Leucochloron incuriale

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Leucochloron incuriale do bolsão de estacionamento entre a BCCL e o GMU da UNICAMP, Campinas - SP, Brasil.
Leucochloron incuriale do bolsão de estacionamento entre a BCCL e o GMU da UNICAMP, Campinas - SP, Brasil.
Estado de conservação
Espécie não avaliada
Espécie não avaliada
Não avaliada
(IUCN 3.1) [7]
Classificação científica
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Spermatophytina
Classe: Magnoliopsida
Superordem: Rosanae
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae[8]
Subfamília: Mimosoideae
Gênero: Leucochloron
Espécie: Leucochloron incuriale
Nome binomial
L. incuriale[1][2][3][4][5][6]
(Vell.) Barneby & J.W.Grimes
Distribuição geográfica
Mapa com pontos amarelos representando a ocorrência confirmada de L. incuriale.
Mapa com pontos amarelos representando a ocorrência confirmada de L. incuriale.
Sinónimos
  • Feuilleea incurialis (Vell.) Kuntze
  • Mimosa incurialis Vell.
  • Pithecellobium incuriale (Vell.) Benth.
  • Pithecellobium martianum Benth.
  • Pithecolobium incuriale (Vell.) Benth.
  • Pithecolobium martianum Benth.

Leucochloron incuriale é uma árvore, da família Fabaceae, endêmica do Brasil.[7]

Morfologia[editar | editar código-fonte]

A L. incuriale atinge de três a dezoito metros de altura. Possui folhas com estípulas homomórficas, nectário peciolare circular, plano, inserido entre o par de pinas basal ou logo abaixo, tricoma da raque foliar ferrugíneo tomentoso, seis pares de pinas, 11 a 27 pares de folíolos; foliólulos lanceolados com tamanho de cinco a 1,5 por dois a cinco milímetros, glabros em ambas as superfícies, ápice apiculado, base assimétrica, truncada, venação broquidódroma; inflorescência em capítulos globosos isolados ou fasciculados, pedúnculos e raque tomentosos-ferrugíneos, bractéolas pubescentes, caducas; flores sésseis, pubescentes, com tamanho de quatro a seis milímetros, cálice campanulado, corola tubulosa e pubescente, tubo estaminal tão longo ou maior que a corola; fruto em folículo (tardiamente deiscente em ambas as suturas), oblongo, plano-comprimido, em geral falcado, raro reto, margem de reta a sinuosa, espessada, coriáceo, levemente reticulado; sementes elípticas a orbicularres, pelurograma ausente; ramos tomentosos; estípulas caducas.[7]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

A L. incuriale occorre em todos os Estados do Sudeste e no Estado do Paraná, nos biomas Cerrado e Mata Atlântica, nos tipos de vegetação Cerrado (lato sensu) e Floresta Estacional Semidecidual.[7]

Outras designações vernáculas[editar | editar código-fonte]

A espécie é ainda conhecida pelos nomes de:

  • Angicodo-campo
  • Chicopires
  • Cortiça
  • Corticeira
  • Corticeira-do-campo
  • Corticeiro
  • Ipê-tigre
  • Pão-de-cortiça
  • Sobreiro
  • Sucupira
  • Sucupira-do-campo

Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]

  • HOUAISS, Antônio; Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; Lisboa; Temas e Debates; 2005

Referências

  1. «Leucochloron incuriale (Vell.) Barneby & J.W.Grimes». The Plant List. Version 1.1. http://www.theplantlist.org/. 2013. Consultado em 13 de setembro de 2017 
  2. «Leucochloron incuriale (Vell.) Barneby & J.W. Grimes». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 13 de setembro de 2017 
  3. «Leucochloron incuriale (Vell.) Barneby & J.W.Grimes». Flora Regional - IPÊ. Consultado em 14 de setembro de 2017 
  4. Tamashiro, Jorge Yoshio (2012). Árvores do campus da Unicamp: nativas do Brasil. [S.l.]: Campinas , SP: Editora da Unicamp. ISBN 978-85-268-0995-6 
  5. Paulo Ernani Ramalho Carvalho (2008). Angico-Rajado (Leucochloron incuriale) (PDF). [S.l.: s.n.] ISSN 1517-5278 
  6. «Leucochloron incuriale (Vell.) Barneby & J.W. Grimes». https://www.gbif.org. Consultado em 14 de setembro de 2017 
  7. a b c d Morim, M.P. «Leucochloron incuriale (Vell.) Barneby & J.W.Grimes». Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 13 de setembro de 2017 
  8. «Fabaceae». Integrated Taxonomic Information System (ITIS) (http://www.itis.gov). Consultado em 13 de setembro de 2017