais, as quais são de fácil acesso pelas plataformas digitais de música, tais como SoundCloud, Spotify e Deezer, o cantor teve grande popularidade e começou a tocar nas principais casas noturnas da cidade de Aracaju e adjacências. Desde então, Jão Luís tenta conciliar sua vida artística com a carreira acadêmica, fato que levou o cantor ao não investimento de suas composições por tempo provisório. No entanto, teve um grande salto no número de shows com um repertório popular e diversificado, atuando principalmente em festas particulares, tais como casamentos, formaturas, aniversários, chegando a realizar até 35 shows por mês. Um dos shows mais importantes de sua carreira foi feito num grande evento realizado anualmente chamado Odonto Fantasy, o qual foi convidado para integrar a banda que intercalou os shows de artistas como Skank, Saulo Fernandes, Harmonia do Samba e Márcia Filipe. Durante esse tempo, também produziu conteúdo para internet, principalmente para o Youtube com vídeos de covers, vlogs e amostras do seu trabalho, assim com realizou diversas entrevistas nas redes de televisão local e jornais impressos de Aracaju.

Influências[editar | editar código-fonte]

Em 2004, foi morar em São Paulo acompanhando seu pai enquanto fazia doutorado e teve o impacto do R&B, Soul e toda cultura norte-americana que dominava as rádios paulistas e a MTV. Jão foi profundamente influenciado por essa música, apesar de ter voltado pra Aracaju e ter sido impactado novamente com a música sertaneja e o forró moderno de Aviões do Forró, entre outros. Mais tarde, Jão Luís se interessou pelo samba. Influenciado diretamente por Exaltasamba, Thiaguinho e Rodriguinho, o cantor criou uma banda de pagode com os amigos da vizinhança, muitos deles não-músicos. Jão Luís ganhava dinheiro fazendo voz e violão e comprava os instrumentos de samba para ensinar seus amigos. Sem êxito e sem o apoio dos pais, que o pressionava para estudar e fazer vestibular, Jão desistiu da banda. Na adolescência, incentivado por sua mãe Michela Patrícia, conheceu mais de perto a MPB. Michela é uma grande ouvinte e ensinou o filho a ser eclético e tocar principalmente o que o povo gosta. Assim, Jão inseriu em seu repertório músicas de Djavan, Gilberto Gil e toda a consagrada MPB, sem deixar de lado gêneros populares como axé, pagode, sertanejo, arrocha, etc... Durante sua vida universitária, o cantor diz que teve acesso à diversos gêneros e estilos musicais, mas não queria rótulo. Apesar de sua aparente predileção por samba e samba-rock, como mostra o seu primeiro álbum, Jão diz tocar o que lhe der na telha e o que o público quiser ouvir.

Vida acadêmica[editar | editar código-fonte]

Graduação em Música O cantor atribui a maior parte do seu conhecimento técnico e teórico ao curso de Música da Universidade Federal de Sergipe, onde teve acesso pela primeira vez à educação musical, aulas de canto, violão, piano, além, é claro, de todo conhecimento enriquecedor que uma graduação, em qualquer que seja a área, proporciona. Foi na UFS que ele participou durante dois anos (2011-2013) do CORUFS (Coral da Universidade Federal de Sergipe), cantando um repertório que variava de Mozart à Cláudio Miguel. Durante os dois anos também aprendeu a tocar Contrabaixo acústico com o professor Jair Maciel e integrou a Orquestra Sinfônica Vale do Continguiba. Em outubro de 2013, foi contemplado com uma viagem à Lisboa e Londres para realizar pesquisas junto ao PIBIC e ao Núcleo de Estudos de Cultura da UFS. Apesar de atarefado com os estudos, o cantor teve tempo de realizar shows no Bairro Alto, bairro boêmio e mais badalado da noite portuguesa. Há um registro feito em vídeo no Youtube.

Teatro[editar | editar código-fonte]

Mesmo sem pretensão, o cantor caiu de paraquedas no mundo das artes cênicas. Primeiramente foi convidado por alguns amigos para cantar em peças de teatro e ser instrumentista de musicais, tais como o grupo A Tua Lona e CIGARI. Mas foi em 2015 que Jão mergulhou de vez no mundo do teatro. Uma amiga e atriz, Suellen Viana, o inscreveu, sem que Jão Luís soubesse, na seleção para uma oficina de teatro bastante concorrida do grupo Imbuaça, no qual foi aprovado e resolveu ingressar. Destacando-se, principalmente pela veia musical, foi convidado para integrar o núcleo principal do Imbuaça- pioneiro no teatro de rua no Brasil- como ator e produtor musical. Juntos, criaram a peça A Peleja de Leandro Gomes de Barros na Trilha do Cordel, que retrata a vida de Leandro, um poeta popular de cordel da Paraíba. A peça foi um sucesso e ganhou vários prêmios. Sua última conquista foi participar do Circuito Sesc de Artes de São Paulo em 2017.

Referências

<ref>http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4038245T8<ref> <ref>http://g1.globo.com/se/sergipe/setv-1edicao/videos/t/edicoes/v/cantor-jao-luis-participa-do-se1-deste-sabado/6377340/<ref> <ref>https://a8se.com/tv-a8/atalaia-agora/video/2013/01/58037-entrevista-com-o-cantor-joao-luis.html<ref> <ref>https://a8se.com/tv-atalaia/voce-em-dia/video/2013/12/64374-samba-rock-de-joao-luis.html<ref> <ref>https://www.facebook.com/JoaoLuisCantor?ref=br_rs<ref>