Apeadeiro de Azaruja
Azaruja
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dístico de Azaruja, em 2022 | |||
Denominação: | Apeadeiro de Azaruja | ||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (sul)[1] | ||
Classificação: | A (apeadeiro)[2] | ||
Linha(s): | Linha de Évora (PK 135+972) | ||
Altitude: | 275 m (a.n.m) | ||
Coordenadas: | 38°42′10.3″N × 7°49′30.3″W (=+38.70286;−7.82508) | ||
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Município: | Évora | ||
Serviços: | sem serviços | ||
Endereço: | EM528, s/n PT-7005 Azaruja EVR | ||
Inauguração: | [quando?] | ||
Encerramento: | 1 de janeiro de 1990 (há 34 anos) |
O apeadeiro de Azaruja é uma interface encerrada da Linha de Évora, que servia a nominalmente localidade de Azaruja, no município de Évora, em Portugal.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]Esta infraestrutura situa-se na freguesia de São Bento do Mato, a poente da localidade nominal, junto a uma passagem de nível com a EM528, distante mais de quatro quilómetros do seu centro (Pelourinho), via EM528, EN18, e Rua João José Perdigão (=EM254-1).[3]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]Como apeadeiro numa linha de via única, esta interface tinha uma só plataforma, do lado nascente da via (lado direito do sentido ascendente, para Estremoz).[4]
História
[editar | editar código-fonte]Durante o planeamento da linha férrea além de Évora, na década de 1860, estava previsto que a via passasse entre Vale do Pereiro e Azaruja, sendo estas povoações servidas por duas estações, embora não se tenha ainda decidido onde iriam ficar localizadas.[5] Este apeadeiro fazia parte do lanço entre Évora e o Vale do Pereiro da Linha de Évora, que abriu à exploração em 5 de Setembro de 1871.[6] Em 1913, Azaruja surgia nos horários com categoria de estação.[7]
Em 1934, a comissão administrativa do Fundo Especial dos Caminhos-de-Ferro autorizou que se procedesse ao calcetamento da estrada de acesso ao cais.[8]
Até 1984 esta interface tinha ainda a classificação de estação,[9] tendo sido despromovida à de apeadeiro no ano seguinte.[4]
O troço entre Évora e Estremoz deixou de ter serviços de passageiros em 1 de Janeiro de 1990.[10] Os serviços de mercadorias continuaram até ao final da exploração, em 2009, e em 2011 este lanço foi oficialmente desclassificado.[11][2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ «Cálculo de distância pedonal (38,70295; −7,82499 → 38,70349; −7,77984)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 7 de setembro de 2024: 4440 m: desnível acumulado de +44−51 m
- ↑ a b (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ ABRAGÃO, Frederico de Quadros (1 de Agosto de 1959). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 72 (1719). p. 286-289. Consultado em 4 de Junho de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 4 de Junho de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Évora - Casa Branca, Evora, Villa Viçosa e vice-versa» (PDF). Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 100. Consultado em 5 de Junho de 2013 – via Biblioteca Digital de Portugal
- ↑ «Notícias Ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1111). 1 de Abril de 1934. p. 190. Consultado em 3 de Maio de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ Horário verão 1984 Caminhos de Ferro Portugueses: Lisboa, 1984: p.22
- ↑ «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 23 de Fevereiro de 2021 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares
- ↑ «Transporte Ferroviário - Relatório Anual de Segurança de 2011» (PDF). Lisboa: Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres. 14 de Setembro de 2012. p. 24. Consultado em 5 de Junho de 2013. Arquivado do original (PDF) em 19 de Abril de 2016