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Adele Benzaken

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Adele Schwartz Benzaken CONMC, é uma médica sanitarista brasileira,ver Lattes destaca-se na área de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e foi vice-presidente do comitê de especialistas da OMS.[1][2] Por suas contribuições à ciência e à tecnologia, recebeu a medalha de comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico.[3]

Adele Benzaken nasceu no município amazonense de Alvarães.[4] Em 1978, graduou-se em medicina na Universidade Federal do Amazonas.[2] Em 2009, conseguiu o doutorado em Saúde Pública pela na Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz.[4][2]

No período de 2007 à 2010, Adele Benzaken foi diretora da Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia "Alfredo da Matta" na cidade de Manaus.[1][2]

No período de 2016 à 2019, foi diretora no Ministério da Saúde do Departamento de Vigilância e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e Hepatites Virais.[2][5][3][6] Mas foi demitida deste Ministério na gestão do então presidente Jair Bolsonaro ao publicar a cartilha sobre doenças e transexulismo,[5][3][7] elaborado com a participação do Instituto Brasileiro de Transmasculinidade (Ibrat), intitulada “Homens Trans: vamos falar sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis?”[3]

Foi diretora do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD da Fiocruz Amazônia),[8] primeira gestão feminina da instituição em 27 anos,[1] onde coordenou com pesquisadores ações de vigilância genômica do vírus SARS-CoV-2, que descobriram a variante Gama no Amazonas, transformando assim o instituto ILMD em referência para COVID-19 e Monkeypox.[8]

No período de 2016 à 2021, foi membro do comitê de certificação da eliminação da sífilis e do HIV da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).[2]

Atualmente é membro do comitê da International Society for Sexually Transmitted Diseases Research (ISSTDR), e; diretora da América Latina da International Union Against Sexually Transmitted Infections (Iusti).[1][2]

Em julho de 2023, Adele Benzaken e o infectologista Marcus Vinícius Lacerda foram condecorada com a Ordem Nacional do Mérito Científico do governo brasileiro através do presidente Luís Inácio Lula da Silva e da ministra Luciana Santos do Ministério de Ciência, Tecnologia e, Inovação.[3]

Ligações externas

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Referências

  1. a b c d «'Mulheres que Brilham na Ciência' apresenta a entrevista com Adele Benzaken». Fapeam. 8 de março de 2023. Consultado em 13 de agosto de 2024 
  2. a b c d e f g Sedini, Sandra (9 de novembro de 2021). «Adele Schwartz Benzaken — Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo». Instituto de Estudos Avançados da USP. Consultado em 13 de agosto de 2024 
  3. a b c d e FODA, Por (13 de julho de 2023). «Governo premia Adele Benzaken, demitida na gestão Bolsonaro por promover saúde trans». Mídia NINJA. Consultado em 13 de agosto de 2024 
  4. a b «Plataforma Lattes / CNPq, Adele Schwartz Benzaken». Sigass Fiocruz. Consultado em 13 de agosto de 2024 
  5. a b «Governo retira "cartilha para homens trans" e demite especialista em prevenção de HIV». Brasil de Fato. 11 de janeiro de 2019. Consultado em 13 de agosto de 2024 
  6. «Adele Schwartz Benzaken». revistapesquisa.fapesp.br. Consultado em 13 de agosto de 2024 
  7. «Pesquisadores que tiveram a medalha do Mérito Científico cancelada pelo governo Bolsonaro são homenageados por Lula». G1. 12 de julho de 2023. Consultado em 13 de agosto de 2024 
  8. a b acritica.com (21 de setembro de 2023). «Adele Benzaken deixa o cargo de diretora da Fiocruz Amazônia após dois anos de gestão». A Crítica. Consultado em 13 de agosto de 2024