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Alfredo Thomé de Britto

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Alfredo Thomé de Britto
Nascimento 21 de dezembro de 1863
Salvador
Morte 13 de maio de 1909 (45 anos)
Itaparica,
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação médico, professor e escritor

Alfredo Thomé de Britto, (Salvador, 21 de dezembro de 1863Itaparica, 13 de maio de 1909), foi um médico, professor e escritor, brasileiro, patrono da Cadeira 38 da Academia de Letras da Bahia e Cadeira 2 da Academia de Medicina da Bahia. .[1][2] [3][4]

Filho de Joanna Maria da Salvação Vianna e Domingos José de Britto e irmão de Luiza Fortunato de Britto. Casou-se com D. Júlia de Almeida Couto Britto, tendo como fruto desse matrimônio quatro filhos: Alfredo Couto Britto (1892-1942), médico e catedrático de Neurologia, Julieta, Álvaro e Armando.[4]

Foi também foi genro do conselheiro Almeida Couto, “republicano histórico, abolicionista e político de projeção nacional” , também médico e diretor da Faculdade de Medicina da Bahia e concunhado de Nina Rodrigues, este casado com D. Maria Amélia Couto Nina Rodrigues.[1][2][3]

Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia (Fameb), em 1880. Formando-se no ano de 1885, apresentou sua tese inaugural em 30 de setembro, denominada “Cremação e inumação perante a higiene”.[2][4]

Em 1888, por concurso, tornou-se Adjunto da 1ª cadeira de Clínica Médica.[1][2] Foi responsável também por escrever a Memória História relativa à Faculdade de Medicina da Bahia em 1901[2][4]

Foi diretor da Faculdade de Medicina da Bahia de 21 de agosto de 1901 a 4 de junho de 1908. Sua gestão firmou o primeiro convênio entre o Estado da Bahia e o Governo Republicano, precursor do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues.[4]

Ao lado da Faculdade de Medicina da Bahia que liga o Terreiro de Jesus ao Pelourinho uma placa em bronze com a seguinte afirmação “A Sociedade Acadêmica Alfredo Britto, com autorização official, avisa ao público que esta rua tem agora o nome de seu ínclito patrono”. É a Rua Alfredo Britto, em sua homenagem[2][4]

Faleceu em 13 de maio de 1909, aos 43 anos de idade e 24 anos de carreira médica, na ilha de Itaparica, na casa de saúde Dr. Augusto Villaça, onde se encontrava em tratamento de uma infecção paratífica, mediada e complicada por beribéri edematoso.[2][4]

Referências

  1. a b c JONATAN DE SOUZA TOMAZ. «RETRATOS DO NEGRO NO BRASIL: UMA LEITURA HISTORIOGRÁFICA EM NINA RODRIGUES» (PDF). UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC CURSO DE HISTÓRIA. Consultado em 29 de outubro de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 30 de outubro de 2021 
  2. a b c d e f g FAMEB-UFBA. «ALFREDO THOMÉ DE BRITTO: O MÉDICO, O PROFESSOR, O DIRETOR». Consultado em 29 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 30 de outubro de 2021 
  3. a b CORRÊA, Mariza. As ilusões da liberdade: a Escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. Bragança Paulista: Edusf, 1998, apud PAZ, Clilton Silva da. Um monumento ao negro: memórias apresentadas ao Primeiro Congresso Afro-brasileiro do Recife, 1934. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007, p. 223
  4. a b c d e f g Gomes et al (ed.), 2015, pp. 45-54.
  • GOMES, Phillipe Paulo A.M; et al. (2015). “Alfredo Thomé de Britto”. In: JACOBINA, Ronaldo R; MATUTINO, Adriana R.B; CORREIA, Fernanda R (Org.). Faculdade de Medicina da Bahia: Mais de 200 anos de pioneirismo. Salvador: EDUFBA. pp. 45–54 
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