Pintarroxo-boreal

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pintarroxo-de-hornemann
Acanthis hornemanni.
Acanthis hornemanni.
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Fringillidae
Género: Acanthis
Espécie: A. hornemanni
Nome binomial
Acanthis hornemanni
(Holbøll, 1843)
Sinónimos
Carduelis hornemanni, Carduelis exilipes, Acanthis exilipes
Carduelis hornemanni exilipes

O pintarroxo-boreal[1][2][3] ou pintarroxo de Hornemann (Acanthis hornemanni[4] ou Carduelis hornemanni) é um Passeriforme da família Fringillidae.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Parecido com o Pintarroxo-de-queixo-preto (Acanthis flammea), mas com cores mais claras e o bico mais pequeno. Tem um comprimento de 12–14 cm e um peso de 12-16 g.[5] Testa vermelha, dorso com algumas riscas pardas, uropígio branco, asas e cauda pretas e brancas, peito branco com uma muito ténue mancha cor de rosa nos machos, bico curto. O ninho é construído numa árvore ou arbusto a pouca altura, com raminhos, cascas de junípero, líquenes, raízes finas, pêlos e penas. A fêmea põe entre 3 a 7 ovos entre Maio e Julho, que são incubados de 10 a 12 dias. As crias ficam no ninho entre 12 a 13 dias.[5]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

Conhecem-se duas subespécies Acanthis hornemanni exilipes e Acanthis hornemanni hornemanni.

Subespécies e distribuição[editar | editar código-fonte]

O A.h. hornemanni tem o bico e a cauda maiores que o A.h. exilipes e é também mais branco, parece quase uma bola de neve.

Habitat[editar | editar código-fonte]

O pintarroxo de hornemann encontra-se nos bosques abertos de bétulas, de salgueiros, de amieiros, na tundra, nas charnecas de montanha, mas evita as florestas densas.[7]

Alimentação[editar | editar código-fonte]

Consome principalmente sementes de árvores e arbustos (bétula, amieiro) mas também plantas herbáceas como erva de S.Marcos (Tanacetum vulgare), uma asterácea.

Filogenia[editar | editar código-fonte]

Obtida por Arnaiz-Villena et al. [8][9]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «​Fringillidae». Aves do Mundo PT (em inglês). 25 de dezembro de 2021. Consultado em 23 de agosto de 2022  zero width space character character in |titulo= at position 1 (ajuda)
  2. «Passarada: Os nomes portugueses das aves de todo o mundo». Passarada. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  3. «UE — DG Tradução – «a folha» — Boletim da língua portuguesa». ec.europa.eu. Consultado em 23 de agosto de 2022  Parâmetro desconhecido |pdf= ignorado (ajuda)
  4. Gill, F & D Donsker (Eds) (8 de janeiro de 2017). «Finches, euphonias». IOC World Bird List (v 7.1) (em inglês). Consultado em 16 de fevereiro de 2017 
  5. a b Arctic redpoll NatureGate. Consultado em 28 de Agosto de 2012
  6. Arctic redpoll The Internet Bird Collection. Consultada em 29 de Agosto de 2012
  7. Sizerin blanchâtre Oiseaux.net. Consultado em 29 de Agosto de 2012.
  8. Arnaiz-Villena, Antonio; Alvarez-Tejado M., Ruiz-del-Valle V., García-de-la-Torre C., Varela P, Recio M. J., Ferre S., Martinez-Laso J. (1998). «Phylogeny and rapid Northern and Southern Hemisphere speciation of goldfinches during the Miocene and Pliocene Epochs» (PDF). Cell. Mol. Life. Sci. 54 (9): 1031–41. PMID 9791543. doi:10.1007/s000180050230 
  9. Zamora, J; Moscoso J, Ruiz-del-Valle V, Ernesto L, Serrano-Vela JI, Ira-Cachafeiro J, Arnaiz-Villena A (2006). «Conjoint mitochondrial phylogenetic trees for canaries Serinus spp. and goldfinches Carduelis spp. show several specific polytomies» (PDF). Ardeola. 53(1): 1–17 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]