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Almeida Século 21

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A Bíblia Sagrada Almeida Século 21 — ou simplesmente Almeida Século 21, abreviação AS21 — é uma tradução protestante da Bíblia Sagrada para a língua portuguesa. Foi publicada pela Editora Vida Nova em 2008 como nova edição ou revisão da antiga Almeida Revisada, de 1967, da Imprensa Bíblica Brasileira (divisão da JUERP). A Almeida Século 21 (AS21) é uma versão bíblica que se caracteriza por ser uma tradução literal em linguagem formal, porém com o diferencial de usar um vocabulário e gramática corrente atualmente no português brasileiro. [1]

A Almeida Século 21 (AS21) é uma nova edição ou revisão profunda da antiga Almeida Revisada, de 1967, da Imprensa Bíblica Brasileira (divisão da JUERP), a qual tinha um vocabulário e gramática que já não comunicava ao leitor brasileiro. Além disso, desde a publicação da edição de 1967, a crítica textual da Bíblia produziu novos avanços em termo de manuscritos refletidos em novas edições críticas acadêmicas.[1]

Bíblia Sagrada Almeida Século 21
Nome: Almeida Século 21
Abreviação: AS21
Publicação da Bíblia completa: 2008
Livros apócrifos: Não contém.
Base textual: AT: Bíblia Hebraica Stuttgartensia; NT: O Novo Testamento Grego da UBS 4ª edição / Nestle-Aland 27ª edição
Tipo de tradução: Equivalência formal e dinâmica
Editora: Editora Vida Nova
Afiliação religiosa: evangélica/protestante
Versão online: AS21
Gênesis 1:1-3
"No princípio, Deus criou os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia, e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. Disse Deus: Haja luz. E houve luz."
João 3:16
"Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Comissão de Tradução

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A versão Almeida Século 21 é o resultado do esforço conjunto de várias editoras evangélicas brasileiras: a Imprensa Bíblica Brasileira/JUERP, Edições Vida Nova, a Editora Hagnos e a Editora Atos.[2] O trabalho de tradução e revisão da Almeida Revisada, que resultou na AS21, durou seis anos.[2][1]

Fizeram parte da comissão de tradutores e revisores: Abraão de Almeida (revisão de estilo); Aldo Menezes (revisão de estilo); Daniel de Oliveira (assistente de revisão exegética); Edna Batista Guimarães (revisão de estilo); Estevan Kirschner (revisão exegética: NT); João Guimarães (revisão de estilo); Lucília Marques Pereira da Silva (revisão de estilo); Luiz Sayão (Coordenador Geral); Márcio Loureiro Redondo (revisão de estilo); Marisa Lopes (revisão de estilo); Pedro Moura (revisão geral); Robinson Malkomes (revisão de estilo final); Tiago de Lima (revisão de estilo); Valdemar Kroker (revisão exegética do AT); William Lane (revisão exegética do AT).[1][2]

Características da tradução

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A versão Almeida Século 21 procura preencher uma lacuna das versões tradicionais: a questão da exatidão exegética, clareza e fluência. Muitas traduções brasileiras têm como ponto forte a beleza de estilo e uma linguagem que reflete um profundo respeito ao sagrado. Contudo, o Brasil ainda carece de um número maior de versões que unam as características de exatidão exegética, clareza e fluência, que são de extrema importância para o entendimento da Bíblia.[1][2]

A tradução se caracteriza pela fidelidade e literalidade aos textos-base em hebraico e grego, porém com vocabulário e gramática simples. Mantém a tradicional formalidade da norma culta brasileira conservando os pronomes tu, vós etc.[1][2]

O uso de tais pronomes possibilita a apresentação de textos mais enxutos e ajuda a evitar ambiguidade.

Resumo das características:[1]

  • Frase na ordem direta em português (Sujeito, verbo etc.) em vez de seguir a ordem hebraica e grega;
  • Vocabulário corrente atualmente no Brasil sempre que não altera algum conceito teológico importante;
  • Textos mesoclíticos foram convertidos em proclíticos (Exemplos: Sl 30.1; Lc 15.18);
  • Conserva a solenidade de versões clássicas ao utilizar os pronomes pessoais de segunda pessoa, o tu e o vós, e o pretérito mais-que-perfeito;
  • Procura conservar traduções consagradas e decoradas de versículos-chave, como João 3.16;
  • Na maioria dos casos, tirou a preposição "a" dos objetos diretos onde a sua presença não é obrigatória (Exemplo: Mt 1.2-16);
  • Utiliza-se de notas de rodapé para explicar alguma palavra ou termo das línguas originais;
  • Possui uma breve e objetiva introdução a cada livro da Bíblia.

Brasileira

Referências

  1. a b c d e f g Bíblia Sagrada Almeida Século 21. São Paulo: Vida Nova, 2008, 1305 páginas. Veja o "Prefácio" e a "Apresentação"
  2. a b c d e Bíblia Almeida Século 21. Disponível em <https://www.abiblia.org/ver.php?id=1042>. Acessado em 9 de julho de 2020.
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