Porto (empresa): diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
GOE (discussão | contribs)
m Revertidas a edição de 200.230.171.253 (5k)
Linha 47: Linha 47:
*[[2007]] - O grupo adota uma nova logomarca com o objetivo de atualizar a identidade visual{{carece de fontes}}.
*[[2007]] - O grupo adota uma nova logomarca com o objetivo de atualizar a identidade visual{{carece de fontes}}.


=== Polêmica no pagamento a indenizações ===
A seguradora esteve envolvida em casos de irregularidades no [[pagamento]] a [[indenização|indenizações]] de [[segurado]]s<ref>[http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/34778.shtml Acusados de fraude, segurados receberão indenização da Porto Seguro]</ref>. A empresa sofreu [[denúncia]] do [[Ministério Público]], acusada de falsificar [[contrato]]s e [[ameaça]]r [[cliente]]s de [[processo]], caso não desistissem de suas apólices<ref>[http://www.terra.com.br/istoedinheiro/394/seudinheiro/seguro.htm Porto Seguro é acusada de criar esquema de fraudes para não pagar indenizações a clientes e lança desconfiança sobre o setor]</ref>. Em [[2005]], seguidas negativas da Porto Seguro a pedidos de indenizações por [[roubo]] resultaram em denúncia pelo Ministério Público contra dois então diretores e um gerente da seguradora, além de outros supostos envolvidos<ref>[http://conjur.estadao.com.br/static/text/34077,1 Fraude no seguro - MP entra na Justiça contra Porto Seguro e Marítima]</ref>.


A linha de [[defesa]] da Porto Seguro chamou a atenção dos órgãos de investigações criminais. Nesse, como em outros casos, a empresa alegou que os [[proprietário]]s vendiam seus veículos no [[Paraguai]] ou na [[Bolívia]] para, dizerem-se vítimas de [[roubo]]. Depois foi apurado que pessoas a serviço da Porto Seguro falsificavam esses [[contrato]]s para se livrar da [[indenização]] e ameaçavam os [[cliente]]s de indiciamento, caso não desistissem do [[direito]]. Cerca de 20 segurados podem ter sido [[vítima]]s desse esquema, noticiado pela grande [[imprensa]]. O processo, por [[formação de quadrilha]], denunciação caluniosa, [[estelionato]], uso de documento falso e [[extorsão]], corre em [[segredo de justiça]].

==== Casos se estendem desde 2001 ====
Uma das possíveis vítimas da Porto Seguro fez um [[boletim de ocorrência]] do roubo de seu [[Mercedes Benz]] em [[21 de fevereiro]] de [[2001]], alegando que aguardava em um [[semáforo]] quando foi abordado por uma pessoa [[arma]]da, que levou o [[carro]]. Resolveu, então, acionar a Porto Seguro para receber o [[seguro]].

A Porto prestou [[queixa]] contra o cliente, acusando-se de [[fraude]] com o intuito de receber [[indenização]]. Para provar suas alegações, a seguradora apresentou um contrato de compra e venda do Mercedes, firmado horas antes do roubo, no [[Paraguai]].

Um [[inquérito policial]] foi aberto para apurar o fato. O dono do veículo e um [[amigo]] então foram até o [[Paraguai]] e simularam a [[compra]] e [[venda]] de um veículo entre eles. Um [[documento]] idêntico ao apresentado pela Porto foi confeccionado e juntado aos autos. Os [[réu]]s alegaram que foi possível conseguir o contrato sem que o veículo fosse levado até o local. Os réus foram inocentados e a Porto Seguro teve de se explicar.


==Notas==
==Notas==

Revisão das 18h08min de 6 de agosto de 2008


Porto Seguro Seguros
Pública (BOVESPA: PSSA3)
Atividade Seguro
Saúde
Finanças
Consórcio
Fundação 1945
Sede Campo Elísios, São Paulo, Brasil
Empregados 4,589 (2005)
Lucro R$ 348.9 milhões (ano de 2006) (9M07)[1]
Website oficial / www.portoseguro.com.br

A Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais é uma companhia seguradora brasileira, com sede em São Paulo e filiais em todo o país.

A empresa foi fundada em 27 de agosto de 1945 por iniciativa de José Alfredo de Almeida, José da Cunha Júnior e José Andrade de Souza. Inicialmente, foi habilitada para atuar em operações de seguro e resseguro nas modalidades de Incêndio, Transportes, Acidentes Pessoais e Motim, entre outros ramos[2]

Holding

Em 1997, foi criada a Porto Seguro S.A., "holding" que concentra o controle das seguintes empresas do grupo:

Cronologia

  • 1945 - A Porto Seguro é fundada em São Paulo.
  • 1972 - Abrahão Garfinkel, ex-diretor da Boa Vista Seguros, adquire a Porto Seguro.
  • 1976 – A Companhia ingressa no mercado de consórcio de automóveis, anteriormente, chamado de Porto Unidas.
  • 1985 - A empresa cobre 70% do território brasileiro[carece de fontes?], altera sua imagem corporativa e ganha nova identidade visual.
  • 1986 - A Porto Seguro Vida e Previdência é criada.
  • 1991 - A empresa lança o seu Seguro Saúde.
  • 1995 - A Companhia ingressa no mercado de seguros do Uruguai.
  • 1997 – Início das operações da Portopar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.
  • 2002 - Início das operações da Portoseg S.A. Crédito, Financiamento e Investimento.
  • 2003 - Aquisição da Axa Seguros Brasil, que passa a se denominar Azul Seguros.
  • 2004 - A Companhia lista suas ações no Novo mercado da BOVESPA[4].
  • 2005 - A Porto Seguro faz 60 anos.
  • 2006 - A empresa estabelece as metas para a Visão 2012, projeto que norteará a Corporação nos próximos sete anos[5].
  • 2007 - O grupo adota uma nova logomarca com o objetivo de atualizar a identidade visual[carece de fontes?].

Polêmica no pagamento a indenizações

A seguradora esteve envolvida em casos de irregularidades no pagamento a indenizações de segurados[6]. A empresa sofreu denúncia do Ministério Público, acusada de falsificar contratos e ameaçar clientes de processo, caso não desistissem de suas apólices[7]. Em 2005, seguidas negativas da Porto Seguro a pedidos de indenizações por roubo resultaram em denúncia pelo Ministério Público contra dois então diretores e um gerente da seguradora, além de outros supostos envolvidos[8].

A linha de defesa da Porto Seguro chamou a atenção dos órgãos de investigações criminais. Nesse, como em outros casos, a empresa alegou que os proprietários vendiam seus veículos no Paraguai ou na Bolívia para, dizerem-se vítimas de roubo. Depois foi apurado que pessoas a serviço da Porto Seguro falsificavam esses contratos para se livrar da indenização e ameaçavam os clientes de indiciamento, caso não desistissem do direito. Cerca de 20 segurados podem ter sido vítimas desse esquema, noticiado pela grande imprensa. O processo, por formação de quadrilha, denunciação caluniosa, estelionato, uso de documento falso e extorsão, corre em segredo de justiça.

Casos se estendem desde 2001

Uma das possíveis vítimas da Porto Seguro fez um boletim de ocorrência do roubo de seu Mercedes Benz em 21 de fevereiro de 2001, alegando que aguardava em um semáforo quando foi abordado por uma pessoa armada, que levou o carro. Resolveu, então, acionar a Porto Seguro para receber o seguro.

A Porto prestou queixa contra o cliente, acusando-se de fraude com o intuito de receber indenização. Para provar suas alegações, a seguradora apresentou um contrato de compra e venda do Mercedes, firmado horas antes do roubo, no Paraguai.

Um inquérito policial foi aberto para apurar o fato. O dono do veículo e um amigo então foram até o Paraguai e simularam a compra e venda de um veículo entre eles. Um documento idêntico ao apresentado pela Porto foi confeccionado e juntado aos autos. Os réus alegaram que foi possível conseguir o contrato sem que o veículo fosse levado até o local. Os réus foram inocentados e a Porto Seguro teve de se explicar.

Notas

Ligações externas