Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Tragédia de Armero

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A tragédia de Armero ocorreu após a erupção do estratovulcão Nevado del Ruiz em Tolima, Colômbia, em 13 de novembro de 1985. Após 69 anos de dormência, a erupção do vulcão pegou as cidades próximas sem aviso, embora o governo tenha recebido alertas. À medida que fluxos piroclásticos irromperam da cratera do vulcão, eles derreteram as geleiras da montanha, enviando quatro lahars enormes (fluxos de lama, deslizamentos de terra e fluxos de detritos induzidos vulcanicamente) por suas encostas a 50 km/h. Os lahars ganharam velocidade em ravinas e engolfaram a cidade de Armero, matando mais de 20 mil de seus quase 29 mil habitantes. Vítimas em outras cidades, particularmente em Chinchiná, elevaram o número total de mortos para 23 mil. Imagens e fotografias de Omayra Sánchez, uma jovem vítima da tragédia, foram publicadas em todo o mundo. Outras fotos dos lahars e do impacto do desastre chamaram a atenção em todo o mundo e geraram polêmica sobre o grau de responsabilidade do governo colombiano pelo desastre. Uma faixa em um funeral em massa em Ibagué dizia: "O vulcão não matou 22 mil pessoas. O governo os matou."

Este foi o segundo desastre vulcânico mais mortal do século XX, superado apenas pela erupção do Monte Pelée em 1902 e é o quarto evento vulcânico mais mortal registrado desde o ano 1500. (leia mais...)