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Arquipélago de Los Roques: diferenças entre revisões

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* [http://www.posada-acuario.net/es/photogallery.htm Photogallery Los Roques] (em Espanhol)
* [http://WikiMapia.org/#lat=11.8569352&lon=-66.7508698&z=12&l-3&m=a&v=2 Image de satélite] [[WikiMapia]]
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* [http://www.inparques.gob.ve Instituto Nacional de Parques de Venezuela]
* [http://www.inparques.gob.ve Instituto Nacional de Parques de Venezuela]

Revisão das 08h06min de 14 de julho de 2010

Los Roques

O Arquipélago de Los Roques é um conjunto de ilhas e cayos nas Antilhas menores pertencentes a Venezuela que possui uma superfície estimada em 40,61 km² e que está aproximadamente a 176 km ao norte da cidade de Caracas e é uno dos principais atrativos turísticos do país, forma parte das Dependências Federais da Venezuela, é parque nacional e segundo estimativas no ano 2007 contava com 1.800 habitantes fixos (sendo a dependência federal mais povoada). Tem uma superfície aproximada de 221.120 hectares entre marítimos e terrestres, e é considerado o maior parque marinho da América Latina (ver Parque Nacional Arquipélago de Los Roques).

Historia

Crê-se que o Arquipélago aparece na Cartografia dos colonizadores Espanhóis a partir de 1529, sendo reclamadas oficialmente por estes a partir de 1589 como parte da Província de Venezuela.

No século XVIII se estabelece nas ilhas a Sociedade Mercantil Real Companhia Guipuzcoana e se lhe deu nome as primeiras ilhas do Arquipélago (Gran Roque, Carenero, Cayo Sal) nessa época começaram a chegar pescadores temporais e no século XIX se começa com a exploração das salinas e o guano.

Em 1871 o presidente Antonio Guzmán Blanco integra as ilhas ao chamado arquipélago Colón, divisão administrativa criada para agrupar parte dos territórios caribenhos venezuelanos.

Arredor do ano 1886 se tem referencia da chegada de habitantes que vinham das proximidades Antilhas Holandesas, Aruba, Curaçao, que deixaram como legado alguns dos nomes exóticos dados para algumas ilhas ou cayos (por exemplo Francisky, Madrisky, krasky, Selesky).

A inicio do século XX uma epidemia de peste bubônica em La Guaira fez que o governo venezuelano autorizara a utilização da ilha de Gran Roque como lugar de quarentena.

A partir do ano 1910 começa a consolidar-se o povoado do Gran Roque com famílias provenientes da Isla de Margarita, principalmente pescadores.

Em 20 de julho de 1938 as ilhas são integradas as Dependencias Federais da Venezuela, e é apenas a partir do 8 de agosto de 1972 quando o arquipélago é declarado parque nacional.

Para dar-lhe um maior dinamismo para sua administração e fomentar o desenvolvimento sustentável das ilhas em 2 de novembro de 1990 segundo o decreto presidencial 1214, se crê a figura da Autoridade Única de Área de Los Roques, que seguiria como parte das Dependências Federais, mas com um status administrativo especial.

Geografia

Ficheiro:Madriski los roques venezuela.jpg
Praia de Cayo Madrisqui.
O turismo tem uma grande importância em Los Roques.
Ficheiro:Franciski los roques venezuela.jpg
Vista dos Cayo de Francisquí
Ficheiro:Sebastopol cayo grande.jpg
Vista de Sebastopol (Cayo Grande), Los Roques.
Ficheiro:Cayo de Agua los roques venezuela.jpg
Cayo de Agua.
Ficheiro:Aves en los Roques, Venezuela.jpg
Aves em Los Roques.
Ficheiro:Franciski los roques 2 venezuela.jpg
Vegetação nos Cayos de Francisquí em Los Roques.
Vista aérea do povo do Gran Roque
Imagem Satélite de Los Roques (NASA), no Centro da enseada acidente geográfico costeiro rodeado pelas ilhas do arquipélago.

Los Roques possui uma estrutura de atol, pouco freqüente no Caribe, mas típica do Oceano Pacífico, com duas barreiras externas formadas por comunidades coralinas, as quais protegem ao arquipélago das correntes fortes; também, uma laguna interna de águas rasas e fundos arenosos. Este parque está constituído por 40,61 km² de superfície, 1500 km² de arrecifes coralinos, 42 cayos de origem coralina que rodeiam uma laguna central de 400 km² e águas pouco profundas, 2 barreiras arrecifes (Leste de 24 km e Sul de 32 km) e 300 bancos de areia, as ilhas e cayos vão desde uma considerável superfície, como Cayo Grande de 15,1 km² de extensão, até a Gran Roque que apesar de ser o mais povoado só tem 1,7 km²(170 hectares) de extensão.

Ilhas integrantes

Os limites oficiais formam um retângulo que em sua parte central possui um acidente geográfico costeiro chamado enseada ou Baixa dos Corais, entre as ilhas e cayos mais importantes temos:

  • Grupo de Ilhas e Cayos ao norte da Enseada:
  • Grupo de Ilhas e Cayos ao leste da Enseada:
    • Cayo Cuchillo
    • Cayo La Maceta
    • Bubies (Arriba, Medio y Bajo)
    • Cayo Los Castillos
    • Cayo Ciempiés
    • Isla de Muerto
    • Buchuiyaco
  • Grupo de Ilhas e Cayos ao oeste da Enseada:
  • Grupo de Ilhas e Cayos ao Sul da Enseada:
  • Outros:

Ratas, Francia, Sargo, La Tiñosa, Pepino de Mar, Envenenado, Mosquito, Carbón, Carbonero, Guarura, Boca Grande, Zancudo, Garrapatero, Chipí-Chipí.

Clima

O clima é quente e seco, com temperatura anual pró-medio de 27,3 °C,[1] em Julho e Agosto, chega a um máximo de 34º, e entre Setembro e Janeiro se apresentam chuvas ocasionais, com uma umidade relativa 83% anual. As Precipitações são 256,6 mm/año;[1] mínima 6,6 mm (abril) e máxima 52,2 mm (novembro).[1]

Fauna

Devido as condições ambientais extremas e a carência de água doce, os animais terrestres não são abundantes. A lista se limita a algumas espécies de iguanas e lagartixas, aranhas e insetos. O murciélago pescador (Noctilio leporinus) é o único mamífero terrestre autóctone.

É na água onde a imensa riqueza se volta evidente: 280 espécies de peixes, 200 espécies de crustáceos, 140 espécies de moluscos, 61 espécies de corais, 60 espécies de esponjas e 45 espécies de erizos e estrellas de mar. Abundam os delfines, ballenas, jamantas e tartarugas.

Os animais mais representativos são a tartaruga verde (Chelonia mydas), o botuto o caracol reina rosado (Strombus gigas), a lagosta espinhosa (Panulirus argus), peixes típicos dos arrecifes de coral e 92 espécies de aves. Los Roques é o ponto de encontro de umas 50 espécies de aves migratórias de América do Norte. Entre as aves mais freqüentes está o pelicano pardo (Pelecanus occidentalis), dos espécies de pássaro bobo, o de patas coloridas (Sula sula) é o pesqueiro café (Sula leucogaster) e a gaviota guanaguanare (Larus atricilla). Também há algumas colônias de flamingos (Phoenicopterus ruber).

No arquipélago aninham regularmente quatro tipos de tartarugas que estão na lista de espécies ameaçadas a nível mundial: tartaruga cabeçuda ou caguama (Caretta caretta), tartaruga verde ou branca (Chelonia mydas), Tartaruga-de-couro ou cordão (Dermochelys coriacea) e tartaruga carei (Eretmochelys imbricata).

Flora

Várias espécies de mangue (Rhizophora mangle, Avicennia germinans, Laguncularia racemosa e Conocarpus erectus), extensas pradarias de fanerógamas marinhas (Thalassia testudinum), espécies halófitas como erva de vidro, verdolaga vermelha ou campanella de praia (Sesuvium portulacastrum), cactos como a tuna guasábara (Opuntia caribea) e ou papo ou melão (Melocactus caesius).

Vila de Gran Roque

A vila de Gran Roque é a principal localidade do arquipélago, se trata de um pequeno povoado que consta de ruas de areia (as principais são a Rua Maráo, Rua Tortuga, Rua Cojinúa e Rua Chucho) é a sede a autoridade única, além disso, um posto de Inparques, um comissariado, um posto da Guarda Nacional de Venezuela, um pequeno estádio, escola primária e uma igreja católica, um Comando de Guarda-costa da Armada da Venezuela, a Superintendência do Instituto Nacional de Parques, e outros organismos públicos.

O aeroporto está localizado a borda do mar, a escassos metros da praia, está separado da vila por uma Laguna localizada ao leste e norte do povoado.

Turismo

As Atividades turísticas tem tido um auge durante os últimos anos, estimuladas por suas Praias de areias brancas, navegação recreacional em diversos tipos de embarcações como caiaque, veleiro, bote de remo e catamarã (em todo o parque se impõe um limite de 80 pés de eslora); windsurf, mergulho ou submarinismo sem tanques, pesca desportiva com caña, observação de aves e excursões a pé. InParques, o organismo estatal encarregado do cuidado e manejo dos parque nacionais de Venezuela, tem designados vários lugares para acampar.

Outros atrativos turísticos são a festividade da Virgem do Vale, anualmente na segunda semana de setembro, e o Festival da Lagosta em novembro, quando começa a temporada de pesca.

Demografia

A população de Los Roques se concentra basicamente na ilha de Gran Roque e em menor medida em seus cayos adjacentes, para 1941, se estimo em umas 484 pessoas, para 1950 alcançou as 559, e em 1987 663 habitantes fixos. Segundo o censo venezuelano de 2001 se contabilizaram 1.209 habitantes, para 2008 se estima que o número de seus habitantes ronda os 1.800.

Seu crescimento se vê limitado devido às restrições que implicou a declaratória como parque nacional nos anos 70.

A maioria da população é de origem margaritenho que chegaram as ilhas principalmente para dedicar-se a pesca desde princípios do século XX além da presença de pequenos grupos de estrangeiros (sobre todo italianos).

Transporte

Ficheiro:Airport Aeropuerto Los Roques.jpg
Vista da Pista do Aeroporto de Los Roques.

Pode-se chegar as ilhas desde terra firme venezuelana, basicamente usando 2 meios: por via aérea com vôos operados por (Aerotuy, Transaven, Avior, entre outras) que saem desde Maiquetía, Porlamar e Valencia (e de outros aeroportos venezuelanos usando aviões) que aterrissam no único aeródromo disponível (Aeroporto de Los Roques) e por via marítima, em um cruzeiro que passa pelas ilhas saindo de La Guaira (Ola Cruises), em ambas casos se tem que chegar primeiro a Gran Roque e de ali tomar botes as outras ilhas e cayos.

Referências

  1. a b c Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome repetida_1

Ligações externas

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