Alexandre Garnizé
Alexandre Garnizé | |
---|---|
Informação geral | |
Nome completo | José Alexandre dos Santos de Oliveira |
Nascimento | 4 de dezembro de 1971 (51 anos) |
Origem | Camaragibe, ![]() |
País | ![]() |
Gênero(s) | Hip hop, Rock, Samba |
Ocupação(ões) | músico percussionista, historiador, pesquisador, ativista, compositor e ator |
Instrumento(s) | Vocal |
Período em atividade | 1995–presente |
Afiliação(ões) | The Ax, Faces do Subúrbio, F.U.R.T.O., Helinho, Paulo Caldas, Marcelo Luna |
José Alexandre dos Santos de Oliveira[1] (4 de dezembro de 1971, Camaragibe), mais conhecido pelo seu nome artístico Alexandre Garnizé[2] é um músico percussionista, compositor, historiador, pesquisador, ativista e ator brasileiro, conhecido por seu trabalho com as bandas Faces do Subúrbio[3], e F.U.R.T.O.[4]
Além de trabalhar em diversas organizações não-governamentais, como as ONGs Tortura Nunca Mais e Luz da Periferia[3], Garnizé é o criador do Projeto Criarte, que é responsável por tirar centenas de crianças e adolescentes das ruas. Em novembro de 1999, este projeto ganhou do governo federal o prêmio "Prefeito Criança".[5]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Alexandre descobriu o dom da música aos 6 anos, quando viu pela primeira vez uma roda de candomblé e ficou batucando em uma caixa de papelão.[3]
Em 1996, ele entrou para o Faces do Subúrbio, e era conhecido apenas por Garnizé. Antes disso, porém, ele foi baterista do grupo de thrash metal "The Ax".[5]
Em 2000, ele foi convidado por Paulo Caldas e Marcelo Luna para participar do documentário "O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas",[6] como protagonista e compositor da trilha sonora.[5]
De 2001 a 2004, Garnizé participou do Percuba, simpósio de percussão realizado em Havana, Cuba.[7]
Em 2004 foi convidado por Marcelo Yuka para integrar a banda F.U.R.T.O. (Frente Urbana de Trabalhos Organizados).[8]
Em 2012 fundou o bloco Tambores de Olokun, trazendo o tradicional Maracatu de Baque Virado de Pernambuco para o Rio de Janeiro, com uma nova cara.
Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]
- (2000) Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano (com DJ Dolores)
Discografia[editar | editar código-fonte]
Com o Faces do Subúrbio[editar | editar código-fonte]
- 1997 - "Faces do Subúrbio"
- 2000 - "Como É Triste de Olhar"
Com a banda F.U.R.T.O (Frente Urbana de Trabalhos Organizados)[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Eduarda Souza (ed.). «Rap do Pequeno Príncipe se perde na dispersão». Folha Online. Consultado em 25 de março de 2016
- ↑ Manuela dos Santos (ed.). «"TransmutAção" é o disco mais político de Alexandre Garnizé». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de março de 2016
- ↑ a b c folha.uol.com.br/ Faces do Subúrbio vai mostrar vida na periferia em Grammy Latino
- ↑ «Músico pernambucano Alexandre Garnizé foi seduzido pelas batidas de Fela Kuti». NE10. Consultado em 25 de março de 2016
- ↑ a b c terra.com.br/ Garnizé: O Batera/Educador do Faces do Subúrbio
- ↑ Heise, Tatiana Signorelli (2012). Remaking Brazil : Contested national identities in contemporary Brazilian cinema. Cardiff: University of Wales Press. OCLC 802932517
- ↑ uol.com.br/ Percuba 2001 batuca no ritmo do maracatu
- ↑ Gadelha, Wilfred (2018). Origem e consolidação do metal em Pernambuco. Recife: CEPE. OCLC 1237401154
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Alexandre Garnizé (em inglês)