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ADN ambiental

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DNA ambiental (eDNA) é DNA que um organismo deixa para trás quando ele se move através de um ambiente.

O ADN ambiental, ou eDNA (do inglês Environmental DNA) é o ADN obtido a partir de amostras ambientais, tais como solo, água [1] ou mesmo ar [2], se vale do princípio que todo organismo está constantemente perdendo material biológico para o ambiente, tais como células, fezes, muco, gâmetas, pedaços de pele, carcaças, pelos[3] e outros tipos diferentes de fontes de informação genética. Este método tona a análise da diversidade mais eficaz e menos invasiva, uma que é possível avaliar a presença ou ausência de um organismo sem que haja a necessidade de captura-lo. Análises baseadas em DNA ambiental tem sido utilizadas como promissores, rápidos, seguros, sensíveis e, considerando alguns fatores de trabalhos de larga escala, econômico para detectar e estudar espécies raras[4]. Com o eDNA, é possível identificar a riqueza e abundância populacional estimada da ictiofauna.[5]

Um estudo de 2015 do monitor de ar para patógenos encontrou traços de eDNA de muitos tipos de vertebrados e artrópodes. Mas não era óbvio o quão útil a técnica seria, e não está claro como os animais terrestres eliminam células que flutuam.[6] Pela primeira vez, em 2019, os pesquisadores usaram o método baseado em genômica para detectar a presença simultânea de centenas de organismos em um riacho. Os colaboradores extraíram material genético de uma variedade de matéria física deixada em um córrego por uma ampla gama de organismos - de peixes a moscas - incluindo células da pele e excrementos. Usando este método, eles também detectaram espécies microscópicas.[7] Em dezembro de 2020, os cientistas instalaram bombas de vácuo com filtros em 20 locais de um zoológico. Depois de sequenciar o eDNA, eles compararam os fragmentos a sequências conhecidas em um banco de dados e identificaram 17 espécies mantidas no zoológico e outras que viviam perto e ao redor dele, como ouriços e veados. Algum DNA de animal do zoológico foi encontrado a quase 300 metros dos recintos dos animais.[8]

Coleta de amostras

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O eDNA precisa ser amostrado de uma maneira que foi testada e considerada eficaz e, como cópias únicas do DNA alvo são detectadas de forma confiável, procedimentos rigorosos devem ser projetados para evitar a contaminação da amostra.[9]

Ligação externa

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Referências

  1. Ficetola, Gentile Francesco; Miaud, Claude; Pompanon, François; Taberlet, Pierre (2008). «Species detection using environmental DNA from water samples». Biology Letters. 4 (4): 423–425. ISSN 1744-9561. PMC 2610135Acessível livremente. PMID 18400683. doi:10.1098/rsbl.2008.0118 
  2. April 2021, Ashley P. Taylor-Live Science Contributor 05. «Researchers can now collect and sequence DNA from the air». livescience.com (em inglês). Consultado em 5 de abril de 2021 
  3. «What is eDNA?». Freshwater Habitats Trust 
  4. Pikitch, Ellen K. (15 de junho de 2018). «A tool for finding rare marine species». Science (em inglês). 360 (6394): 1180–1182. ISSN 0036-8075. doi:10.1126/science.aao3787 
  5. «DNA in the water tell us how many fish are there». Tech Explorist (em inglês). 3 de julho de 2020. Consultado em 6 de julho de 2020 
  6. StokstadJul. 20, Erik; 2021; Pm, 4:35 (20 de julho de 2021). «DNA pulled from thin air identifies nearby animals». Science | AAAS (em inglês). Consultado em 21 de julho de 2021 
  7. «Hidden world of stream biodiversity revealed through water sampling for environmental DNA». OREGON STATE UNIVERSITY. 23 de julho de 2019 
  8. Clare, Elizabeth L.; Economou, Chloe K.; Bennett, Frances J.; Dyer, Caitlin E.; Adams, Katherine; McRobie, Benjamin; Drinkwater, Rosie; Littlefair, Joanne E. (15 de julho de 2021). «Measuring biodiversity from DNA in the air». bioRxiv (em inglês): 2021.07.15.452392. doi:10.1101/2021.07.15.452392. Consultado em 21 de julho de 2021 
  9. Carim, Kellie J.; McKelvey, Kevin S.; Young, Michael K.; Wilcox, Taylor M.; Schwartz, Michael K. (2016). «A protocol for collecting environmental DNA samples from streams». Gen. Tech. Rep. RMRS-GTR-355. Fort Collins, CO: U.S. Department of Agriculture, Forest Service, Rocky Mountain Research Station. 18 p. (em inglês). doi:10.2737/RMRS-GTR-355. Consultado em 21 de julho de 2021 
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