Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Isabel da Baviera, Rainha de França

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Estátua de Isabel da Baviera por André Beauneveu, c. 1395, encomendada por João de Berry
Estátua de Isabel da Baviera por André Beauneveu, c. 1395, encomendada por João de Berry

Isabel da Baviera, também referida como Isabel de Wittelsbach-Ingolstádio ou de Wittelsbach-Ingolstadt e Isabela de Wittelsbach-Ingolstádio ou de Wittelsbach-Ingolstadt (em francês: Isabelle de Bavière, Isabeau de Bavière; em alemão: Elisabeth von Wittelsbach-Ingolstadt; c. 1370 — 24 de setembro de 1435) foi rainha da França como esposa do rei Carlos VI, com quem se casou em 1385. Nasceu na antiga e prestigiosa Casa de Wittelsbach, filha mais velha do duque Estêvão III da Baviera-Ingolstádio e Tadeia Visconti de Milão. Isabel foi enviada à França quando tinha cerca de 15 ou 16 anos, sob aprovação do jovem rei francês; os dois se casaram três dias depois de seu primeiro encontro.

Em 1389, Isabel foi homenageada com uma cerimônia luxuosa de entrada e coroação em Paris. Carlos sofreu o primeiro ataque de sua vida, uma doença mental progressiva em 1392, e foi forçado a retirar-se temporariamente do governo. Estes acontecimentos ocorreram com uma frequência cada vez maior, deixando uma corte dividida por facções políticas e mergulhada em extravagâncias sociais. Uma mascarada em 1393 para uma de suas damas de companhia — um evento posteriormente conhecido como Baile dos Ardentes — terminou em desastre com o rei quase queimado até a morte. Embora o monarca tenha exigido a retirada de Isabel da sua presença durante seus ataques de doença, sempre lhe permitiu autoridade para agir em seu nome, e concedeu-lhe o papel de regente para o Delfim de França (seu herdeiro), dando-lhe um lugar no conselho de regência, muito mais poder do que era habitual para uma rainha medieval. (leia mais...)