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Nerd: diferenças entre revisões

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==Etimologia==
==Etimologia==
A expressão é utilizada desde o final da [[década de 1950]] no [[Massachusetts Institute of Technology]] (MIT). Também há uma versão na qual a palavra derivaria de '''N'''''orthern'' '''E'''''lectric'' '''R'''''esearch and'' '''D'''''evelopment'' (Departamento de [[Pesquisa e Desenvolvimento]] da companhia Northern Electric do [[Canadá]], hoje [[Nortel]]), ou seja, atribuída àqueles indivíduos que trabalhavam no laboratório de tecnologia, que eram dados a passar noites em claro nas suas pesquisas<ref>Artigo ''[http://veja.abril.com.br/050308/p_102.shtml A Redenção dos Nerds]'', de Camila Pereira. Revista "Veja", edição 2050, ano 41, n° 9, de 5 de março de 2008, pág. 102-105 (em papel).</ref>. Na [[década de 1960]] difundiu-se a sua conotação pejorativa, aplicado a pessoas com [[inteligência]] geralmente acima da média, com alguma dificuldade em se relacionar socialmente, e que não obedece aos padrões, principalmente [[físico]]s e [[intelectual|intelectuais]], da sociedade tornando-se uma pessoa [[marginal|marginalizada]], [[timidez|tímida]] e [[solidão|solitária]]. Atualmente no entanto o termo nerd vem sendo usado por determinados grupos relacionados a interesses específicos como forma de se identificarem.
A expressão é utilizada desde o final da [[década de 1950]] no [[Massachusetts Institute of Technology]] (MIT). Também há uma versão na qual a palavra derivaria de '''N'''''orthern'' '''E'''''lectric'' '''R'''''esearch and'' '''D'''''evelopment'' (Departamento de [[Pesquisa e Desenvolvimento]] da companhia Northern Electric do [[Canadá]], hoje [[Nortel]]), ou seja, atribuída àqueles indivíduos que trabalhavam no laboratório de tecnologia, que eram dados a passar noites em claro nas suas pesquisas<ref>Artigo ''[http://veja.abril.com.br/050308/p_102.shtml A Redenção dos Nerds]'', de Camila Pereira. Revista "Veja", edição 2050, ano 41, n° 9, de 5 de março de 2008, pág. 102-105 (em papel).</ref>. Na [[década de 1960]] difundiu-se a sua conotação pejorativa, aplicado a pessoas com [[inteligência]] geralmente acima da média, com alguma dificuldade em se relacionar socialmente, e que não obedece aos padrões, principalmente [[físico]]s e [[intelectual|intelectuais]], da sociedade tornando-se uma pessoa [[marginal|marginalizada]], [[timidez|tímida]] e [[solidão|solitária]]. Atualmente no entanto o termo nerd vem sendo usado por determinados grupos relacionados a interesses específicos como forma de se identificarem.
São filhos da puta idiotas e chamados vitors figueiredos


==Estereótipo==
==Estereótipo==

Revisão das 20h35min de 12 de agosto de 2008

Nerd é um termo que descreve, de forma estereotipada, muitas vezes com conotação depreciativa, uma pessoa que exerce intensas actividades intelectuais, que são consideradas inadequadas para a sua idade, em detrimento de outras atividades mais sociais ou populares em seu grupo. Por essa razão, um nerd é muitas vezes excluído de atividades físicas e considerado um solitário pelos seus pares. Com conotação depreciativa, descreve uma pessoa com dificuldades de integração social e mesmo atrapalhada que, no entanto, nutre grande fascínio por conhecimento ou tecnologia.

Etimologia

A expressão é utilizada desde o final da década de 1950 no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Também há uma versão na qual a palavra derivaria de Northern Electric Research and Development (Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da companhia Northern Electric do Canadá, hoje Nortel), ou seja, atribuída àqueles indivíduos que trabalhavam no laboratório de tecnologia, que eram dados a passar noites em claro nas suas pesquisas[1]. Na década de 1960 difundiu-se a sua conotação pejorativa, aplicado a pessoas com inteligência geralmente acima da média, com alguma dificuldade em se relacionar socialmente, e que não obedece aos padrões, principalmente físicos e intelectuais, da sociedade tornando-se uma pessoa marginalizada, tímida e solitária. Atualmente no entanto o termo nerd vem sendo usado por determinados grupos relacionados a interesses específicos como forma de se identificarem.

Estereótipo

Segundo uma definição de Lia Portocarrero, "...é o rapaz (ou moça) que nutre alguma obsessão por algum assunto a ponto de a) pesquisar; b) colecionar coisas; c) fazer música; d) escrever sobre (normalmente acompanhado de pesquisa); e) não sossegar enquanto não descobrir como funciona; f) não dormir enquanto o programa não rodar."

Segundo Paul Graham, "Existe uma forte correlação entre ser esperto/inteligente e ser nerd, ou melhor, há uma correlação inversa maior ainda entre ser nerd e ser popular. Ser esperto parece fazer a pessoa não popular". E dessa forma que vem a conotação pejorativa.

Os Nerds são conhecidos por um determinado estereótipo, muito divulgado em filmes ou desenhos animados, que geralmente não correspondem a realidade total. Eles não têm um padrão próprio de vestuário e são muito sociáveis quando se sentem confortáveis no ambiente.

Apesar de serem uma Tribo Urbana, é difícil reconhecê-los no dia-a-dia pois, ao contrário das outras tribos, não tem um estilo facilmente reconhecível à primeira vista. Tampouco gostam dos mesmos tipos de música, e nem todos freqüentam os mesmos lugares (apesar de uma grande parte frequentar convenções de quadrinhos e ficção científica).

Sub-grupos

Há muitos 'sub-grupos' de nerds. Dentre eles, pode-se destacar:

Nerds e a Síndrome de Asperger

Actualmente é incorreto afirmar que "nerds" sofrem de Síndrome de Asperger, pois a maioria deles vivem misturados na sociedade. A maioria deles, inclusive, é dotada de grande capacidade de socializar-se com pessoas com os mesmos interesses que os seus.

CDF

No Brasil, chama-se CDF o indivíduo que se dedica exageradamente aos estudos. Usa-se a sigla ou acrônimo "CDF" significando vulgarmente "cu-de-ferro" [2] [3] devido ao extenso período de tempo que fica estudando sentado. "CDF" também pode referir-se a "cabeça de ferro" ou "crânio de ferro" de acordo com outras fontes. [4]

É comum confundí-los com os nerds. Entretanto, existe uma diferença entre nerds e CDFs: enquanto no primeiro grupo encaixam-se os naturalmente interessados em algum assunto cultural como jogos, livros, filmes, aparelhos tecnológicos, coleções etc. - podendo mesmo não ir bem na escola, uma vez que muitos se consideram autônomos o suficiente na aprendizagem a ponto de não se preocuparem com a organização de cadernos ou o dever de casa -, o segundo costuma referir-se a jovens em idade ginasial que nem sempre têm a escola como ponto central de suas vidas, ocasionalmente nem mesmo motivados pelo desejo de aprender, mas como modo de agradar seus pais e professores. Seria o aluno que obtém maior nota da classe, e é questionador, comunicativo e sociável. Porém, nem sempre isso ocorre, podendo o CDF se esforçar muito e não tirar a maior nota, e o aluno que tira a maior nota da classe não ser tão estudioso, apenas inteligente.

Notas

  1. Artigo A Redenção dos Nerds, de Camila Pereira. Revista "Veja", edição 2050, ano 41, n° 9, de 5 de março de 2008, pág. 102-105 (em papel).
  2. Houaiss, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Objectiva, 2001.
  3. Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
  4. Site do Yahoo. [1]

Ligações externas

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