Vriesea neoglutinosa

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaVriesea neoglutinosa
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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Poales
Família: Bromeliaceae
Subfamília: Tillandsioideae
Género: Vriesea
Espécie: Vriesea neoglutinosa

Vriesea neoglutinosa é uma espécie de planta do gênero Vriesea e da família Bromeliaceae. [1]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita em 1935 por Carl Christian Mez. [2] Os seguintes sinônimos já foram catalogados: [1]

  • Tillandsia glutinosa Mart. ex Schult.f.
  • Vriesea glutinosa (Mart. ex Schult. & Schult.f.) Wawra

Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie epífita, rupícola, terrícola e herbácea. [1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Vriesea neoglutinosa é morfologicamente muito próxima a Vriesea procera com a qual é frequentemente confundida, especialmente nas restingas. As principais diferenças são a posição das folhas (suberetas vs. recurvadas), postura transversal das pétalas (fortemente recurvadas vs. muito levemente recurvadas), e a posição dos estames durante a antese (claramente exsertos vs. inclusos ou igualando a fauce da corola). Vriesea neoglutinosa é endêmica das restingas do estado do Rio de Janeiro, podendo também ocorrer em vegetação de inselbergs litorâneos. [1]

Caule[1]
propagação vegetativa por broto lateral
Folha[1]
roseta infundibuliforme
forma da lâmina triangular
largura da lâmina mais de 5 centímetros
ápice da lâmina agudo
maculada no ápice não
Inflorescência[1]
tipo de ramificação racemo duplo
posição ereta/subereta
posição das flores na raque dística
posição das flores na antese patente
posição das flor não secunda
ápice das brácteas florais reto
carena das brácteas florais próxima do ápice
cor das brácteas florais vermelha/base vermelha e ápice amarelo ou verde
Flor[1]
forma da pétala oblongo lanceolada
forma do apêndice da pétala agudo
cor da pétala amarela
posição dos estames fauce da corola exserto
posição do pistilo e estame na antese parte superior da corola

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. [3]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é encontrada no estado brasileiro de Rio de Janeiro.[1] Em termos ecológicos, é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de restinga e vegetação sobre afloramentos rochosos.[1]

Notas[editar | editar código-fonte]

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Costa, A.F.; Moura, R.L.; Neves, B.; Machado, T.M.; Kessous, I.M.; Uribbe, F.P.; Couto, D.R.; Gomes-da-Silva, J. Vriesea in Flora e Funga do Brasil. [1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k «Vriesea neoglutinosa Mez». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «Vriesea neoglutinosa». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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