Yasmin Thayná

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Yasmin Thayná (Nova Iguaçu, 1993) é uma cineasta brasileira, roteirista e diretora do curta-metragem Kbela (2015).[1] O filme recebeu o prêmio de Melhor Curta-metragem da Diáspora Africana da Academia Africana de Cinema (AMAA Awards 2017).[2] Thayná é fundadora do Afroflix, plataforma online que disponibiliza produções audiovisuais com pelo menos uma área de atuação técnica/artística assinada por uma pessoa negra.[3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Yasmin Thayná nasceu em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, e cresceu na Vila Iguaçuana, em Santa Rita. Entrou para o grupo de jovens repórteres de sua cidade, onde participou do projeto "Memórias do Cárcere", realizado na 52ª DP.

É estudante de comunicação social da PUC-Rio, interessada em assuntos ligados à cultura digital, comunicação, cinema, literatura, raça e gênero. Passou pela Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu e outros cursos de audiovisual. Desde os 16 anos, dirige, escreve e participa de produções de curta-metragem.

Trabalha na Fundação Getulio Vargas como pesquisadora em política pública e comunicação, na Diretoria de Análises de Políticas Públicas (FGV-DAPP). Foi colunista dos jornais online Huffpost Brasil e Nexo Jornal, escreveu para o blog CulturaNI, co-fundou o projeto Nova Iguaçu Eu Te Amo e integrou o Coletivo Nuvem Negra (coletivo de estudantes negros da PUC-Rio).[4][5]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Kbela (2015)[editar | editar código-fonte]

KBELA é uma experiência audiovisual realizada de forma colaborativa por mulheres negras sobre mulheres negras. Com roteiro e direção de Yasmin Thayná, o filme recebeu o prêmio de Melhor Curta-metragem da Diáspora Africana da Academia Africana de Cinema (AMAA Awards 2017) e foi convidado para dezenas de festivais ao redor do mundo, entre eles o Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, 2017) e FESPACO – Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou, em Burkina Faso, o maior do continente africano.

Seja através do cinema ou através dos cabelos, essas mulheres têm em comum a busca por novas possibilidades para narrar suas histórias em diferentes campos onde machismo e racismo são obstáculos a serem superados.

A primeira exibição pública do curta-metragem aconteceu no dia 12 de setembro de 2015, no Rio de Janeiro, no Cine Odeon – CCLSR. O sucesso de público culminou no convite para a realização de mais três sessões com meia-entrada para todos. Desde então, KBELA circulou o Brasil e o mundo em exibições especiais.

Batalhas (2016)[editar | editar código-fonte]

Em maio de 2015, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro recebeu, pela primeira vez em toda a sua história, o espetáculo Na Batalha, que narra a história do funk através de uma dança contemporânea nascida nas favelas cariocas, o passinho. O curta-metragem escrito e dirigido por Yasmin Thayná documentou essa chegada do funk ao Teatro Municipal do Rio, sendo a primeira produção original do Afroflix. A sessão de estreia teve debate com o rapper Mano Brown e o ex-jogador de futebol francês Lilian Thuram.[6]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «KBELA – o Filme». Consultado em 19 de maio de 2019 
  2. «Africa Movie Academy Awards 2017 Nominees & Winners». www.ama-awards.com. Consultado em 19 de maio de 2019 
  3. «Início». AFROFLIX. Consultado em 19 de maio de 2019 
  4. «Yasmin Thayná». HuffPost Brasil. Consultado em 19 de maio de 2019 
  5. «Yasmin Thayná». Nexo Jornal. Consultado em 19 de maio de 2019 
  6. «Yasmin Thayná, cineasta negra com orgulho». Geledés. 13 de agosto de 2016. Consultado em 19 de maio de 2019