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O Suiriri-cavaleiro (Machetornis Rixosa) também conhecido popularmente como bem-te-vi-do-gado, bem-te-vi-carrapateiro, suiriri-do-campo[1], bem-te-vi-cabeça-de-estaca, bem-te-vi-de-coroa, bem-te-vi-coroa, cavaleiro e suiriri, é uma espécie de avepasseriforme da família Tyrannidae.

A distribuição ocorre principalmente na região Centro-leste do Brasil, desde a Venezuela até a Bolívia, Argentina e Uruguai. Seu habitat consiste em pastos, fazendas, campos, praias, parques urbanos, dunas de areia. Seu ninho é construído com graveto em arbustos.[2]

Sua coloração é amarelo, o pescoço de cor clara, a cabeça cinza e as partes superiores marrons. Podendo medir cerca de 18 cm.[3]

Sua fonte de alimentação consiste na captura de carrapatos e parasitas que se depositam sobre os animais.[4]

A manutenção das penas é essencial para a prevenção de doenças. As penas são tecidos que vão se deteriorando com o passar do tempo devido inúmeros fatores. O contato com a vegetação e com o sol é um dos motivos dessa degradação. Devido a esse processo que acontece frequentemente, as aves precisam realizar a troca das penas com certa regularidade. A maior parte das espécies substituem as penas posteriormente a reprodução. Entretanto, em outras espécies podem ter uma segunda mudança como forma de alterar a plumagem e se embelezar antes do período reprodutivo. Após a renovação das penas e até que a sucessora aconteça, as aves fazem uma manutenção diária. Quando tomam banho de água ou de areia, elas limpam a plumagem e combatem ácaros e piolhos.[5]


Cairina moschata, também conhecido popularmente como pato-do-mato, pato-crioulo, pato-bravo, cairina, pato-argentino,[1] pato-selvagem, pato-mudo e, em algumas regiões, pato-preto, é um anseriforme da família Anatidae. Sendo maior que o pato-doméstico, a espécie possui o dorso preto e uma faixa branca na parte de baixo das asas, entretanto, em seu processo de domesticação, uma ampla variedade de colorações de plumagem foi produzida. Seu nome científico significa: de Cairina = do Cairo, originário desta cidade, capital do Egito; e de moschatus, musky = almiscarado, almíscar.[2]

É uma espécie nativa do Brasil, com área de ocorrência na América Central e América do Sul, desde o México até os Pampas, no Rio Grane do Sul. É um animal com comportamento selvagem, entretanto em alguns países pode ser criado como animal de corte, mas protegida pela legislação brasileira. Foi domesticado pelos grupos indígenas da América do Sul devido a sua carne. É o ingrediente fundamental do prato paraense, o pato no tucupi, também de origem indígena.[3]

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Características[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

O macho é quase o dobro do tamanho das fêmeas e jovens. Quando passam voando juntos, é viável diferenciar os sexos no ar. Apresentam um comprimento de aproximadamente 85 centímetros, uma envergadura de 120 centímetros, o peso no macho de 2,2 quilos, entretanto a fêmea pesa aproximadamente a metade. Ao contrário dos exemplares domésticos, as aves selvagens têm o corpo todo negro, com uma área branca nas asas. A cor branca, nem sempre visível quando pousado, torna-se nítido ao voar e é bastante extenso e fica mais intensa com a idade. Em indivíduos juvenis apresenta-se como uma pequena mancha branca. Além do tamanho, os machos possuem outra característica exclusiva: a pele nua vermelha ao redor dos olhos, bem como uma carúncula da mesma cor acima da base do bico. Não emitem chamados em voo ou pousados, somente um sibilo agressivo nas disputas entre machos, produzido pelo ar expulso com força pela boca entreaberta. A batida de asas é relativamente lenta e produz um sibilar notável, quando passam próximo. Podem voar e pousar no chão, árvores, troncos ou água. [4]

Alimentação[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Sua alimentação consiste em raízes, sementes e folhas de plantas aquáticas, anfíbios, répteis, crustáceos, insetos e centopeias. Além disso, realizam a filtragem da água em busca de invertebrados aquáticos, com o bico, na lama do fundo ou na água, nadando com a cabeça e pescoço afundados. [5]

Comportamento[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Os patos-selvagens comem raízes, sementes e folhas de plantas aquáticas, apanhadas flutuando ou através de filtragem da lama do fundo. Nadam com a cabeça e pescoço afundados, enquanto buscam alimentação. Também apanham pequenos invertebrados nessas filtragens.[6]

Reprodução[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Os animais dessa espécie não formam pares estáveis. Eles se acasalam na terra ou na água e podem se produzir até três vezes por ano. Os machos e as fêmeas atingem a maturidade reprodutiva com cerca de um ano de idade, apesar de que com essa idade eles ainda não estejam completamente desenvolvidos, pois somente depois de um ano de vida que eles chegam ao seu peso e medidas totais. Os machos são, muitas vezes, vistos com até quatro fêmeas, bem como as fêmeas também cruzam com outros machos.[7]

A fêmea coloca de 8 a 16 ovos, geralmente no buraco de alguma árvore, onde permanecem incubados por 35 dias. Ela mantém-se chocando os ovos e só costuma deixar o ninho uma vez por dia, durante 20 minutos a uma hora e meia, para defecar, beber água, comer e, às vezes, se banhar. Assim que os ovos começam a eclodir, pode levar até 24 horas para todos os patinhos conseguirem romper a casca para sair. Os filhotes normalmente ficam com a mãe por cerca de 10 a 12 semanas, porque seus corpos não conseguem produzir todo o calor de que necessitam, especialmente em regiões temperadas, então eles vão ficar perto da mãe nesta primeira fase da vida, especialmente à noite. A mãe protege os seus filhotes dos predadores. Os ovos e os patinhos são presas de guaxinins, grandes tartarugas, aves de rapina, peixes grandes e cobras. Os filhotes podem voar dentro de 5 a 8 semanas. Suas penas se desenvolvem muito rápido. Muitas vezes, o macho vai ficar próximo da ninhada durante várias semanas. Ele irá caminhar com os filhotes durante suas viagens em busca de alimentos, fornecendo proteção. Durante as primeiras semanas de suas vidas, os patinhos se alimentam de grãos, milho, grama, insetos e quase qualquer coisa que se mova.[8]

Domesticação[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

De larga distribuição pelo planeta, é o ancestral das subespécies domésticas. No Brasil, há referências seguras de que o pato-selvagem já era domesticado pelos indígenas, mesmo antes da chegada dos europeus à América.[9][10][11]. Em alguns lugares, como na região amazônica, é amplamente domesticado e é conhecido apenas como "pato", por ser a espécie mais conhecida. Sua domesticação é fácil desde que sejam nascidos e criados em cativeiro. As fêmeas costumam pôr 12 ovos a cada ninhada. Esta espécie de pato é utilizada no preparo do tradicional "pato no tucupi", prato típico da Região Norte do Brasil.

Etimologia[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

O Suiriri-cavaleiro recebe esse nome devido ao costume de pousar sobre equinos e bovinos.[6] "Suiriri" é derivado do termo tupi suiri'ri[7]. Rixosa é o termo latino para "briguento"[8].