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Antônio Iasi Júnior

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Antônio Iasi Júnior
Nascimento 5 de março de 1920
São Paulo
Morte 22 de março de 2015
Cidadania Brasil
Aniversario do Padre Iasi SJ
Iasi no aniversário de 94 anos.

Antônio Iasi Junior, mais conhecido como Padre Iasi, nasceu em São Paulo no dia 5 de março de 1920, entrou na Companhia de Jesus em 1 de fevereiro de 1941, em Nova Friburgo (RJ),[1] foi ordenado como sacerdote em 3 de dezembro de 1954 e fez últimos votos em 12 de agosto de 1959. Viveu seus últimos dias na residência Irmão Luciano Brandão, Casa de Saúde e Oração, da Companhia de Jesus, localizada em Belo Horizonte. Faleceu no dia 22 de março de 2015.

Foi enviado para trabalhar na Prelazia de Diamantino, (MT), onde dirigiu-se à Estação Missionária de Barranco Vermelho, às margens do Rio Juruena, para trabalhar com os índios Rikbaktsa; posteriormente com os Paresi em Utiariti. Depois, juntamente com o Padre Adalberto Holanda Pereira, fez o primeiro contato com os índios Beiço-de-pau, no vale do Rio Arinos, o que possibilitou a transferências desses indígenas para o Xingu.

Foi coordenador e assessor de diversas instituições, como: "Setor Indígena da Prelazia de Diamantino"; "Secretariado Nacional de Ação Missionária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)", entre 1969 e 1970; Fundação Nacional do Índio (FUNAI) (1970); Curso de Formação Missionária na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (1971); Conselho Indigenista Missionário (a partir de 1972).

Em 1972, foi um dos criadores do CIMI.

Em 1973, foi um dos redatores do documento "Y-Juca-Pirama – o Índio, aquele que deve morrer", sobre a espoliação dos povos nativos, assinado por um grupo de bispos e missionários.[2]

No ano de 1980, foi preso durante o trabalho missionário realizado na Aracruz Celulose, no Estado do Espírito Santo. Após a sua libertação, retornou a Diamantino e, entre 1982 e 1985, transferiu-se para Nicarágua, onde atuou junto com povos nativos daquele país. Em 1986, retornou ao Mato Grosso.

Escreveu em muitos jornais e revistas, além de suas memórias referentes ao trabalho de contato com os Beiço-de-pau.[3][4][5][6]

Referências

  1. IASI JÚNIOR (Antônio) Arquivado em 1 de outubro de 2016, no Wayback Machine., acesso em 30 de setembro de 2016.
  2. "Y-Juca-Pirama - O índio: aquele que deve morrer", acesso em 29 de setembro de 2016.
  3. Padre Iasi, cofundador do Cimi: a missão cumprida de um guerreiro, acesso em 30 de setembro de 2016.
  4. Morreu Padre Iasi, cofundador do CIMI, acesso em 30 de setembro de 2016.
  5. Iasi - a missão cumprida de um guerreiro, acesso em 30 de setembro de 2016.
  6. Morre, aos 95 anos, padre Antônio Iasi, acesso em 30 de setembro de 2016.