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Baltasar Fernandes: diferenças entre revisões

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A atitude aparentemente positiva de Baltasar Fernandez em relação à Igreja Católica certamente é devido ele precisar mascarar sua origem judaica. Segundo a historiadora Anita Novinsky, Baltasar Fernandez, assim como muitos outros bandeirantes, era judeu <ref>{{Link|1=pt|2=http://www.ihggs.org.br/index.php?option=content&task=view&id=170&Itemid=119|3=Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba: Abraomas Kann por Karin Hächel}}</ref>, um "[[cristão-novo|cristão-novo]]" . Uma história que merece ser destacada em relação ao caso é que Baltasar Fernandes matou com um tiro na cabeça o padre Diogo de Alfaro, enviado pela Inquisição para investigar os "hereges" paulistas <ref>{{Link|1=pt|2=http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u99146.shtml|3=Folha Online: Bandeirantes tinham origem judaica}}</ref>.
A atitude aparentemente positiva de Baltasar Fernandez em relação à Igreja Católica certamente é devido ele precisar mascarar sua origem judaica. Segundo a historiadora Anita Novinsky, Baltasar Fernandez, assim como muitos outros bandeirantes, era judeu <ref>{{Link|1=pt|2=http://www.ihggs.org.br/index.php?option=content&task=view&id=170&Itemid=119|3=Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba: Abraomas Kann por Karin Hächel}}</ref>, um "[[cristão-novo|cristão-novo]]" . Uma história que merece ser destacada em relação ao caso é que Baltasar Fernandes matou com um tiro na cabeça o padre Diogo de Alfaro, enviado pela Inquisição para investigar os "hereges" paulistas <ref>{{Link|1=pt|2=http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u99146.shtml|3=Folha Online: Bandeirantes tinham origem judaica}}</ref>.


Em 1661, Baltazar Fernandes foi para [[São Paulo]] falar com o [[governador geral]] Côrrea de Sá e Benevides. Baltazar queria que [[Sorocaba]] deixasse de ser um povoado e virasse uma vila (denominação dada as cidades naquela época). O governador atendeu a seu pedido e, no dia 3 de março de 1661, Sorocaba foi elevada à categoria de Vila. Tornou-se então, a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. De imediato, [[Sorocaba]] ganhou sua Câmara Municipal. Nesse mesmo dia, foram nomeados os principais componentes da Câmara: juízes Baltazar Fernandes e André de Zunega, vereadores Cláudio Furquim e Paschoal Leite Paes e procurador Domingos Garcia, acompanhado do escrivão Francisco Sanches.<ref>http://www.sorocaba.com.br/enciclopediasorocabana/index.php?local=titulos&tipo=verbetes&ler=1092560381 - João Alberto Rampim de Oliveira - Baltazar Fernandes e a cidade de Sorocaba</ref>
Em 1661, Baltazar Fernandes foi para [[São Paulo]] falar com o [[governador geral]] Côrrea de Sá e Benevides. Baltazar queria que [[Sorocaba]] deixasse de ser um povoado e virasse uma vila (denominação dada as cidades naquela época). O governador atendeu a seu pedido e, no dia 3 de março de 1661, Sorocaba foi elevada à categoria de Vila. Tornou-se então, a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. De imediato, [[Sorocaba]] ganhou sua Câmara Municipal. Nesse mesmo dia, foram nomeados os principais componentes da Câmara: juízes Baltazar Fernandes e André de Zunega, vereadores Cláudio Furquim e Paschoal Leite Paes e procurador Domingos Garcia, acompanhado do escrivão Francisco Sanches. Vai, romarino é seleção!!!!
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Revisão das 23h42min de 11 de junho de 2013

O capitão Baltasar Fernandes foi fundador e dos primeiros povoadores de Sorocaba assim como seu filho, Manuel Fernandes de Abreu, o Caiacanga, seus genros castelhanos André de Zúnega e Bartolomeu de Zúnega e Contreras, mais D. Diogo do Rego e Mendonça, D. Gabriel Ponce de León, e centenas de bugres cativos, como se dizia então dos índios aprisionados. Era irmão do fundador de Itu, Domingos Fernandes, e do fundador de Parnaíba, André Fernandes.

Ele nasceu em São Paulo e cresceu em Santana do Parnaíba. Era um notável bandeirante, que passava muitas vezes pelos campos de Sorocaba em suas viagens ao sertão. Buscava índios no Rio Grande do Sul e no Paraguai para trabalhar nas lavouras. Casou com Maria de Zunega, do Paraguai, filha de Bartolomeu de Torales e depois de enviuvar casou com Isabel de Proença, filha de João de Abreu. Naquele tempo chamavam os paraguaios de castelhanos. Quatro genros de Baltazar Fernandes eram castelhanos. Foi com estes que ele veio fundar a cidade de Sorocaba no ano de 1654.

Baltasar foi alferes na bandeira chefiada por seu irmão André Fernandes em 1613 até o sertão do rio Paraupava; participou depois da bandeira de Francisco Bueno, servindo na divisão chefiada por seu irmão. Teve ainda terras no atual Rio Grande do Sul, de 1637 a 1639, onde desse modo se dizia possuir mais de quatrocentos índios a seu serviço.

Por volta de 1654, Baltasar Fernandez edificiou casa à beira do rio Sorocaba e na colina a capela de Nossa Senhora da Ponte - local onde hoje é a Catedral Metropolitana de Sorocaba, na Praça Coronel Fernando Prestes, doada em 1660 com terras, plantações e escravatura indígena, aos beneditinos. Posteriormente houve a fundação do Mosteiro de São Bento.

A atitude aparentemente positiva de Baltasar Fernandez em relação à Igreja Católica certamente é devido ele precisar mascarar sua origem judaica. Segundo a historiadora Anita Novinsky, Baltasar Fernandez, assim como muitos outros bandeirantes, era judeu [1], um "cristão-novo" . Uma história que merece ser destacada em relação ao caso é que Baltasar Fernandes matou com um tiro na cabeça o padre Diogo de Alfaro, enviado pela Inquisição para investigar os "hereges" paulistas [2].

Em 1661, Baltazar Fernandes foi para São Paulo falar com o governador geral Côrrea de Sá e Benevides. Baltazar queria que Sorocaba deixasse de ser um povoado e virasse uma vila (denominação dada as cidades naquela época). O governador atendeu a seu pedido e, no dia 3 de março de 1661, Sorocaba foi elevada à categoria de Vila. Tornou-se então, a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. De imediato, Sorocaba ganhou sua Câmara Municipal. Nesse mesmo dia, foram nomeados os principais componentes da Câmara: juízes Baltazar Fernandes e André de Zunega, vereadores Cláudio Furquim e Paschoal Leite Paes e procurador Domingos Garcia, acompanhado do escrivão Francisco Sanches. Vai, romarino é seleção!!!! [3]

Referências

  • Silva Leme no Vol. VII Pág. 227 e 228 Cap. 2.º (Tit. Fernandes Povoadores) de sua Genealogia Paulistana.

Ver também