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Armando da Silva Ferreira

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Armando da Silva Ferreira
Armando da Silva Ferreira
Nascimento 25 de outubro de 1893
Lisboa
Nacionalidade Portugal portuguesa
Morte 3 de dezembro de 1968 (75 anos)
Ocupação Engenheiro, jornalista e escritor

Armando da Silva Ferreira (Lisboa, 25 de Novembro de 18933 de Dezembro de 1968) foi um engenheiro, jornalista e escritor português.

Nasceu na cidade de Lisboa, em 25 de Novembro de 1893.[1] Em 1918, completou a sua formatura em engenharia.[2]

Em 1918, foi nomeado como engenheiro do Ministério da Agricultura, e no ano seguinte foi convidado a ocupar o cargo de secretário da Anglo-Portuguese Telephone Company.[1]

Iniciou a sua carreira como jornalista em 1918, no periódico A Capital, onde foi pouco depois promovido a chefe de redacção.[1] Colaborou igualmente noutras publicações, incluindo o Comércio do Porto, ABC, Ilustração Portuguesa, Jornal da Europa , O Século Ilustrado, Gazeta dos Caminhos de Ferro,[2] e o semanário O Domingo Ilustrado[3] (1925-1927). Também foi um teatrólogo destacado, tendo escrito crítica teatral no Diário Popular, Notícias Ilustrado e no Jornal do Comércio.[2]

Deixou uma vasta obra literária, tendo escrito sobre vários temas, destacando-se principalmente como humorista.[2] Uma das suas principais obras foi a série Lisboa sem Camisa, baseada no livro Lisboa em Camisa, de Gervásio Lobato.[4] Fundou a Sociedade de Autores e Compositores Portugueses, e quando faleceu, era administrador da companhia Amélia Rey Colaço - Robles Monteiro.[1]

Morreu na tarde de 3 de Dezembro de 1968.[1] O funeral realizou-se no dia seguinte, desde a Igreja de São José dos Carpinteiros até ao Cemitério do Alto de São João.[2]

  • Nuvem que Passa
  • Às Três Pancadas (em colaboração com
  • Pirilampos (versos), 1911
  • Rosário (versos), 1912
  • Era uma vez (contos), 1915
  • À la minute… (contos), 1916
  • Guida (romance), 1916
  • Contos do Vigário, 1917
  • Do amor à loucura (novela), 1917
  • A menina dos olhos castanhos (novela), 1917
  • Os humildes (contos), 1917
  • Da vida que passa (contos), 1918
  • Contos maduros, 1918
  • Crónicas de Viagem, 1922
  • O meu crime (folhetins de A Capital), 1923
  • Tito e Tátá, no país da fantasia (literatura infantil), 1928
  • Branco e Negro (contos), 1929
  • Contos escuros, 1931
  • Nau Catrineta (literatura infantil), 1931
  • Contos alegres, 1932
  • A Casa do Diabo (policial), 1933
  • Lisboa sem Camisa, 1935, série de 3 livros:
    • O Casamento de Fifi Antunes
    • O Baile dos Bastinhos
    • O Galã de Alcãntara
  • Amor de Perdigão, 1938
  • A Família Piranga, 1939
  • As Aventuras de D. Martinho de Aguilar em Lisboa, 1939
  • A Barata Loira, 1941
  • Glória, 1941
  • Um livro de Graça, 1942
  • Sorte Grande, 1942
  • Os meus fantoches (contos), 1943
  • Coisas da Maria Rita, 1944
  • Remédio das Caldas (romance humorístico), 1944
  • Prefácio à organização da Antologia de Humoristas Portugueses, Falecidos até 1945
  • Caixinha de Rapé: Filosofia dos que riem, 1946
  • Fortuna: Novela de Costumes Populares Lisboetas Sujeita a Mote, 1947
  • Antologia de Humoristas Franceses, Italianos, Húngaros e Portugueses Contemporâneos, 1948.

Referências

  1. a b c d e «Os Nossos Mortos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 81 (1933). 16 de Janeiro de 1969. p. 191. Consultado em 19 de Outubro de 2012 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  2. a b c d e «Faleceu o eng.º Armando Ferreira». Diário de Lisboa. Ano 48 (16508). 3 de Dezembro de 1968. p. 17. Consultado em 16 de Fevereiro de 2018 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares 
  3. Rita Correia (10 de Novembro de 2007). «Ficha histórica: O Domingo Ilustrado (1925-1927)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 3 de outubro de 2014 
  4. BROCHADO, Alfredo (16 de Março de 1935). «Bibliografia» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1134). p. 131. Consultado em 16 de Fevereiro de 2018 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 


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