Anel Rodoviário (Belo Horizonte)
Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo | ||||||||||||||||
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Nome popular | Anel Rodoviário | |||||||||||||||
Identificador | BR-040, BR-262 e BR-381 | |||||||||||||||
Extensão | 27 km | |||||||||||||||
Trecho da | BR-040 , BR-262 e BR-381 | |||||||||||||||
Concessionária | DNIT | |||||||||||||||
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Anel Rodoviário (oficialmente, "Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo")[1] é uma via expressa da grande Belo Horizonte,[2], construída nos anos 50 para desafogar o crescente tráfego de carga que passava pelo Centro de Belo Horizonte. Atualmente recebe fluxo diário de 120 mil veículos[3] com aproximadamente 27km de extensão, se iniciando na união das rodovias BR-262 e BR-381, na altura dos bairros Goiânia e Nazaré, na porção Nordeste, e se terminando no encontro da BR-040 com a BR-356, no bairro Olhos d'Água (Região Oeste). O objetivo principal dessa via é permitir que veículos atravessem a capital sem passarem pelo Centro, da mesma forma que também permite que um habitante do sul chegue mais facilmente do oeste ao norte da cidade, e vice-versa.
O Anel cruza algumas das principais vias da cidade, pela ordem: Linha Verde / Cristiano Machado, Antônio Carlos, Catalão, Pedro II, Via Expressa e Avenida Amazonas. A BR-040 adentra a região metropolitana oriunda de Brasília via bairro Califórnia, a noroeste do centro de Belo Horizonte. O trecho que corresponde a justaposição da BR-262 e da BR-381 segue até a confluência com a BR-040 e com a Avenida Verador Cicero Idelfonso, próximo ao Alto dos Pinheiros. A partir dali a rodovia, correspondendo agora à confluência das 3 BRs, segue até o cruzemento com a Avenida Amazonas, ponto a partir do qual a BR-040 segue sozinha até o fim do Anel. Muitas pessoas chamam o anel somente de BR-262, sendo a referência visível até mesmo em endereços de fabricas próximo ao Olhos d'Água, mesmo em trecho já desvinculado da BR-381 e da BR-262 propriamente dita, que segue justaposta à BR-381 em direção ao bairro Cidade Industrial em Contagem, vindo essas a se desvencilharem somente em viaduto bem avante, já no limite ocidental da cidade de Betim.
O anel concentra 45,5% dos acidentes registrados pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) na região metropolitana em 2012,[4] e estes são frequentes principalmente no trecho de 5 Km entre os bairros Olhos d'Água e Betânia. Os riscos são aumentados por um alto número de ocupações desordenadas e irregulares próximas à pista, chegando a 3 mil famílias. Obras de reforma e ampliação do anel estão há muito planejadas, mas encontram-se essas frequentemente suspensas e/ou adiadas em virtude de denúncias de irregularidades no edital e de desvio de verbas junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão federal prioritariamente responsável pela via, além de impasses acerca da remoção das ocupações.[5][6]
Notas
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Lei Nº 11.806, de 13 de Novembro de 2008». Diario Official da União (JusBrasil). Consultado em 20 de março de 2013
- ↑ Anel Rodoviário trava obras em BH
- ↑ EM. Anel Rodoviário de BH só ficará pronto em cinco anos. Acesso em 13 mar 12.
- ↑ EM. Anel Rodoviário de Belo Horizonte registra nove acidentes por dia. Acesso em 13 mar 12.
- ↑ Invasões se alastram no Anel Rodoviário à espera de obras
- ↑ Famílias ocupam lote no Anel