Usuário Discussão:DiegoUnirio/Magna Mater

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Magna Mater, do latim Grande Mãe, é uma divindade incorporada à cidade de Roma no século III a.C. Vinda da Frígia, na Ásia Menor, com o nome original de Cibele, tem sua latinização num momento bastante delicado e turbulento da história romana, a segunda Guerra Púnica.

Magna Mater, com seus símbolos característicos: cornucópia, leão e uma coroa murada.

Entrada de Magna Mater[editar código-fonte]

... em Roma.

No final da Segunda Guerra Púnica, Roma sofria com os constantes e incessantes ataques de Aníbal. Em face deste grande perigo, os livros Sibilinossão consultados, bem como o Oráculo de Delfos, e a necessidade de trazer uma deusa da Frígia, cidade da Ásia Menor, chamada Cibele, torna-se presente.

Você teria uma fonte? Tito Lívio? 

"Cibele permaneceu no Templo da Victoria até que seu próprio templo fosse dedicado, em 191 a.C. A deusa teria vindo acompanhada por seus sacerdotes, os galli, e seus rituais foram gradativamente incorporados ao calendário dos festivais. Apesar de seu caráter estrangeiro, Cibele, tornada Magna Mater, passou à lista das maiores divindades a partir desta data. A própria cerimônia de recepção trazia a deusa, simultaneamente, ao centro da religião romana pelas mãos de um futuro paterfamilias e uma matrona de gentes ilustríssimas[1]."

Há links internos para paterfamilias e gens. A referência deve ter página.
Archgalli, chefe dos sacerdotes, os galli, da deusa Magna Mater.

Sua chegada em Roma, e no Lácio, é feita após a latinização de seu nome, tornando-se Magna Mater, a Grande Mãe do Monte Ida, situado próximo a Troia, o que remonta a lenda de Eneias, retratada por Virgílio na Eneida. Seus sacerdotes, os galli, são importados e a renovação desse sacerdócio é feita do mesmo modo, pois a castração, ritual presente na iniciação dessas pessoas, não era algo admissível a um romano. É construído no monte Palatino um templo à deusa e seus rituais entra no calendário religioso oficial da cidade de Roma[2].

Acho que você pode providenciar mais informações aqui.

Retomada da Chegada da Deusa por Cícero[editar código-fonte]

No século I a.C, o advogado, escritor, historiador, filósofo, etc., Marco Túlio Cícero, retoma a entrada da deusa em um de seus discursos no fórum contra Clódia Pulchra Metelli.

Por que você desistiu depois do link para o Cícero?

“Foi então, pelo conselho desta profetisa [a Sibila], num tempo em que a Itália sofria a Guerra Púnica e era devastada por Aníbal, que nossos ancestrais (maiores) fizeram vir este culto da Frígia e o estabeleceram em Roma; ele foi acolhido pelo homem mais bem considerado pelo povo romano, P. Cipião, e pela mulher reputada como a mais casta das matronas, Q. Claudia...”[3].

Tem link interno para o Cipião.

Desta forma, a fim de desacreditar e incrimar Clódia Metelli, Cícero utiliza deste antigo relato, comparando as duas mulheres da gens Claudia.

Explique mais sobre a relevância da menção a Cícero aqui no artigo.

Ovídio e o Épico da entrada de Magna Mater[editar código-fonte]

No período da restauratio augustana, o poeta Ovídio, ao fazer seu livro Fastii, um poema-calendário, retoma a entrada de Magna Mater e de Claudia Quinta com mais impacto. Neste momento, a matrona é vista como uma grande heroína que desencalha sozinha o barco onde a deusa (estátua) está com as mãos e a puxa para Roma, sendo uma grande heroína[4].

O leitor não sabe o que é restauratio augustana. Explique melhor também o que você quer dizer com "entrada" da deusa. "Inserção da deusa no culto oficial" fica mais claro.
Claudia Quinta puxando o barco da deusa Magna Mater por uma corda como conta o poema de Ovídio.

Referências

  1. BELTRÃO, C. Religião e Gênero: Claudia Quinta, um modelo para as Romanas.
  2. BELTRÃO, C. Religião e Gênero: Claudia Quinta, um modelo para as Romanas.
  3. BELTRÃO, C. Religião e Gênero: Claudia Quinta, um modelo para as Romanas.
  4. BELTRÃO, C. Interações religiosas no Mediterrâneo romano: práticas de acclamatio e de interpretatio.

Bibliografia[editar código-fonte]

As referências precisam ser completas.
  • BELTRÃO, Claudia. A Religião na Urbs. In MENDES, Norma Musco; SILVA, Gilvan da Ventura (orgs.). Repensando o Império Romano: perspectiva socioeconômica, política e cultural. Rio de Janeiro: Mauad; Vitória, ES/; EDUFES,2006, p. 137-159.
  • BELTRÃO, Claudia. Interações religiosas no Mediterrâneo romano: práticas de acclamatio e de interpretatio.
  • BELTRÃO, Claudia. Religião e Gênero: Claudia Quinta, um modelo para as Romanas.
  • A companion do Roman Religion. Blackwell Publishing.
  • A companion to Roman Republic. Blackwell Publishing.